Segredo Mortal

10-Susto, parte 1

Todos os dias eu acordo com um desânimo, não sentia vontade de sair do quarto. Mas hoje eu fui meia que obrigada, eu tinha consulta hoje.
Como minha mãe vive trabalhando eu fui sozinha, na hora de seus almoço ela iria me buscar.

Point of view Roberto 02h55pm
O comportamento de Taylor estava ótimo. Fico feliz pela sua melhora, por ter a reencontrado, e por ter te ajudado quando precisou.
Eu queria levá-la para casa, mas ela não deixou. 
Eu estava olhando a mesma pela janela do meu consultório. Me destraio por algunssegundos,  quando percebo Taylor não estava mais lá.
...

Point of view Taylor

Eu estava na frente do consultório esperando minha mãe vim me buscar.  De repente um carro cinza parou em minha frente, fiquei um pouco assustada, mas meu espanto aumentou quando vi quem era que estava dentro daquele carro.

- Ricardo - digo quase gritando.
-Não esperava me ver tão cedo não é?
- O que você esta fazendo aqui?
-Entre no carro que eu te explico tudo
-Eu vou entrar em carro nenhum

Ricardo me fez ameaças então entrei naquele carro

-O que eu te fiz?- digo
-Várias coisas
-Aonde você está me levando?
-Quem saber morre

Point of view Roberto

Imaginei que Taylor já teria ido embora, mas eu senti alvo estranho.

-Oi, sabe me dizer se a minha filha já foi para casa?
-Ela estava aqui na frente conversando com um homem em um carro prata
-Como era esse homem?
Ela entrou no carro?
-Não vi como ele era, mas gravei o número da placa. E  ela entrou no carro sim.
-Qual era o número?
-Lu666
"O próprio satanás" - penso.
Eu sai correndo da recepção,
E eu entrei no meu carro e fui atrás do Ricardo. Não foi difícil achar o carro.

Point of view Taylor

-Para o carro - digo
-Seu pai esta nos seguindo
-Para!
-Não!

E dava pra escultar meu pai dizer pra parar o carro.
Tentei ligar para minha mãe,  mas foi inútil.

-Vocês vão bater - digo
-Suicídio coletivo
-Você para o carro agora ou eu mesmo vou abrir  porta e vou cair fora.
- Mesmo com ho Carro em movimento ?
-Se você não parar, sim
-Você não tem coragem

Após ele dizer isso eu abri a porta e pulei. Sai rolando ladeira baixo. Até bater minha cabeça em alguma coisa pontiaguda e não ver mais nada.

[...]

Minha cabeça dói, meu corpo todo dói...

-Taylor... - diz alguém abrindo a porta. Era minha mãe.
-Onde está meu pai? - digo tentando me levantar.
-O carro bateu... Ele está internado.
-Deixe-me vê-lo
-Não. Você se machucou grave.

Passo a mão sobre meu corpo, estava cheio de curativos, minha cabeça estava enfaixada.

-Seu pai logo irá vim te ver - diz minha mãe com um sorriso.
-E o Ricardo?
-Fugiu.
-Poderei receber alta hoje?
-Não.
-Mas...
-Sem mas.

Fico olhando para o teto pensando em meu pai... Tudo isso é minha culpa. Podem dizer que não, mas eu sei que é.

Dia seguinte

Acordo com alguém fazendo carinho em meu rosto.

-Tive tanto medo de perdê-la novamente, Taylor

Reconheço a voz, era de meu pai.
Seguro sua mão, e faço carinho na mesma.
Ele me abraça e começa a molhar minha camisola com suas lágrimas.

Ele se levanta e diz:

-Vamos para casa.