Capítulo 22 - O pequeno falcão desce as rochosas

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-- Sophia...

-- Não. Ela não sabe de nada. Foi só uma expressão que utilizou.

Meu Deus! Meu coração estava na boca. Sabe aquelas crianças que são pegas roubando um biscoito? Era assim que eu me sentia.

-- Sophia, acho melhor...

-- Shhhii. Nem de brincadeira fale isso. Não estamos demonstrando nada e estamos começando a resolver nossa vida. Não vou me intimidar com as ações de Melissa, até por que, nem desconfianças ela deve ter. Não tem por que. Não quero ficar longe de você agora.

Enquanto falava, ela foi até a porta e passou a trava.

-- Vem. Vamos tomar banho, vamos almoçar e depois assistiremos a um filme.

A ação de Sophia me tirou da catatonia e fui logo rebocada para o banheiro. Ela foi tirando sua saída de praia e seu biquíni. Fiquei catatônica novamente, mas por outro motivo. Estava embevecida ao vê-la se despir. Quem diria que assistir uma mulher tirando a roupa me deixaria tão extasiada? Aliás, andava me perguntando isto com frequência, pois ainda me espantava muito com minhas reações em relação a ela.

Ela voltou-se para mim auxiliando retirar minhas roupas. Sua face demonstrava o quanto ela estava disposta a tira-las. Amei. Deixei-a abrir os botões do meu camisão e escorrega-lo pelos ombros. As suas expressões, sua respiração, seu olhar eram de excitação. Todos os gestos eram lentos, tentando desvendar meu corpo e mostravam nítido prazer. Minha respiração começou a acelerar e pequenos ofegos brotavam, descontrolados, do meu e do seu peito. Ela contemplou meu corpo, antes de iniciar a retirada de meu biquíni.

-- Por Deus, Cléo! Você é maravilhosa!

Seus olhos brilhavam e seu rosto estava transformado em uma mistura de tesão e admiração. Não dá para descrever o tamanho do prazer que me dava ao vê-la entregue desta forma! Era irracional o que eu sentia.

-- Tira! – sussurrei.

Ela me abraçou dando beijos sensuais, daqueles que você sente os lábios e a respiração ao mesmo tempo, e me abraçando, desamarrava meu biquíni pelas costas. Abracei-a para facilitar a sua investida e minhas pernas já entremeavam as dela, deixando nossos sexos em um contato íntimo e caloroso. Ela estava toda nua e eu, ainda faltava uma peça muito indesejada.

-- Tira! Tira agora! – ela falou, enquanto terminava de puxar as alças da parte superior do biquíni.

-- Você me deixa louca, Sophia! Não consigo ter qualquer reação coerente...

Puxava-a para colar seu centro de prazer ao meu. Afastei afoita, para retirar rápido a parte de baixo de meu biquíni e abaixei. Ela fazia carinho nas minhas costas e quando elevei meus olhos, tive a linda visão de seu ventre a minha frente. Espantei-me novamente, pois nem pensei muito ao segurar suas coxas e trazê-las para mim. Beijei seu ventre e desci em beijos aguados pelas as suas coxas e seu núcleo.

-- Uhmmm! Cléo... Cléo...

Sua voz, embargada de emoção, me fez delirar e me encorajou a passear minha língua pelo paraíso de seu sexo. O bulbo rijo fez-me desejar mais e mais leva-la ao êxtase. Minhas pernas tremiam pelo frenesi que percorria meu corpo só de escutá-la gemer e ronronar deliciosamente. Sentei em uma banqueta que havia ao lado da pia e puxei-a para encaixa-la totalmente moldada a meus lábios. Suas pernas também tremiam e sustentei-a com meus braços em volta de suas coxas. Em nenhum momento, deixei de agir em seu núcleo e sentia que, em pouco tempo, ela viria à borda, me saciando com seu prazer. Eu derramava também o meu, ao senti-la reagir tão descontrolada, empurrando seu sexo de encontro aos meus lábios com força.

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