(Não me perdoem por tê-los feito esperar tanto. Declaro-me culpado e podem me apedrejar. PORÉM, MAS, NO ENTANTO, a espera vai valer a pena hehe <3)
- Que ir para algum lugar, tipo... boate, sei lá...?
Louis olha para mim quando digo. Um olhar questionador e ao mesmo tempo ciente do que ia responder.
- Claro – responde finalmente quando volta a fitar a estrada. – Mas para isso seria necessário esperar anoitecer e termos dinheiro sobrando.
Dou de ombros, olho para ele sorrindo e digo:
- Esqueceu que dinheiro é o que não falta na minha conta bancária?
- Ah, claro, que sim. Na verdade, quase nem me lembro de que meu namorado é filho de um político influente – diz com veneno misturado a sarcasmo, ironia e brincadeira na voz.
Bato levemente minha cabeça no vidro da janela, como se estivesse tendo um ataque ou coisa parecida. Fazendo uma cena dramática.
- Dá próxima vez que usar o termo "filho de um político influente", por favor, me dê um tiro em seguida.
Ele põe a mão na minha perna e fitando o trânsito, diz:
- E perder a chance de me dar bem na vida? Nem pensar.
- Cara, tu é uma coisa, viu... – resmungo. – Rezo todas as noites para que Deus me ilumine e me proteja de você, caso seja um serial killer – olho para Louis. – Fico muito perdido em nossas conversas... você me deixa sempre com um pé atrás.
Percebo que Louis liga a seta e encosta o carro no meio fio. Ele se vira para mim, como sempre, seus lábios estão franzidos numa espécie de sorriso. É algo que me faz questionar sobre minha sanidade por estar ao lado dele. Esse seu sorriso e seus olhos de gato, foram, provavelmente, a cereja do bolo para que eu largasse tudo e viesse me juntar a ele.
- Olhe – ele diz, sério –, não sei o que se passa na sua cabeça, mas de uma coisa eu tenho certeza, tudo bem? Sou muito certo do que sinto por você e seria incapaz de lhe fazer algum mal mesmo que fosse um assassino em série. E se realmente fosse um assassino em série, provavelmente o manteria em cativeiro para ser meu escravo sexual. Afinal, não é sempre que se acha um cara de olhos verdes, com sorriso com direito a covinhas, com um corpo mais ou menos e bem dotado, okay.
Sufoco um sorriso e me sinto corar. Como ainda posso ficar constrangido com as palavras dele?
- Olha, confesso que se fosse seu refém preferiria continuar mantido em cativeiro a perder sua bunda.
De repente eu começo a rir e Louis me acompanha. São risadas altas e histéricas, como se fôssemos dois malucos. Quando finalmente paro, eu digo:
- Nunca vi declarações de amor mais fodidas.
Ele me encara e me beija inesperadamente.
- É porque eu te amo.

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infinity
FanfictionHarry, filho de um influente político, renunciou sua própria família para viver ao lado de Louis. Ambos são felizes independentemente das circunstâncias. Vivendo um dia de cada vez, como se espera que pessoas normais façam. Mas um acidente envolvend...