Capítulo 20

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-Eu msn posso fazer um coquetel- apresentou-se Dulce, ja se colocando atras do balcão. -Ucker, desta vez, nada de refrigerante. Precisamos relaxar um pouco.
-Fique a vontade -permitiu a doutora. - Poncho, no mês que passou aq, preparou dezenas de coquetéis.
-E cm pensa q eu aprendi?
-Poncho é uma rapaz encantador. E seu irmão parece q tbm é.
-Sou muito mais tímido q ele - disse Ucker. -Aliás, falando nele ...
Dulce interrompeu-o.
-Ñ se precipite, Ucker. Tudo tem sua hora. Espere. Vamos tomar nosso coquetel, a ñ ser q a doutora esteja cm sono.
-Ñ opero aos sábados -disse ela. - Amanhã posso dormir ate tarde.
-Em q hospital a senhora trabalha? -perguntou Ucker.
-Em hospitais populares. Se operasse somente gente rica, moraria num bairro melhor q este.
Dulce trouxe o coquetel de Ucker, no qual mergulhara um cereja.
-Experimente.
Ucker experimentou.
-Como é doce ! Parece bebida para crianças.
-Va nessa. Batam três para embriagar -preveniu Dulce, sentando-se. -Agora a gente pode tratar do assunto. A senhora tem visto Poncho?
-Se tenho visto Poncho? Ñ.
-E ele tem telefonado?
-Por que, aconteceu alguma coisa?
-Ele esta sendo caçado - revelou Dulce, tentando ñ ser dramática. -Pensamos ate q pudesse estas aq. Poncho confia muito na senhora.
-Dissr caçado? Ñ sera a primeira vez.
-Mas desta vez ñ pela Polícia.
Muito séria, ela disse:
-N estou entendendo.
Dulce tomou outro gole do coquetel. Ucker engoliu todo o seu. Atrapalhava-lhe segurar o cálice e precisava de toda a lucidez para acompanhar o rumo da conversa. No entanto, tranquilizava-o saber q a doutora operava gente humilde.
-Poncho se indispôs cm o grupo.
-Ah ...
-Fea algo q ñ deveria ter feito.
-Posso saber o quê?
Dulce ñ fora ate la qara esconder verdades.
-Apoderou-se de quinhentos mil dólares. Dinheiro do tráfico.
Houve um vazio na conversa q a surpresa dona da casa preencheu assim:
-Querem comer alguma coisa? -perguntou, levantando-se. Havia uma diversidade de petisco sobre no bar. - Ñ bebo mas como um bocado, como ja devem imaginar -disse. - E quando surge um problema, algo a resolver, ai é q a fome vem. -Voltou cm dois pires cheios. Tornoi a sentar-se cm todo seu peso. -Então ele se apoderou de quinhentos mil dólares!
-É isso aí.
-E naturalmente sumiu?
-Esperávamos encontrar ele aq -disse Dulce. -E talvez ja a caminho.
-Pode ser q esteja mas ñ sei. Pq viria?
-Para encontrar comigo e cm seu irmão. Houve um desencontro. No apartamento onde morava cm Ucker, e no meu, ñ poderá aparecer pq eles estiveram nos dois. Retornar seria arriscado dms.
A doutora mordeu um petisco. Um dos dálmatas fungou e recebeu uma balachinha.
- Ele estaria pensando em devolver o dinheiro?
-Ñ sei.
-Se sua intenção é essa pode contar comigo -garantiu a gorda senhora.

VONDY - 12 Horas de TerrorOnde histórias criam vida. Descubra agora