Capítulo 24: Saboreei-o por inteiro.

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Não vou usar as coisinhas que comprei. Hoje vou usar somente o corpo de Pedro.

Estávamos em perfeita harmonia nos beijando. Tirei, então, a camiseta dele, descobrindo aquela pele macia que eu já estava cansada de ver, mas que, dessa vez, me pareceu inédita de tanto tesão que eu estava. Beijei-lhe o pescoço, a orelha, a boca, o queixo, deixei meu rastro de saliva por onde bem quis antes de chegar a parte baixa de pedrinho. Pedro tem sabor de saudade, de desejo, de eternidade. Explorei sua pele macia com meus lábios até atingir sua eminência coberta pelo short de algodão. Busquei aprovação nos olhos dele, ele sorriu sarcasticamente. Abaixei o short e depois a cueca até revelar o seu órgão, que me convidava tanto quanto as outras partes de seu corpo.

Acho que foi o melhor boquete que fiz em alguém. Sério mesmo. Ele acariciava meu cabelo e dava alguns gemidos baixos conforme eu movimentava minha cabeça devagar; não tinha pressa, precisávamos dessa noite. Ele mexia o quadril de um jeito muito sexy: tímido, mas carregado de prazer, e o toque suave da mão dele no meu cabelo me fazia ter mais vontade de ir apreciando aquele membro.
Saboreei-o por inteiro, praticamente dos pés a cabeça, que Homem era aquele. Sim era o meu. Mesmo quando ele gozou pela primeira vez, eu não parei: recomecei até ele atingir o clímax pela segunda vez, o que me rendeu mais muitos minutos de desfrute do corpo exausto dele, que fazia arder o meu em prazer.
Ele estava esgotado: suava, gemia, revirava os olhos e tentava dividir entre ofegar e me beijar com furor.

- Cara... Meu Deus!... Isso foi incrível amor. - pedrinho disse.

Eu não respondi: só queria beijá-lo até o mundo acabar. Nos abraçamos com o corpo todo. O dele, suado, ainda me fazia querer mais!

- Ana, para - ele pediu.

- Por quê ? - perguntei, sentindo o sabor do suor dele percorrer a minha língua conforme eu chupava cada centímetro de seu pescoço.

- Porque eu não vou aguentar gozar três vezes em menos de uma hora, - ele respondeu, e cada palavra parecia reacender meu fogo um pouco mais.

- Tá bom, - respondi, mordiscando e lambendo os lábios dele sutilmente, " vou parar. É que você ... me coisa ". Ele riu, sorvendo minha língua inquieta com vigor.

- Você também tá me coisando, mas vamos deixar pra coisar mais amanhã ou depois? - disse ele.

Me afastei alguns centímetros só porque ele disse isso. Rimos e, então, trocamos os últimos beijos antes de irmos dormir.

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