Para quem não conseguiu ler, está o capítulo.
Oi amores!
Eu quero agradecer a Patricia R. Silva que neste meses (exatos um ano se não me engano) que fiquei sem postar não desistiu de mim e nem do Incendei- me. Ela sempre foi uma fofa com palavras amigas e de incentivos, obrigada!
Também quero agradecer a vcs que torciam para que meu bb voltasse, que não o excluíram de suas bibliotecas. Sou grata por acreditarem em mim!!!
Eu queria avisar que esse capítulo vai misturar presente e passado ao mesmo tempo, como se a Angelique tivesse em transe contando sua história como uma espectadora de tudo o que ocorreu. Quero lembrar que o capítulo não está revisando e provavelmente possuem erros, já me adianto em pedir desculpas. Boa leitura
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" A morte não é a maior perda. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.
Pablo Picasso
Quando termino de falar o Henrique para no meio do caminho e permanece de costas para mim esperando que eu continue falando. Respiro fundo e me encaminho de volta para sala, preciso esta sentada para começar a falar, tenho medo de não conseguir me manter em pé.
Por mais que me doa voltar ao passado, sei que preciso me libertar, preciso libertar minha alma desse fogo que incendeia- me, fogo esse que me consome mesmo após esses anos. Me sinto queimar por dentro de tanta dor, tristeza, raiva, amor e ódio. São tantos sentimentos que as vezes parece que vou sufocar e é nessas horas que me fecho para o mundo e fico presa no meu cásulo.
Confesso que neste momento tenho medo do julgamento do Henrique, parte de mim foi covarde e fraca, mas juro que lutei até onde deu. Deus sabe o quanto tentei, mas em um momento eu desitir de luta, eu já não tinha por quem viver.
Com lágrimas enchendo os meu olhos, pedi para que ele sentasse de frente a mim, estou tentando não desabar antes de começar a falar. Henrique apenas me observa, parece saber que eu preciso de um momento e agradeço silênciosamente por isso.
Não tem como fugir do passado, eu preciso compartilhar minha dor, quem sabe assim ela diminua.
- Eu sou filha única, cheguei em um momento onde meus pais achavam que seria impossivel ter filhos, minha mãe costumava me chamar de pequeno milagre- sorrio com esse pensamento.
Quando minha mãe descobriu que estava grávida foi uma festa, sua gestação não foi fácil, houveram algumas complicações, nasci antes do tempo e ela não podia ter mais nenhum filho devido a hemorragia que o parto gerou e os medicos tiveram que remover o seu útero, então eufui muito paparicada, eu era a princesinha da casa. Meu pai era um homem maravilhoso, o homem mais integro que eu tive o prazer de conhecer, ele sempre me ensinou o valor das coisas, sempre manteve a humildade acima de tudo. Nossa familia era bem estruturada, dinheiro nunca nos faltou, mas sempre vivemos na simplicidade e eu amava isso. Meus pais eram meus exemplos de vida.
Os anos foram passando, eu não tinha muitos amigos e nem relacionamentos, eu era timida demais e todos me achavam estranha, nunca me importei, ter o Aidan já me bastava até o dia que a Isa apareceu, nós três nos tornamos uma irmandade.
-Esse aidan seria quem? – Henrique me pergunta com as mãos em punho, ele fica lindo com ciúmes.
- Ele é meu amigo, mais que isso, ele é meu irmão. Crescemos juntos como uma família, não precisa ficar com ciúmes baby e por favor não me interrompa- sopro um beijo para ele.
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Incendeia-me
RomancePara Henrique Bonatti compromisso não existe. Seu lema é não fazer amor e sim fode com força, ele desconhece a palavra não e adora um desafio e é isso o que ele vê em Angelique Foster uma mulher que é "aparentemente" imune aos seus encantos e quer a...