Capítulo 11

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Karem
Se eu tiver ligado 3739 vezes para o Math, fora as trocentas mensagens, ainda seria pouco. Acho que passei a tarde toda ligando para ele, e a noite também, isso sem contar que não consegui fechar os olhos a noite. Eu sinceramente não sei o que eu vou fazer, o que eu fiz foi injusto e eu tinha mesmo que pagar pelo que eu fiz, mas ter o despreso do Math era a pior coisa que poderia acontecer.
Eu queria tanto estar com ele agora, ter ele por perto me fazia a pessoa mais feliz do mundo. Mas não é tão facíl assim, minha mãe não esta com a melhor saúde do mundo, e eu preciso muito dessa faculdade, meu sonho esta aqui.
Mas eu quero e preciso muito falar com o Math, eu não estou suportando mais isso. Tenho ódio de mim mesma, de ser essa idióta que eu sou.
Peguei meu celular novente e tentei ligar, por um milagre finalmente ele atendeu.

-Alô Greg, eu eu eu, eu preciso falar com você por favor me escuta. -disse com certa dificuldade, pois meu choro ja me dominava.
Escutei ele dar um suspiro longo do outro lado da linha.

-Fala... -ele disse baixo.

-Olha Math, me perdoa por favor. Eu tentei te evisar mas toda vez você me enterrompia de alguna maneira. -disse chorando.

-Por que você não me disse Karem, eu iria te entender... Mas você preferiu simplesmente ir embora assim, sem nem me avisar nada. -ela disse com a vóz rouca, um tanto triste.

-Math, eu nem sei o que passou pela minha cabeça. Eu só sei que eu te amo... Eu te amo muito. -disse enquanto minhas lágrimas rolavam, era tão difícil ter uma conversa assim com ele.

-Karem eu... -derrepente a ligação caiu do nada.

-Math? Math? -chamei em vão.

Tentei ligar novamente, mas não chamava, meu coração desparou, eu queria saber o que ele tinha a dizer. Se era o fim de tudo.

Depois de tentativas em vão, deitei e tentei dormir, era a única coisa que eu tinha a fazer. Provavelmente não conseguiria, mas amanhã seria um longo de um dia para organizar minha cabeça e a Luana também.
Logo depois desse fim de samana, a faculade viria e segunda ja haveria aula no colégio.
[...]

Luana
Dias depois
Eu tentava dormir, mas era como se eu fechasse os olhos, e minha mente ficasse aberta, trabalhando a mil por minuto.
Eu estava realmente sem saber o que fazer, sem saber para onde correr. Sem saber o por que disso tudo, várias perguntas nas quais eu não sabia responder vinham na minha mente. Meu coração estava apertado, e parecia ter mais coisas que eu não sabia.
Fora eu estar me sentindo diferente, uma coisa que eu nunca sentira antes, uma coisa dentro de mim, na qual eu não sabia explicar, uma coisa na qual, eu não sabia se era bom, ou ruim. Apenas uma coisa estranha.
Eu precisava tanto ouvir a vóz do Greg, me dizendo que era tudo mentira, que tudo não passava de um momento.
Mas os dias foram passando, passando e hoje seria o primeiro dia na faculdade, e o Greg não havia me ligado e nem mandado uma mensagem uma carta. Exatamente nada.
As vezes eu olhava para a tela do celular e via seu contato, mas como eu poderia ligar, o que eu iria dizer?
Sim, eu tinha várias coisas para dizer, mas eu não saberia como falar. Ele quem deveria me procurar, se realmente estivesse sentindo minha falta, se estivesse sentindo saudades de mim. Resolvi bloquea-lo de todas as minhas redes sociais, resolvi excluir tudo que havia dele no meu celular. Tudo. Não queria lembrar de tal existencia, principalmente agora que ja iriam começar as aulas na faculdade, não podia estragar tudo, por quem nem se quer lse emporta comigo.

A Karem nesses poucos dias estava totalmente avoada, ela só sabia chorar, e dizer que o Math não atendia suas ligações, não respondia suas mensagens, e ela também comentou comigo sobre ele ter, bloqueado ela, trocado de chip, enfim: ele não quer nem ver a cara dela.
Confesso que só agora parei para pensar na minha amiga, mas poxa, meus problemas estavam me torturando.
O que a Karem foi sim errado, mas se ela falasse com ele tudo, ele provavelmente iria dizer pra ela não vir, mas como a Karem é filha única, como eu, os pais querem fazer de tudo para que nossos caminhos estejam traçados para o sucesso. Fora que a mãe dela, não pode passar por decepções, ela é doente.
Perdida nos meus pensamentos a Karem entrou no meu quarto.

-Acho que não queremos chegar atrazadas no primeiro dia de aula, queremos? -perguntou a Karem, tentando uma carinha de felicidade.

-É, acho que não. -disse me levantando da cama.

-Ja preparei o café, vou esperar você se arrumar, para tomarmos juntas. -ela disse saindo do quarto.
E até que hoje ela não estava muito abatida, ela estava até bem apresentavel. Com uma calsa jeans, um tênis preto, e uma blusa de frio preta, com algunas coisas escritas. Cabelo solto, um pouco bagunçado, e como eu conheço minha amiga, ela deve ter tido preguiça de pentear o cabelo.
Entrei para o banheiro e tomei um banho rápido, vesti uma calsa jeans, uma blusa azul escuro e um tênis azul escuro também. Estava frio, por isso resolvi deixar o cabelo solto como estava. No fim, estavamos bem parecidas.
Tomamos o café de um jeito que parecia que não estivessemos ali, parecia que só o nosso corpo se mexia manualmente, ja nosso coração e nossa alma estavam viajando.
Conhecidência passarmos nós duas, por situações dolorosas de amor. Dor de amor, deve ser uma das piores dores que o ser humano sofre. Uma dor que não é facil de curar. Como se tivessem aberto uma ferida no seu coração.

Depois de tomarmos o café, descemos pela recepção, e fomos em direção ao colégio, que era menos de 10 minutos do meu, agora nosso apartamento.

Hey babys! Desculpa a demora, podem me chamar de idióta, lezada, jumenta, anta-nordestina, filhote de cruz-credo.
Eu mereço. Haha.

Mas bem, eu preciso tipo: seriamente da ajuda de vocês. De quem poder e quiser ajudar claro.

Preciso urgentimente de um nome novo para o livro.
Para tratar do assunto me chamem no whats: (33)88398355, ou no chat.

Bjin! Da bbbbrrrruuuunnnnaaaa♥.

"Mais De Você Em Mim"Onde histórias criam vida. Descubra agora