Um amor de vizinho.

Xi ferrou! continuação!

_ Sofi você já está acordada as seis da manha? - tentei falar e minha voz não saiu. _ Que foi filha você está bem? Está tão pálida. - tentei falar de novo, mas parecia que tinha uma bola na minha garganta, nunca fiquei tão nervosa em toda minha vida. E não sei ao certo como aconteceu, mas acho que tive uma vertigem porque quando pensei que não, o meu pai estava me segurando e me levando pra minha cama e minha mãe já estava no meu quarto e eles estavam meio desesperados. Então eu consegui dizer que tinha passado mal que achava que tinha comido algo estragado no Shopping e que tinha passado a noite vomitando, e para a minha desgraça essa desculpa foi ainda pior porque meu pai ficou doido achando que eu estava gravida e ai foi ele que começou passar mal.

_ Eu não acredito Cristina que minha bebezinha está gravida aos dezessete anos... Onde foi que erramos na criação dela? É sério acho que estou tendo um infarto...

_ Pai!!! Fique calmo eu não estou gravida, isso seria impossível a não ser que eu engravidasse do espirito santo, porque eu SOU VIRGEM ainda. - pensei nos amassos que eu e o Tony tínhamos dado em minha cama. É eu era virgem por muito pouco. A cor do rosto do meu pai estava começando a voltar. _ Mãe leve ele daqui, da um café ou um chá pra ele, pra ver se ele melhora. - ela ficou me olhando com o olhar de reprovação e perguntou se eu estava bem assenti, e ela levou meu pai. Assim que fecharam a porta corri para o banheiro o Tony estava mais branco que o meu pai. _ Merda e agora o que vamos fazer? Você tem que tomar o seu remédio, o meu pai só vai sair daqui mais ou menos em uma hora, e minha mãe só vai sair lá pelas dez e agora? O que vamos fazer? - eu estava tão nervosa, que estava tremendo, ele me abraçou e disse para eu ter calma que ele ia ficar quietinho no banheiro até minha mãe sair. _ Mas e o Miguel e a Neuza como você vai passar por eles? Estamos ferrados.

_ Não sei, mas vamos dar um jeito agora saia daqui antes que alguém volte e nos pegue aqui. - assenti e saí do banheiro, fiquei sentada na cama contando os minutos e rezando pra dar tudo certo. Uma hora depois meu pai entrou no quarto perguntou se eu estava melhor, eu disse que sim ele me deu um beijo na testa e foi embora trabalhar. Vinte minutos depois minha mãe entrou no quarto e disse.

_ Pode sair do banheiro Tony! Eu sei que você está aí. - olhei pra ela chocada, ela revirou os olhos e disse. _ Você pode enganar ao seu pai Sophia mais a mim você não engana. E você Tony vai sair daí ou vou ter que ir te buscar? - o Tony saiu desconfiado do banheiro, e eu queria um buraco pra me enterrar.

_ Mãe não aconteceu nada, a gente não fez nada, por favor, acredite em mim. Eu juro. - eu comecei me explicar desesperada. O Tony também começou e estávamos falando os dois ao mesmo tempo.

_ É dona Cristina não aconteceu nada à gente estava só conversando e pegamos no sono...

_ Cala a boca os dois! Vou arrumar uma camiseta para você Tony... E vamos tomar café, e depois, só depois vamos conversar. - dizendo isso ela saiu do quarto e eu comecei a chorar. O Tony veio sentou ao meu lado na cama e me abraçou. Ele disse pra eu ter calma, que tudo que ia dar certo, mas quanto mais ele falava mais eu chorava. Minha mãe entrou no quarto com uma camiseta do Miguel entregou ao Tony e disse. _ Chorar não vai tirar você dessa confusão mocinha! Agora vá escovar os dentes arrumar esse cabelo e venha para tomarmos café. - continuei sentada e chorando. _ AGORA SOPHIA! Está pensando que eu estou brincando? - eu e o Tony demos um pulo com o grito dela. Como eu não tive escolha fui para o banheiro, deixando o Tony com o olhar de desesperado sozinho com ela. Eu me olhei no espelho e chorei ainda mais, eu estava horrível o nariz vermelho os olhos inchados, meu cabelo uma bucha. Escovei os dentes lavei o rosto, fiz o melhor que pude com o meu cabelo e saí. O Tony já tinha vestido a camiseta que ficou apertada nele, minha mãe não estava mais no quarto, ele veio e me abraçou e eu comecei a chorar de novo, ele ficou me pedido desculpa e eu disse a ele que a culpa era minha. Ele beijou minha testa e foi para o banheiro. Quando ele saiu do banheiro fomos para cozinha enfrentar a fera.