dezenove

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- Eu ainda não acredito que vocês namoram há treze anos e nunca treparam. - Balancei a cabeça, entrando no supermercado com Luke ao meu lado.  - Vocês ficam em casa fazendo o quê?

- Não moramos juntos. - Luke deu de ombros. - É tudo falso, Mike.

- Mas os pais de vocês não estranham não? O fato de vocês não morarem juntos?

- Acham que estamos esperando o casamento. - Senti a mão de Luke pegar na minha, e eu tive que morder o interior de minha bochecha para não sorrir enquanto eu o guiava para o corredor que eu queria. - E consegui convencê-los de que essa não é a melhor hora para casarmos.

- Mal sabem eles... - Eu murmurei e pude ouvir Luke rindo atrás de mim.

Parei em frente a uma estante, pegando o leite condensado e jogando na cestinha e depois ficando na ponta dos pés para pegar o chantilly na última estante. Luke riu, se inclinando sobre mim e pegando o chantilly. Seu corpo deslizou contra o meu, e eu estava sentindo minha pele em chamas pois eu não podia me virar e beijá-lo ali. Isso não impediu Luke de apoiar sua cabeça em meu ombro e beijar meu pescoço, sua mão que não segurava a minha sendo colocada na parte de baixo da minha barriga, extremamente perto do meu pau que já latejava com cada movimento que Luke fazia.

- O que vamos fazer com toda essa comida? - Luke perguntou contra minha pele, e eu soltei um gemido baixo ao encostar minha nuca em seu ombro.

- Uma degustação. - Respondi, usando todas as minhas forças para descolar nossos corpos e andar até o caixa.

-

- Uma venda, uma gravata, um pote de leite condensado, chantilly, e cerejas. - Luke riu ao ver as coisas que eu tinha colocado na mesa de centro em sua sala de estar.

Eu nunca tinha ido ao apartamento de Luke, mas naquele momento a última coisa que eu conseguia pensar era em seus móveis que não combinavam e a bagunça em sua cozinha. Eu assenti com a cabeça, puxando sua camisa sobre sua cabeça e dando-o um selinho rápido. Ele fechou os olhos e sorriu ao sentir minhas mãos descendo seu peito até chegar ao botão de sua calça. Quando eu comecei a puxá-las para baixo, Luke olhou para mim com olhos arregalados.

- O que está fazendo? - Ele perguntou rapidamente.

- Uma degustação. - Dei de ombros. - Coloque essa venda e relaxe.

Luke hesitou, mas depois de alguns segundos pegou a venda que estava em minha mão e amarrou-a atrás da cabeça. Perguntei se ele conseguia ver alguma coisa e ele falou que não. Eu sabia que era verdade porque ele teria reagido ao me ver tirar minhas roupas também, incluindo minha cueca. Peguei a gravata que estava na mesa e pedi para Luke se virar de lado. Quando ele fez, amarrei suas mãos atrás das costas e senti que Luke estava ficando nervoso. Mas ele gostaria disso, eu tinha certeza.

- Está pronto? - Perguntei e Luke assentiu. Olhei para seu colo e vi que já estava meio duro.

Peguei uma cereja, pedindo para Luke botar a língua para fora. Ele lambeu a cereja e sorriu, pegando-a entre os dentes e comendo-a. Assim que ele engoliu a fruta, coloquei um pouco de chantilly no dedo e pedi que ele abrisse a boca de novo. Quando ele sentiu que eu tinha colocado meu dedo em sua boca, ele gemeu, chupando o chantilly e deixando que sua língua circulasse meu dedo algumas vezes. Agora ele realmente estava duro, e eu também.

Naughty | MukeOnde histórias criam vida. Descubra agora