A Marca dos Caídos - Livro I (COMPLETO)

CAPÍTULO VIII.I

Capitulo Extra: para compensar a demora da postagem por causa do Enem. :*

Tayler

Eu sabia que não devia tê-la deixado só, sabia que ela não iria procurar o Jesse. Mas o que eu poderia fazer já que deixa-la longe de Ester era a melhor opção? Agora era tarde demais para pensar nisso, estávamos indo em direção ao carro para saírmos logo dessa escola com uma Emily inconsciente nos braços do Alan.

Ligo para o Jesse. Ele atende no primeiro toque.

- Nos encontre no carro já!

- Okay - ele fala sem precisar que eu explique nada.

Caminhamos rapidamente por entre os estudantes, muitos deles sem perceber nada do que acontecia. Procuro pelo Jesse que vejo correndo na nossa direção, seguido de uma Anne que pela cara dela tinha visto o estado da amiga. Alan pede para que eu destrave o carro e vai até o lado do passageiro para por a Emily, retiro meu casaco e o dobro para formar um pequeno travesseiro.

- O que aconteceu com ela? - Anne chega até nós.

- Uma pequena queda de pressão - Alan diz - vamos leva la para casa.

- Eu vou com vocês.

- O que?

- Você está surdo? - ela vai até o outro lado e acomoda a cabeça da Emily no colo, sorte que estava escuro o suficiente para ela não ver o sangue no vestido.

O Alan fica parado sem acreditar, mas assim que eu e o Jesse também nos acomodamos, ele se move.

- Acelere - ele fala para mim.

Saio do estacionamento cantando pneu, cada vez que paravamos em um sinal vermelho, eu praguejava. A Emily ficava cada vez mais pálida e para mim o carro não estava se movia rápido o suficiente.

O celular do Alan toca.

- O que houve Stifen?

Graças a nossa audição, dava para ouvir tudo.

Fomos invadidos - Stife fala - temos alguns sentinelas feridos.

- Era só o que faltava - Alan fecha os olhos e olha para mim, aceno com a cabeça e acelero ainda mais o carro.

- Como assim? Aconteceu alguma coisa?

- Sim. A Emily está inconsciente. Estamos chegando, faça uma vistoria junto com os guardas.

- Certo, até já.

A noite clara tinha se transformado numa premonição de tempestade, o céu totalmente negro emoldurava a paisagem. Chegamos na propriedade, estava tudo tranquilo o que significava que o Stifen tinha ido fazer a ronda com os sentinelas. Antes de descer do carro, o Alan pede ao Jesse que leve a Anne de volta, sobre os protestos da mesma.

Ele retira a Emily e corre na direção da casa. Clarisse e Nurya estavam na sala e ficam assustadas quando nos ver chegar.

- O que aconteceu? - Clarisse pergunta.

Alan põem a Emily no sofá, ela se mexe e começa a tossir sangue. O que porra estava acontecendo?

- Tragam uma compressa com água fria e panos. Rápido!

A casa estava silenciosa tirando a tosse da Emily. Alan tentava ao máximo conforta-la, dava para ver que ele a amava muito. Nurya chega com os panos e Clarisse com a água, ele começa a limpar o sangue que escorreu pelo corpo dela e eu pego um pano e ponho na testa.

- Tayler, corra lá no meu escritório e procure no notebook o número do Dr. Hayes. Ligue e peça para ele vir correndo.

O coração dela estava cada vez mais acelerado. Subo correndo e antes que eu chegue à porta o grito do Alan me gela a espinha. Um silêncio reina e é então que eu percebo o que é estranho. Não dava para ouvir o único coração que batia na casa.

Não!