Vestibular, elevador e... ?

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Capitulo curtinho, pois estava sem tempo hoje. Se gostou não esquece de comentar e votar.

Beijinhos e boa leitura!

     



       Chegaram os dias do vestibular! No primeiro dia de prova, eu saí de casa sem conseguir comer nada. Nós saímos de casa com duas horas de antecedência. Meu pai quis ir me deixar mais eu disse que ficaria ainda mais nervosa com a presença dele. Estávamos todos muito nervosos. No segundo dia a mesma coisa. As provas em si, já eram bastante difíceis, mas, o nervosismo piorava e muito a situação. O terceiro e ultimo dia, foi o pior de todos, pois além de eu ainda está nervosa, eu já estava esgotada física e mentalmente. 

        Eu cheguei, entrei na sala e com certeza dei o meu melhor. E posso afirmar que ate agora esses três dias de provas foram os piores da minha vida. Mas agora tinha acabado a sorte fora lançada. O que poderia ser feito foi. Só me restava agora esperar o resultado. Estávamos voltando para casa no carro do Miguel. Eu, a Fabi, e a Vic no banco de trás, e o Tony na frente com o Miguel. Estava todo mundo calado, parecia até que estávamos chegando de um funeral. Eu estava com dor de cabeça enorme e pedi para o Miguel me deixar em casa antes de ir deixar as meninas. Porque ele iria demorar muito para se despedir da Vic, e eu precisava comer alguma coisa. Porque com certeza a minha dor de cabeça era fome. 

       Ele me deixou em frente ao prédio e o Tony ficou também. Nós caminhamos em silencio até o elevador, já estávamos no quinto andar quando senti o elevador dar um solavanco, as luzes piscarem até que se apagaram e a luz de emergência se acender e então o elevador parou. O meu choro já foi automático. Eu olhei para o Tony desesperada, que já veio me abraçando e ao mesmo tempo pegando o interfone e falando com o porteiro. Enquanto isso eu chorava desesperadamente abraçada com ele, já tinha até molhado sua camisa, e ele muito calmo, e ainda tentando a todo custo me acalmar, mas, sem sucesso, esses últimos dias eu estava com os nervos à flor da pele. E mais essa para completar. Ele desligou o interfone. E eu continuava chorando. Acho que chorei por um dez minutos seguidos.

_ Calma Sofi, eu estou aqui com você, vai dar tudo certo. – ele falava enquanto me abraçava, e eu fui me acalmando, até que parei de chorar. O interfone tocou e o porteiro disse que já tinha chamado à empresa de manutenção e demoraria mais ou menos uns vinte minutos, pediu que tivéssemos calma que ia ficar tudo bem.

_ Ainda bem que é você está aqui comigo, se eu estivesse sozinha, nem sei o que faria. – o interfone tocou novamente e ele atendeu. O porteiro falou que ia demorar um pouquinho mais. _ Tudo bem não é o fim do mundo, vai dar tudo certo né? – ele me abraçava forte e beijava o topo da minha cabeça.

_ Vai sim linda, vai dar tudo certo. Vamos manter a calma. O Gilvan está em contato com o pessoal da manutenção e logo eles estarão aqui. Não se preocupe eu estou aqui com você. - nós ficamos abraçados e apesar da situação, eu não queria está em outro lugar se não ali, exatamente nos braços dele. Pensei no jantar que eu teria no dia seguinte com o Cadu, e como eu queria que fosse o Tony no lugar dele. Mas, o Tony nunca manifestou interesse nenhum por mim. A não ser no seu aniversario, que na realidade ele só queria me adicionar a sua coleção de garotas da escola. Tudo bem que ele estava bem diferente nos últimos dias, mais carinhoso e menos irritante, e também tinha parado de me chamar de sabe tudo e de Nerd. Porém isso não queria dizer que ele gostasse de mim. Afinal de contas o que eu estava sentindo por ele? Com certeza essa confusão na minha cabeça era culpa do Miguel. De tanto ele insistir que o Tony gostava de mim, meu subconsciente trabalhou em cima disso e ao que parecia agora era eu quem estava gostando dele. E o pior o sentimento não era recíproco.

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