Capítulo 07

273 15 0
                                    

-Ou seu, se o matarem. Quinhentos mil dólares.
-Dinheiro de tráfico?
-Dinheiro roubado de traficantes.
-Poncho roubou?
-Roubou.
Ucker ficou atordoado. Mas precisava saber tudo.
-E vc vau levar esse dinheiro para ele?
-Vou tentar.
-Pq tentar.
-Pq ñ sei direito onde ele esta.
-ele ñ disse ao telefone?
-Ñ. Alguém devia estar nuito perto ou escutando por uma extensão.
-Então como iremos encontrá-lo?
-Por adivinhação. Conheço alguns lugares que Poncho frequenta ou onde podera deixar recado.
Ucker queria saber mais:
-O q acontecerá depois q o encontramos?
-Eu entregarei a ele o dinheiro e vc a caderneta. Ai ele podera desaparecer.
-E eu?
-Vc volta correndo para Serra Brenca. Ñ reapareça nso proximos dez anos.
Outra pessoa pergunta:
-E vc, o q vc fará ja q os bandidos sabem onde mora ?
Dulce ñ respondeu logo.
-Se Poncho ñ for contra desaparecerei cm ele - E acrescentou sem olha-lo, envergonhada,como se fosse uma confissão pecaminosa, um segredo: - Ñ tenho parente algum. Passei a infância e a adolescência num orfanato.
-Num orfanato?
-Ñ lamente. Espero ter ainda alguma chace. Acho q conhecerei meu futuro antes q amanheça.



DEZ PARA A NOVE

Ucker sentiu a palmilhava duas histórias,a atual, a do chão que pisava, e a história passada de Dulce. Haveria um momento, para ele ja ansiosamente aguardado, em qye as duas se encontraria. Mas, por enquanto, ñ podia identificar a garota abandonada de um orfanato na moça decidida q seguai a seu lado. E onde, em q encruzilhada, em quais circunstâncias, seu destino emparelhara cm ovde Poncho ? O q os aproximará? Tinha muito a descobrir naquela noite.
-Ninguém sabia q o dinheiro estava guardado na rodoviária? -perguntou, enquanto caminhava cm Dulce pela calçada, coalhada de gente que iabe vinha, carregando malas.
-Apenas Poncho e eu. .. suponho.
-Para onde estamos indo?
Dulce ñ respondeu, olhando inquieta para enquanto cm um sinal pedia a Ucker q se apressasse.
-Tive a impressão de q estamos sendo seguidos -disse ao entrarem no carro.
-Pelo grandalhão de óculos escuros?
-Ñ, por uma mulher de cabelos loiros.
-Vc a conhece?
-Eu vi essa mulher uma vez -respondeu Dulce. -É da quadrilha.
-Como sabe?
-Poncho mebç apresentou a ela num clube. É estrangeira.
-Se estava pelas imediações da rodoviária talvez soubesse onde Poncho guardava o dinheiro -calculou Ucker.
-Pode ser a gangue esteja bloqueando algumas saídas da cidade.-disse-lhe a moça ao ouvido.
-Qm quer fugir foge msm a pé-argumentou ele.
-Mas devem saber q Poncho ainda esta na cidade e q ñ fugiria deixando nós dois expostos ao perigo. Por isso, se ñ pegarem Poncho, podem tentar nos reter como reféns.-E erguendo a voz ao motorista: -Pare aqui.

VONDY - 12 Horas de TerrorOnde histórias criam vida. Descubra agora