Capítulo 21

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-Msm devolvendo o dinheiro o matariam -assegurou Dulce. -É a lei deles.
-Ñ digo o q perdoariam, isso ñ -disse a doutora -,mas eu conseguiria q saisse da cidade em paz. Uma troca.
-Ñ posso falar por ele -esquivou-se moça.
-Seria uma proposta tentadora para qm corre risco de vida -ponderou a doutora, ja mordiscando outro petisco.
Ucker ñ sabia oq dizer, mas Dulce sim.
-Sem dinheiro Poncho ñ iria longe e so a muito distância poderia sentir-se seguro.
-Uma coisa ñ entendo -refletiu a médica. -Se esta de posse de uma fortuna, pq ñ foge? Pq ainda permanece na cidade?
Pq o dinheiro ñ esta cm ele, nem o dinheiro nem a caderneta, pensou Dulce sm dizer nada. Por enquanto, a qm interessasse, a sacola do marinheiro Popeye apenas transportava roupas.
-Pq talvez queria abraçar sua namorada e o Irmão. Ele esta nisso, mas é muito sentimental.
-Isso é vdd, rapaz sensível -concordou a doutora. -Nós nos demos bm. E ele falava a toda hora de vc.
-Falava? -entusiasmou-se Dulce duma forma q deixou Ucker enciumado.
-E mostrava-se cheio de boas intenções -garantiu a dona da casa, sorridente. -Tome outro coquetel, ñ faça cerimônia.
-Obrigada -respondeu Dulce. -Mas ñ quero. Estou pensando noutra coisa.
-No quê? -perguntou a doutora, parando de mastigar.
-Procurar Poncho noutro lugar. De onde eu estiver, telefonarei para cá. Posso anotar seu número?
Enquanto Dulce, de Pé, perto do telefone, anotava o número telefônico, a doutora dizia:
-Por mim podem esperar por ele o quanto quiserem. Como disse, amanhã, sábado, ñ trabalho. Assim eu teria oportunidade de ajudá-los. Em minha casa estarão mais protegidos.
Era um tipo de decisão em q Ucker ñ queria influir. Dulce é sabia o rumo q deviam tomar.
-Ha outros lugares onde ele pode estar? -repetiu Dulce. -Acabo de lembrar de um.
-Qual?
-Certo endereço na periferia. Ñ lembro a rua e o número.
-Vamos? -perguntou Ucker.
-Antes quero ir ao toalete -disse Dulce.
-É la em cima. Virando a escada à direita.
Quando Dulce subiu a doutora logo foi telefonar. Ñ da sala, mas de uma extensão. Ucker ouviu o ruído do disco. Sozinho na sala, enfiou um petisco na boca. Um dos dálmatas fungou. Serviu-lhe uma empadinha. Smp gostara de cachorros. E aquele era um glutão. Serviu-lhe outra. A moça desceu, apressada.
-Acha msm q devemos ir embora? -perguntou Ucker.
-Ñ podemos esperar Poncho ate o amanhecer. D onde estivermos, telefonarei.
-Tem idéia de onde iremos?
-Lembrei de mais uma probabilidade. Onde esta a doutora?
-Foi telefonar.
-Vou comer um petisco -dicidiu Dulce, como se surrupiasse um dos pires. -Adoro essas coisas, embora engordem.
A doutora voltou à sala.
-Então vão msm?
-Ja e obrigada pela atenção.
-Ñ querem esperar mais meia hora?
-Ñ,temos alguma pressa.
-Se quiserem, faço um sanduíche.
-Estamos indo, doutora.
-Então me deixem lhes dar um presente.
-Presente?
-Uma lembrancinha. Volto já.
Ucker e Dulce se entreolharam.
-Ela é a gentileza em pessoa -comentou ele.
-As pessoas gordas têm bm coração.
-Ja ouvi dizerem isso. São muitos pacíficas.
A doutora retornou. Ficou olhando para eles muda, respirando de forma a acumular energias. A mão direita ocultava algo nas costas. Parecia uma cena congelada de tele, quando ninguém se mexe.
-Passe a sacola -disse.

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⏰ Última atualização: Oct 12, 2015 ⏰

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VONDY - 12 Horas de TerrorOnde histórias criam vida. Descubra agora