Capítulo 33: Tortura.

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Pedro:

Ando aqui, preso nesse quarto de hospital, e porque tinha que acontecer comigo? Ter um bom doutor que na verdade não é um médico, e sim um criminoso, bandido. Chefe da maior boca do RJ...

Ele me bate pra caramba, me humilha, me ameaça. Ficar aqui é um sofrimento . Não desejo isso pra ninguém. E quando as pessoas da minha família vieram me ver, ele me dopou, fazendo de conta que eu estava quase morrendo e inventando várias coisas que não tenho. Uma coisa por exemplo é que não estou com câncer, meus exames deu de resultado tudo ótimo. Foi a droga desse médico que mudou tudo, usou exames de outros e colocou nos meus, quando ele estava falando com um cúmplice dele fingi que estava dormindo e os ouvi.

Do nada o Doutor chegou bem perto de mim e começou a me espancar. Me bateu com muita força arrancando sangue várias vezes. Então tudo começou a se dissipar na imensidão obscura e mesmo perdendo tudo naquele momento de luta, lutar pela minha própria vida.

O som dos bips me incomodava. Eu podia ouvir os passos do lado de fora do quarto, vozes de enfermeiras e médicos. E uma rápida entrada da enfermeira no meu quarto onde eu podia ouvir minha mãe orando ao meu lado. Por incrível que pareça deixaram ela entrar. Acordei, abracei minha mamãe e choramos muito.

Finalmente estava feliz por vê-la, ando com muitas saudades e cansei desse sofrimento aqui.

Não vejo a hora de estar longe desses bandidos, nem pra ter um celular por perto para eu pedir algum socorro.

Sinto saudades da minha moreninha.

saudades dos seus beijos.

saudades dos seus abraços.

saudades dos seus mimos.

saudades dos seus gritos.

saudades das nossas briguinhas bobas.

Pensando nela, acabei adormecendo...

Irmãos Sob PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora