ONZE

20 1 0
                                    

- Eu vou pegar algo para a gente comer - Louis se levanta do chão, soltando minha mão e segue até o carro.

Por um momento imagino o que estaríamos fazendo a essa hora, caso não nos conhecêssemos. Eu, com certeza, estaria estudando ou no escritório do meu pai o observando enquanto resolvia seus problemas. Mas graças a Louis, isso não vai acontecer.

- Pronto!

Olho para ele quando se senta ao meu lado, sorrindo. Há uma caixa de rosquinhas em sua mão e na outra, uma garrafa de refrigerante. Não é o melhor jantar, mas não posso recusar, pois estou morto de fome.

- Obrigado.

Olho para o céu, observando a escuridão e a enorme lua. Sento-me de modo mais confortável sobre a rocha. De todos os lugares que havia estado com Louis, aqui, sobre este penhasco de onde dá para ver as luzes da cidade e a lua ao mesmo tempo, é de longe o mais bonito e fantástico. E jamais pensei que ele conhecesse um lugar assim.

- Como conheceu esse lugar?

- Não faz muito tempo - responde após um longo período de silêncio. - Estava cansado da mesmice e resolvi sair por aí a esmo, e então cheguei aqui. Um lugar silencioso, confortável e acessível.

- Hm - murmuro.

Eu deito sobre as folhas e depois puxo Louis para mim. Ele me beija intensamente, ávido por mais. Passo a mão por sua nuca, alisando seu cabelo e deslizo até encontrar sua bunda onde aperto. Ele passa uma perna sobre mim e se afasta, tirando a camisa. Ele sorri e eu o correspondo. Aliso seu peitoral com as mãos, apertando a pele entre meus dedos e seguro sua cintura com força, a fim de excitá-lo. Louis se debruça sobre mim.

- Faça com que eu não deseje estar em outro lugar a não ser aqui - sussurra em meu ouvido.

Dou um sorriso para ele e minhas mãos descem até o zíper de sua calça. Ambos jogamos nossas calças para longe com facilidade, permanecendo apenas de cueca. Jogo Louis por baixo, assumindo o controle. Começo a beijar todo seu tronco, centímetro por centímetro até abaixo do umbigo. Admiro o volume em sua cueca cinza e dou uma leve mordida, ouvindo o som de um gemido em seguida. Quando começo a chupá-lo, ele segura firmemente minha cabeça por trás, gemendo baixinho.

- Para, para, para - Louis fala, afastando-se de mim.

- O que foi? Eu não mordi - respondo meio confuso.

- Não é isso, cara - resmunga vestindo a calça. - É que... não podemos continuar assim... com isso...

Tento focar bem em seu rosto mesmo com as sombras da noite não permitindo que eu o faça. No entanto, consigo perceber pelo seu tom de voz que ele está nervoso, cheio de receio.

- O que está havendo, Louis?

Ele balança a cabeça.

- Precisa enxergar muito além do que está sob seu nariz, Harry.

- Não entendo...

- Émelhor irmos.

infinityOnde histórias criam vida. Descubra agora