A bênção que Deus Mandou!

convivendo

A convivência deles foi se firmando cada vez mais e com a amizade que tinha com sr.Rogério era muito gostosa e forte Lucas sempre estava na casa de Vera para passearem ou simplesmente para estarem Juntos.
Com isso Lucas tambem  aproveitava para estar sempre com sr. Rogério para conversarem em  alemão, pois Lucas que havia estudado não tinha com quem conversar e sr. Rogério era decendente  direto de alemães  e também não tinha com quem conversar e manter seu alemão ativo.
Por diversas vezes no sábado ou domingo a tarde ficavam a beira da piscina conversando por horas.
O que deixava Vera um tanto irritada pois não entendia o que os dois falavam e por muitas vezes chegava até a brigar com eles. Que riam dela e só falavam que o que conversavam eram coisas de homem.
Mas Vera não ficava nada contente e sempre queria saber o que eles falavam.
Em um final de semana ao invés de Lucas ir para SP na casa de Vera, foi Vera quem  foi para Vinhedo, pois d. Clara iria fazer uma apresentação e como já haviam combinado Vera foi para lá para poder assistir a D. Clara cantando.
Depois da apresentação de d. Clara,Vera vai juntamente com Lucas até o camarim.
- Nossa d. Clara que linda voz que a sra. tem fiquei tão contente em vir assistir a sra. cantando.Nunca tinha assistido uma apresentação deste tipo de música que delicia.
-Muito obrigado Vera. Fico contente que você tenha gostado. Venha sempre que quiser.
- Vou vir sim pode ter certeza disso.
Depois desta rápida conversa d. Clara se troca e os três saem para jantar.
Durante o jantar Vera se admira com a popularidade que Lucas tem em sua cidade e comenta.
-Nossa Lucas como você é conhecido e bem quisto na sua cidade!
- E sim Vera. Graças  Deus  sou uma pessoa bem quista na cidade mas não foi nada fácil conquistar a confiança delas não. Até minha mãe sentiu isso aqui. Algumas cidades do interior são assim mesmo mas eu não briguei não sentia e ficava quieto mostrando que sou uma pessoa de paz.
- Bem que você é uma pessoa de paz agente descobre rápido e inteligente também. Fala e faz coisas muito legais.
-Sim Vera! Não é por que é meu filho não mas ele é realmente uma pessoa que conquista os outros com suas atitudes e pensamentos.
Terminam o jantar falando sobre a apresentação e outras coisas do cotidiano da vida deles; logo após terminarem, Lucas leva sua mãe até sua casa e depois vai para SP com Vera pois no dia seguinte tem um churrasco na casa de sr. Rogerio.
Chegam já tarde da noite na casa de Vera e vão cada um para o seu quarto dormirem pois estão exaustos.
Lucas que sempre dorme pouco por mais cansado que esteja, levanta-se e percebe que todos ainda dormem. Prepara o café da manhã para todos deixando a mesa pronta e sai para ir buscar pão fresquinho para o desejum.
Com Lucas ainda a caminho da padaria,Vera acorda e levanta-se.
Verifica que Lucas não está no quarto e nem em outra parte da casa.
Fica extremamente nervosa e já quase sem controle, quando a porta de sua casa se abre.
-Bom dia Vera! Já se levantou?
-E né Lucas, já levantei-me e estou aqui explodindo de nervosa pois pensei que você tivesse ido embora sem falar nada.Onde você foi?
Falando com voz ríspida para Lucas.
E Lucas com toda a calma que lhe é peculiar responde.
- Calma Vera eu só fui até a padaria comprar pão para tomarmos café da manhã. Não precisa ficar brava.
- Ah Lucas você sempre faz destas né?
Só que você sabe que eu sou assim explosiva.
- E sei sim que você é explosiva.Mas sei principalmente que você sendo assim vai acabar afugentando as pessoas de perto de você. Já pensou nisso? E isso inclui seus próprios filhos.
- Que nada Lucas meus filhos me amam e nunca fariam isso comigo.
-Vera você os sufoca, deixe eles tomarem algumas decisões por eles mesmos. Cada um tem sua vida a seguir e decidir.
- Besteira Lucas eu tenho que cuidar deles para que não se machuquem, isso é dever de toda mãe que ama seus filhos.
-E sim Vera! o dever de proteger e muito importante mas não pode definir a vida deles sufocando os como vc faz.
Veja bem, até o quanto de açúcar no café você fica vigiando e controlando.
- Ah! não vou discutir isso com voce . Sei o que estou fazendo.
- Esta bem, depois não venha me dizer que errou..
O café ja está pronto vamos tomar depois chamamos as crianças para elas tomarem café e irmos para a casa de seu pai.
Falando nisso você vai querer ficar até mais tarde lá hoje?
-Não seu ainda depende de quem estiver lá. Por que?
- Por que eu tenho uma reunião muito importante amanhã logo cedo. E sendo assim quero ir embora mais cedo hoje para estar bem descansado amanhã cedo.
-Ah! Na hora que você quizer podemos vir embora ou você vai embora e depois eu pego um táxi ou papai me traz se for o caso.
-Esta bem então.
Logo depois desta conversa as crianças acordam tomam o café da manhã , e eles seguem para a casa de sr. Rogério.
Chegam e ao entrarem vão ao encontro de sr. Rogério cumprimentam- no e como sempre Lucas vai cumprimentar a todos que estão ali e tambem  a D. Marta, que o chama de lado para falar alguma coisa em segredo.
- Lucas depois quando estiverem todos destraídos, você vem aqui na cosinha abra está porta aqui e pegue este embrulho aqui, para levar para sua mãe. E pão feito em casa que fiz para ela, pois sei que ela gosta muito mas não tem tempo de fazer.
-D.Marta! que delicia. Muito obrigado.
Depois da conversa saem para o quintal juntando- se aos outros que estão lá fora.
O dia vai passando com conversas suaves e gostosas, mas sempre se ouvia os berros de Vera com os filhos;principalmente os mais novos.
Lucas comenta com sr. Rogério:
-Sr.  Rogério, o sr. Não acha que a Vera é muito autoritária e berra muito com as crianças, sufocando-as muito?
- Sim Lucas, eu inclusive já falei isso para ela mas ela não muda.
-Isso me preocupa muito, desta maneira que ela pensa que esta certa em fazer e faz, um dia pode acabar magoando demais a um deles e este acabará saindo de casa.
- É Lucas pode ser sim. Você já falou alguma coisa sobre  este respeito com ela?
-Hoje pela manhã antes de virmos para cá eu falei mas ela não aceitou meus argumentos. Infelizmente acho que vai ter que aprender pela dor.
-E eu concordo com você. Mas como ela não escuta teremos que esperar algo acontecer, para ver se ela melhora.
-Pior sr.Rogério, isso não vai demorar muito a acontecer não. Preste a atenção nas reações do Rafael quando a mãe fala ,(grita), com ele.
Afinal ele já está com dezesseis anos.
-Nossa Lucas eu ainda não tinha parado para prestar a atenção nisso.
Neste instante Vera se aproxima e como sempre vem com aquela vos ríspida.
-Por que vocês ficam aí falando em alemão as escondidas? Eu quero saber o que ta tanto  falam!
-Calma Vera, só estamos treinando um pouco meu alemão e o do seu pai também para não enferrujar. Era só coisas banais que falávamos.
- Esta bem;mas sabem que eu não gosto.
Lucas e Sr. Rogério dão um leve sorriso e desviam o assunto.
-Nossa já são quase dezoito horas, hoje preciso ir embora mais cedo.
Amanhã tenho uma reunião logo cedo e preciso estar desperto.
Vera você quer que eu a leve ou você vai depois?
- Ah! Lucas e cedo ainda vamos ficar mais um pouco depois meu pai nos leva.
- Esta bem entao!
Lucas se- despede de todos pega o embrulho que d. Marta tinha lhe dado e segue viagem para sua casa.