OVERLORD 1: O Rei Morto Vivo

Epílogo

O quarto de Ainz estava cheio de móveis elegantes, o chão coberto por um carpete vermelho brilhante. Este quarto normalmente era coberto por um fino véu de silêncio, mas hoje ele estava ainda mais quieto. Até a empregada que deveria ficar ali não estava. Os únicos presentes eram Ainz e o cavaleiro da morte.

Querendo manter o silêncio e a paz, uma voz gentil doce como mel saiu da boca de Albedo:

" Reportando: O comandante da Bíblia Luz Solar da Teocracia foi mandado para a Prisão Congelada. Informações serão extraídas pelo oficial especial de inteligência. "

" Neuronist deve ficar bem. Mas eu pretendo conduzir experimentos com os corpos... Você está ciente disso? "

" Sim. De acordo com os relatórios, nós estamos investigando os equipamentos tirados dos cavaleiros, os equipamentos serão mandados para a sala dos tesouros. "

" Sim, isso é adequado. "

" Finalmente, para proteger e monitorar aquele vilarejo, eu pretendo mandar dois demônios das sombras. Como devemos lidar com Gazef Strolonoff? "

" Ignore o cavaleiro capitão por enquanto. Mais importante, aquele vilarejo será onde construiremos boas relações. Talvez precisemos da ajuda dele um dia, então é melhor não ficar contra ele. "

" Entendido. Eu instruirei os servos claramente. Isto conclui o relatório. "

Respondendo " Obrigado pelo seu trabalho ", Ainz olhou para o rosto de Albedo que tinha terminado o relatório. Seu sorriso estava um pouco diferente de seu sorriso gentil de costume e ela parecia estar de bom humor.

A razão era o anel no dedo da mão esquerda, o qual ela estava acariciando com sua mão direita. Era um brilhante Anel de Ainz Ooal Gown.

Era sua própria decisão em qual dedo suar, mas a razão pela qual ela escolheu aquele dedo era óbvia.

Se estes eram os verdadeiros sentimentos de Albedo, ele deveria estar feliz como um homem. Mas seus sentimentos eram o resultado da edição de Ainz, fazendo com que ele se sentisse culpado.

" Albedo... Seus sentimentos por mim são só os resultados de eu ter editado você, eles definitivamente não seus verdadeiros sentimentos. Então... "

O que ele deveria dizer após isso? Seria certo usar magia para alterar as memórias? Ainz não conseguia continuar. Olhando para Ainz, Albedo perguntou com um sorriso:

" Que tipo de pessoa eu era antes do senhor me editar? "

Uma puta.

Ainz não sabia como dizer algo assim. Albedo encarava Ainz, que parecia tranquilo por fora, mas estava em pânico por dentro, e disse: " Eu acho que a atual eu é ótima, então não fique triste, Ainz-sama. "

" Mas... "

" Mas...? Mas o quê? "

Ele não respondeu, mas ainda assim sentiu uma atmosfera impenetrável do sorriso de Albedo. Ela continuou falando para o silencioso Ainz:

" O mais importante será... "

Ainz esperou ela continuar, mas ela só resmungou com um rosto deprimido:

" Vai te atrapalhar? "

Ele abriu sua boca estupidamente, olhando para o belo rosto de Albedo. Suas palavras foram cravadas no fundo de sua mente—embora estivesse vazia agora—mas Ainz sabia o que ela estava dizendo e respondeu depressa:

" N—Não mesmo, como poderia? "

Ele não estava insatisfeito em ser amado por uma linda mulher como Albedo. Pelo menos agora.