Capítulo 19: Tigres Malditos.

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Quando olhei para frente gritei muito. Havia muitos tigres a nossa frente. Pedro disse para voltarmos, mas já era tarde demais. Mesmo assim, corremos, corremos, os tigres nos seguiu. E um deles mordeu a perna de Pedrinho. Nossa, fiquei em pânico. Um homem que estava com nós, pegou Pedro no colo e viemos correndo cada vez mais. Depois de um tempo despistamos os animais que nos seguia, já não era somente tigres. Muitos animais tinham acordados e vieram nos perseguir. Conseguimos achar o caminho certo, quer dizer, achávamos que era aquele, pois era o único que o restava.

Estava anoitecendo, o céu todo nublado, uma tempestade ia vim naquele lugar. Até que fim, chegamos ao encontro do ônibus, infelizmente, estava com todos os pneus furados, a nossa sorte foi que levamos reservas. A chuva vindo, os meninos correndo para arrumar os pneus. E pedrinho gritava de dor, forrei o chão com um pano e colocaram ele. Fiquei ali abraçando, e dando uma força, principalmente um carinho. Do nada desceu uma lagrima do meu olho, fiquei com muita dó do meu bebê, preferiria que o bendito tigre tivesse me mordido, seria muito melhor, do que ver meu bebe ali, sofrendo com sua perna sangrando. Lembrei de amarrar um pano, para estacar seu sangue que se espalhava pela sua perna. 

Finalmente, arrumaram os pneus. A chuva já tinha vindo. Todo mundo encharcado. Entramos no ônibus, ligaram o ar-condicionado. Ficamos quentinhos. Fomos direto para casa.

Depois de algumas duas horas, chegamos em casa. Dei banho no pedrinho, tive que por uma cadeira no banheira, pois o mesmo não conseguia ficar em pé. Limpei. Deixei ele na sala, enquanto eu tomava meu banho rapidinho. Peguei os documentos, as chaves do carro, e fui direto para o hospital, estou torcendo para pedrinho não ter nada grave. Torcendo que o tigre não tenha algum tipo de vírus que transmita no meu amor.

Me sinto um pouco culpada, pois antes de irmos, estava com um mal pressentimento, que ia acontecer. Pensei até em cancelar esse acampamento. Mas pensei também que fosse coisa da minha cabeça, mas não! Aconteceu. Minha culpa. 



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