Cap 10

11.7K 909 752
                                    

- Para qual casa vamos?

- A minha é claro.

- Por que?

- Você não quer ir? - Levantou uma das sobrancelhas e sorriu de lado, não é possível dizer não para aquele sorriso. Eu não sabia o que esperar, por que de repente ele quer me levar para a casa dele? Ele não é hetero? Até agora ele me provou ao contrário.

- Eu... Quero ma-

Fui cortado com ele segurando minhas mãos e me puxando forte e guiando até seu carro.

Ele parecia agitado, nervoso, não sabia direito o que estava fazendo, nem dar partida no carro ele estava conseguindo. Coloquei a mão em seus ombros e ele pareceu se arrepiar por inteiro.

- Está tudo bem?

- Sim... Sim.. - Enfim conseguiu fazer o carro sair do lugar.

O caminho foi em silêncio, apenas trocando olhares e sorrisos o tempo inteiro. Chegando em frente a casa, ele saiu rapidamente do carro e eu também, sua casa era simples mas bem bonita por fora. Ele segurou minha mão e me guiou até a porta da casa, sorriu e abriu me dando a visão da sala, bem organizada por sinal, não conseguir ver detalhes porque ele me puxou diretamente para um corredor um pouco escuro.

- O que você vai fazer? - Pergunto e ele para em frente a uma porta e sorri.

- A coisa que você disse que iria fazer e não fez. - Fui surpreendido por seus lábios nos meus com um beijo desesperado.

A porta a trás de nós se destroncou e ele empurrou-me para dentro, em nenhum momento desgrudamos nossos lábios, suas mãos passeavam por meu corpo enquanto eu afundava minhas mãos em seus cachos. Seus dentes puxam meu lábio inferior e sorriu, ele levanta minha camisa devagar e eu poderia pedir para parar mas meu corpo não obedecia me fazendo reagir a cada toque do moreno em minha frente.

Seus dentes puxaram a pele do meu pescoço me fazendo arrepiar, minha blusa poderia estar em qualquer canto daquele quarto agora, mas eu não me importo em saber por onde ela anda só me importo em nos livrarmos dessas roupas o mais rápido possível.

Senti os colchões macios da cama em minhas costa e o seu peso por cima de mim, avançou em meus lábios novamente e seus dedos brincavam com os botões da minha calça tentando abri-la desesperadamente. As posições foram invertidas e agora eu estava por cima, beijando cada canto possível de seu peitoral deixando marcas proposital pelo caminho até sua calça, já com os botões abertos prontos para tira-las, devagar fui puxando-as até estarem totalmente fora de seu corpo. Sua cueca estava pingando e sua ereção visivelmente dura, não podia imaginar que ele era assim. Sua imagem em minha frente, por um momento pareceu tão submisso com seus olhos fechados e os cabelos grudado na testa por conta do suor. Depositei um beijo em sua ereção por cima da cueca e pude ouvir um gemido baixo e arrastado, seus olhos fechavam ainda mais e suas mãos agarram nos lençóis. É a visão mais linda que eu poderia ter hoje.

Suas mãos agarram meus cabelos e me puxaram para um beijo necessitado. Nossos corpos ainda mais grudados e minha calça roçando em sua cueca.

- Tire isso logo. - Sua voz rouca e baixa sussurrou em meus ouvidos distribuindo um choque pelo meu corpo inteiro. Retirei minhas calças ficando apenas de cueca também. Massageei seu pênis e o escutei soltar um gemido baixo, devagar eu retirei sua cueca deixando seu membro a mostra, ele se contorcia na cama e eu não vou mentir, estava amando ver aquilo.

Levei minha língua até a extensão do seu pênis e passei ela por todo ele, Felipe agarrava os lençóis e virava a cabeça de um lado para o outro, mordendo os lábios e fechando os olhos tentando conter o prazer. Segurei seu membro para poder ter ajuda ao fazer o resto, o coloquei em minha boca sentindo o seu gosto, coloquei até onde eu consegui e com ajuda de minhas mãos masturbei o que eu não conseguia.

- Oh Deus! - O escuto falar e suas mãos voam ao meu cabelo, forçando-me contra seu pênis, ele deixava os gemido sairem altos, as vezes eu me engasgava mas ele parecia gostar daquilo. - Chega de preliminares. - Ele me puxa e me beija, sentindo o seu próprio gosto que ainda tinha em minha boca, inverteu as posições e retirou minha cueca rapidamente.

Ele passou as mãos pelo criado-mundo e achou camisinha, pegando uma e jogando em meu peito, abre a gaveta e acha lubrificante. Sua respiração estava descompensada e parecia um pouco nervoso ao abrir a camisinha. No meu pouco momento de lucidez, perguntaria se ele estava bem ou se tinha certeza de que queria tudo isso mas esse momento passou bem rápido quando eu o vi colocando a camisinha e logo colocando o lubrificante em suas mãos.

- Fique de quatro baby. - Um arrepio percorreu meu corpo e eu não hesitei e fiz o que ele pediu, senti o lubrificante gelado ao redor da minha entrada fazendo-a contrair. Coloquei as mãos na madeira da cama, não tínhamos contato, era apenas eu olhando para parede sem saber o que aconteceria depois. 

Logo pude sentir seu pênis na minha entrada, minha respiração agora estava acelerada e cada vez eu seguro mais forte na madeira da cama, quando enfim ele está por inteiro, ele para e eu escuto sua respiração pesada atrás de mim. Um beijo em minhas costas é depositado e logo os movimentos começaram, devagar, meus gemidos saíam altos e os dele pareciam sussurros em meu ouvido. Os movimentos aceleraram e a minha próstata foi surrada várias vezes fazendo eu sentir o ápice chegar, meu abdomen doía e meu pênis pingava pré-gozo. Felipe gemia alto e rouco, a cama batia na parede e o som de nossos corpos é a coisa mais pornográfica que se poderia ouvir.

- Daddy eu... - Antes de terminar a frase, uma onda de êxtase invadiu meu corpo liberando meu líquido pela cama sujando os lençóis e logo foi a vez de Felipe, o líquido quente dentro da camisinha eu pude sentir. Com as pernas fracas me joguei na cama e assim ele fez também, nossas respiração descontrolada era a única coisa que se ouvia agora. O sono chegava e eu me aconcheguei nos braços de Felipe pronto para adormecer.

O amigo do meu ex // CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora