Cap 8

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Meu nervosismo estava impossível de controlar e com certeza ele havia percebido isso.

- Então é você - Ele sorriu lindamente.

- S-sou e-eu. - Por dentro eu estou queremos socar meu rosto por parece ainda mais nervoso.

- Nervoso? - Levanda uma das sobrancelhas.

- Uh.. não. - Menti.

- Não minta para o Daddy - Sussurra e sorri fazendo um arrepio correr por meu corpo inteiro.

Eu não sabia oque dizer. Ele parecia estar tão... normal, tão tranquilo.

- Seu olhos são mais bonitos pessoalmente - Ele disse colocando as mãos no meu rosto e se aproximando, olhando bem nos meu olhos. Seu hálito quente me meu nariz e suas mãos em meu rosto, eu não queria me deixar levar eu queria me controlar mas parecia automático e eu me pego segurando suas mãos, com a boca entreaberta e com os olhos quase fechado.

- O- obrigado. - Consigo sussurar já não aguentando ficar nessa posição, eu poderia beija-lo a qualquer segundo.

- Por que está nervoso?

- Eu não estou!

- Então, me fale qual era o seu objetivo com as mensagens? - Ele perguntou tirando a mão do meu rosto e se sentando onde estava, foi tão inesperado, quem ele pensa que é? Eu estava no clima, eu pensei que ele iria me beijar... Eu te odeio por isso Felipe.

- Eu... Err... Não tinha um motivo eu acho... Na verdade eu falei pro meu amigo que estava... Interessado em você e ele me deu seu número. - Falo calmamente.

- Alan?

- Alan!

- Sente-se aqui. - Ele sorri e bate na grama fazendo um gesto para eu me sentar ao seu lado.

Sentei ao seu lado e sentir sua mão em meu ombro, logo rodeando meu pescoço, estávamos tão próximos de novo.

- Continua interessado em mim? - Perguntou como se fosse a pergunta mais natural a se fazer para uma pessoa.

- Bem... Err... Eu...

- Será que isso ajuda a responder a pergunta? - E simplesmente ele gruda seus lábios nos meus. Sem aviso  e sem nenhum tipo de pergunta ou permissão, ele apenas avança em meus lábios.

Sem nenhum dos dois pedir permissão com a língua, o beijo ficou apenas com os lábios juntos, como se fosse em filmes. Meu coração estava acelerado e suas mãos estavam sobre a minha na grama, uma cena perfeita para um filme clichê adolescente e quem não ama clichês não é?

Infelizmente o beijo se partiu e agora ele sorria para mim tão lindo, seu sorriso é lindo e seus cachos, e... Okay Rafael. Para.

- Você é bem diferente do que eu imaginei. - Ele continuou sorrindo.

- Diferente como?

- Pensei que fosse igual as mensagens e que iria chegar me agarrando - Ele riu. - Parece que aconteceu ao contrário.

Eu não pude fazer outra coisa além de sorrir.

- Eu não sou tão fácil assim. - Cruzo os braços e o olho.

- Não? - Sorriu e levantou uma das sobrancelhas.

Puta merda aquele sorriso era perfeito pra caralho.

- Não!

Nesse exato momento senti duas mãos na minha cintura me levantando, era ele, ele me colocou em seu colo e apertou forte minhas coxas.

- Vamos ver - Ele diz com um sorriso malicioso nos lábios.

E novamente estávamos com os lábios juntos mas dessa vez ele pediu passagem e eu cedi imediatamente é tão intenso e carinhoso eu poderia passar o resto da minha vida o beijando, suas mãos apertão minha coxa ainda mais forte, aquilo deixaria marcas ali. Meus dedos entre seus cabelos e ele me puxando ainda mais para perto colando ainda mais nossos corpos, o ar fazia falta e infelizmente  paramos o beijo.

- Vem, levanta vou te levar pra casa.

O amigo do meu ex // CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora