Chegam a Bom no dia seguinte logo após o almoco; Brigda e sua irmã seguem para casa enquanto Lucas e sua mãe para cada de Lucas.
Os dois entram e como tiveram muito pouco tempo para conversar a sós, após deixarem as malas na sala de entrada, Lucas vai para a cozinha preparar um cafézinho e sua mãe o segue. Sentada esperando pelo café e conversando com Lucas.
-Filho aproveitando que estamos a sós preciso conversar uma coisa séria com você!
-Sim mãe pode falar!
-E sobre Vera!
Tenho conversado muito com o filho mais velho dela e ele tem me contado que o relacionamento deles dentro de casa esta muito ruim. E ele até pensou em morar com os avós já.
-Bem mãe; eu antes de sair do Brasil já tinha conversado com Vera sobre isso.
Mas parece que ele não quiz me escutar e continuou fazendo as mesmas coisas.
-Sim filho ela não só continua como parece que está pior também.
A ponto de Rafael perguntar para mim quando você voltaria para poder conversar com ela,pois você é a única pessoa que ela escuta.
-Bem mãe quanto a voltar agora eu não posso, mesmo por que não teria ninguém para me substituir aqui no momento.
Mas eu estou procurando está pessoa e assim que encontrar dou o devido treinamento a ela e volto para o Brasil.Sérgio já está sabendo disso, mesmo por que eu tinha planejado fixar apenas dois anos aqui e já estou indo para três.
Sinto falta das coisas do Brasil e de todos também.
- É filho mas agora você tem responsabilidades maiores aqui além do trabalho e do livro!
- A Sra. Esta se referindo a Brigda?
-Sim filho! Vejo o carinho que vocês têmentro si, como se dão b3m e o respeito também!
-Mãe quanto a eu e a Brigda, nós conversamos muito antes de qualquer coisa. E tanto eu e principalmente ela sabe que eu sou como uma águia solitária. Aliás ela que fez esta comparação é entenderá quando eu voltar para o Brasil sozinho ou com ela.
Apesar de que eu acho que ela não irá para o Brasil comigo pois ela já está muito bem estabilizada aqui, ela é dona da cadeira na universidade aqui de Bom e está muito bem para jogar tudo fora e ir para o Brasil comigo.
Mas isso veremos quando for a hora.Não adianta nada discutirmos isso agora! mesmo por que isso será uma decisão dela, ou os sã quando for a época.
-Sim claro filho!Vocês estão certos.
Quando chegar a época vocês decidem.
Passam-Se alguns instantes, quando batem a porta. Lucas vai atender e vê Morgana e Brigda.
-Olá vamos entrem;Desde quando vcs precisam barra na porta! A Brigda tem a chave!
-Sim Lucas, mas sabemos que sua mãe está em casa e não quizemos invadir assim a sua privacidade.
-Tudo bem! Mas nem se preocupem com isso para vcs a porta estará sempre aberta.
-Bem nos viemos aqui para levarmos vocês para jantar fora.
Mesmo por que você não vai colocar sua mãe para cozinhar e você está cansado.
-Boa idéia Brigda!Mas ainda temos que nos arrumar,chegamos e fomos para a cozinha tomar um café e ficamos lá conversando até agora.
-Não tem problema nos esperamos.
Lucas e D. Clara sobem para se arrumar e logo voltam.
Saindo para irem jantar num restaurante bem pitoresco e gostoso na periferia de Bom.
Sentados a mesa, Morgana percebe algo e diz:
-Lucas você percebeu que tem algumas pessoas olhando fixamente para você?
-Sim eu percebi;devem saber do livro ou algo assim.
Ese e um dos motivos que eu gosto daqui.As pessoas respeitam a privacidade das outras.
Tenho certesa de que alguns ali estão querendo conversar comigo mas se contém.
-Falando nisso Lucas, eu acompanhei bem de perto a sua coletiva de imprensa na vernissagem e gostei muito.
Percebi que fizeram perguntas que deixariam qualquer um enrolado.
Mas você respondeu com sinceridade calma e corretamente.
Não fugiu de nenhuma das perguntas por mais bobas que sejam.
-Obrigado Brigda. Mas tenho uma ressalva a fazer.
Eu estava sendo intuído nas respostas e nenhuma pergunta é boba.
-Nossa Lucas; ali no meio daquele burburinho você ainda recebia as respostas do seu mentor e conseguia repassa-las sem que ninguém percebesse isso?!
Sim Morgana eu conseguia por que além de muita concentração meu mentor sempre está comigo, principalmente quando tenho que falar sobre espiritismo.
Neste momento o garçom chega a mesa.
-Com licença Sr.
-Pois não pode falar.
-Desculpe-me. Mas algumas pessoas de uma mesa estão intrigadas e me perguntaram se o Sr. e o Sr. Lucas Válverde que lançou o livro em Paris ontem.
-Sim Sr. sou eu mesmo!
-Obrigado Sr.Lucas!Posso confirmar para eles.
E também diga a eles que se quizerem conversar que podem vir. Eu os atendo.
-Certo Sr.
Meninas desculpem. Mas não posso deixar de dar um pouco de atenção à estas pessoas.
Não se preocupe Lucas!Nos sabemos. om o você é e quando pode sempre conversa com todos; não seria diferente agora.
Não passa cinco minutos e cabisbaixa se aproxima um Sr. já de cabelos grisalhos.
Sr. Lucas boa noite! Desculpe-me por estar invadindo a sua privacidade neste momento familiar.Meu nome é Fischer.
-Não se preocupe com isso Sr. Fischer.
sente-Se aqui conosco por um instante para conversarmos.
Vejo que o Sr. esta com meu livro na mao. De-me aqui para eu fazer uma dedicatória.
-Sim Sr. Aqui esta!
Mas não é sobre isso que eu gostaria de conversar por instantes.
-Sim eu percebo que o Sr. esta muito triste. Quer me contar o motivo?
Quem sabe tenho uma palavra que o alivie.
Bem Sr.Lucas a quatro anos atrás meu filho mais novo suicidou-se sem motivos aparentes. Ele tinha uma boa vida estava cursando a faculdade de medicina e se dava bem com todos.
Era um rapaz inteligente e alegre, Mas as vezes ficava dias e dias trancado jo quarto sem falar com ninguem e também não comia.
O que eu fiz de errado para ele tomar está atitude Sr. Lucas? Eu sempre o tratei muitô bem,dava tudo o que ele precisava e nunca deixei de dar amor e carinho, principalmente após a morte da mãe dele.
-Bem Sr. Fischer! A primeira coisa que tenho a falar para o Sr. e.
Não se culpe pelo ato de seu filho.
Não foi o Sr. que errou e sim ele.
Ele que aparentemente era um rapaz alegre e bom filho, na realidade por dentro era uma pessoa muito angustiada mas não queria que ninguém soubesse disso.
Com a passagem de sua esposa para outro plano ele começou a entrar numa profunda depressão que aos nossos olhos ele não deixava teanspaeecer.
Vejo que o Sr. que é uma pessoa inteligente e já deve ter lido que noventa por cento das depressões são doenças espirituais certo?
Sim Sr. Lucas!Já ouvi falar isso.
-Pois bem as depressões são sim espirituais e acarretam muitas vezes em trazer para próximo espíritos de baixa feequencia que chamamos de obsessores.
E o que aconteceu com seu filho foi isso.
Infelizmente ré ao invés dele procurar uma ajuda espiritual, acabou se deixando aprofundar cada vez mais nas influências pequenas do obsessor e em sua depressão até o momento em que não aguentou mais e fez o que o obsessor dele no caso queria.
Mas o importante agora é que o Sr. Tire está Culpa de cima de si mesmo por que o Sr. Não tem culpa de nada, Aínada e jovem e não só pode como será muito feliz ainda.
-Mas não posso fazer nada pelo espírito de meu filho Sr. Lucas?
-Pode e deve, aliás não só por ele mas pelo Sr. Também.
"Ore muito, mas muito mesmo para que o espírito de seu filho encontre a luz e siga seu caminho tendo paz e amor e que o Sr. consiga tirar está culpa é mágoa que tem dentro de si"
Com o tempo perceberá que a sua vida estara mais leve e tranquila."
-Obrigado Sr. Lucas.
Suas palavras já me deram um alento e seguirei seus conselhos.
Agora vou deixa-los e mais uma vez obrigado e desculpem-me.
Afastando-se da mesa e deixando-os a sós novamente.
-Lucas! Este Sr. esta sofrendo muitô com a morte de seu filho.
-Sim mãe está sim!as ele é uma pessoa inteligente e de espírito muito bom.
Este sofrimento não vai passar totalmente agente sabe mas ficará muito mais ameno.
E o espirito de seu filho em breve enxergará a luz e seguirá seu caminho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A bênção que Deus Mandou!
Espirituallivro escrito baseado numa situação real na qual poderemos perceber várias coisas que estavam escritas na vida dos personagens. Este não é o primeiro livro que escrevo e também não é o melhor.Nao estou aqui dizendo que sou o melhor escritor do mund...