Capítulo 38

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Karem
Depois de ficar um tempo pensando sobre o que iria fazer, criei coragem e subi lentamente para o quarto de Math tentando me desviar dos obstáculos. Mas como toda hora vinha um relâmpago e iluminava la dentro pude subir mais rápido do que eu imaginava.
Quando entrei no quarto dele, fechei a porta atrás de mim e fiquei ali por alguns minutos pensando se faria ou não isso. Resolvi sim, eu o queria mais que tudo.

Devagar andei até a cama, eu tinha certeza que ele estava ali, e quando estava bem perto um relâmpago me revelou ali dentro do quarto.

-Karem!? -ele pergunta.
Subo em cima da cama devagar e vou até ele subindo devagar pelo seu corpo e coloco o dedo na sua boca pedindo silêncio.
Ele não diz nada, então começo beijando sua barriga indo subindo até o pescoço com vários beijos. Até chegar perto da boca.

-Karem... -ele diz e eu não paro.
Vou com tudo penetrando minha língua na sua boca, de começo ele não correspondeu e tentou me empurrar, mas eu segurei nele mais forte aprofundando ainda mais a língua em sua boca. Nesse momento senti corresponder a minha língua que estava desesperadamente em busca da dele. E quando as duas se encontraram senti meu coração acelerar.
Ele então apertou minha cintura me puxando para perto de si. E foi como se não bastasse para ele, que se virou ficando por cima de mim tomando conta da situação.

Luana
Me levantei do sofá sem saber para onde ir, o relâmpago fez com que eu enxergasse com mais clareza o lugar.
Peguei meu celular na mesa, e liguei a lanterna.

-Acho que a nossa opção vai ser ir dormir. -digo.

-É, acho que vai ser o jeito. -diz Greg se levantando.

-Vêm. -digo puxando ele pela mão.
Subimos as escadas e rapidamente chegamos ao meu quarto e do Joaquim.

-Esqueci de falar, mas acho que nós três teremos que dividir a mesma cana. Os outros quartos estão cheios de latas de tinta. -digo.

-Tudo bem. -ele diz.

Com a lanterna pego alguns travesseiros e cobertor no guarda roupa. Joaquim dormia como um anjinho.
Me deitei no meio, Joaquim estava no canto e, Greg então se deitou na beirada.
E para completar peguei apenas um cobertor, agora teria que dividir o cobertor com o Greg.

-Que frio. -digo batendo queixo mesmo estando coberta.

Greg então chega mais perto de mim, e eu me aconchego perto de seu peitoral me sentindo mais quente.

-Isso é um pouco estranho. -digo.

-O que? -ele pergunta.

-Sei lá, o fato de estarmos assim... -digo sem jeito.

-Não há nenhum mal nisso. -ele diz com a boca perto do meu ouvido.

-Tem razão, somos adultos e não tem nada haver eu ficar com essas idéias na cabeça. -digo.

-Sim. -ele responde.

-E, boa noite. -digo.

-Boa noite. -ele me responde e eu fecho os olhos, mas não parei de pensar nem por um minuto eu estava dormindo com o pai do Joaquim, e sem nem mesmo ele saber que é o pai. Como o destino apronta com gente não é mesmo, eu só não quero que ele nunca descubra isso...

Math
Quando a Karem começou a subir em cima de mim eu percebi que ela não fazia idéia do que estava fazendo. Eu já estive com outras mulheres e sei do que eu estou falando.
Eu poderia fazer com ela o que eu faria com qualquer uma, mas eu não conseguia tratá-la como qualquer uma, ainda mais quando ela está tentando parecer experiente em uma coisa que ela não era. E isso também me deixou sem vontade tratá-la mal.
E o pior que mesmo sem saber direito ela estava me deixando maluco, acho que isso fazia eu quere-la ainda mais. Cada toque dela, cada beijo eu não conseguia resistir a isso. Foi aí que tirei a blusa dela, aliás a minha blusa deixando ela apenas de calcinha e sutiã em baixo de mim. Ela não parava de me beijar por nem um instante, era a mistura de toda a saudade que tínhamos um do outro, com diversos sentimentos juntos. Embora não tenha dormido com muitas mulheres eu sei que só sentiria esses sentimentos me envolvendo quando estivesse com ela. Ela conseguia virar minha cabeça e aquele momento estava muito bom.
Eu beijava sua barriga até chegar no seu seio onde tirei seu sutiã. Percebi ela ficar mais tímida naquela hora, e isso fazia tudo ficar bem melhor, a sua timidez. Ela me abraçou bem forte colando nossos corpos, acho que nesse instante senti dela que ela precisava não só do meu corpo, mas que ela me queria inteiramente com sentimentos envolvidos, eu pensei em parar aquela situação. Mas ao invés disso, comecei com beijos mais lentos enquanto tirava minha bermuda e em seguida a cueca. Ela percorria a mão pelo meu braço enquanto me beijava, com um pouco de dificuldade abri a gaveta da mesa qua estava ao lado da cama coloquei o preservativo e voltei e beijar sua boca devagar. Devagar puxei sua calcinha, ouvi ela gemer por impulso.

-Math...eu ainda te amo. -ela diz.

Por um momento fiquei com raiva, ela podia facilitar as coisas e não continuar com essa de falar essas coisas. Pelo fato de eu estar em silêncio ela continua.

-E vai ser a minha segunda vez, eu nunca estive com pessoa alguma a não ser você. Eu venho tentando te mostrar isso desde quando eu cheguei aqui. Eu nunca deixei de te amar, eu juro que não, e se eu pudesse voltar no tempo... -a-interrompe.

-Eu também te amo. -digo e beijo ela novamente sentindo lágrimas brotarem no rosto dela.

Isso fez com que ela ficasse mais segura, e as coisas aconteceram manualmente. Eu não podia simplesmente deixar ela falar aquilo tudo e ficar calado. Apesar de tudo oque houve eu ainda amo... Muito.
E essa é uma coisa que eu não podia deixar de falar, eu havia me convencido de que não...
Mas o beijo dela muda tudo, e eu tinha que admitir.

Leiam o livro da minha amiguinha.
Simplesmente o destino
Iasmine_Santos
E o livro do meu amigo
Jean se chama: Dupla Face.
Bjs

"Mais De Você Em Mim"Onde histórias criam vida. Descubra agora