- Sabem de uma coisa? - eu grito para as crianças. Todas gritam um enorme "não". - Pois vou contar para vocês, então. Sabem o meu assistente Louis? Pois é, ele é o maior trapalhão. Louis me dê o balão.
Louis me passa o balão cheio que tem em mãos. Ouço as crianças rirem histericamente como se o que eu estivesse fazendo fosse realmente engraçado. Mas nem ao menos sei o que faço.
- Olhem só o que ele pôs dentro desse balão! - estouro o balão sobre a cabeça das crianças e uma chuva de confete cai sobre elas. Elas vibram, gritam, se desesperam só para depois voltar a rir.
Começo a mancar propositalmente e simulo uma queda. Passo alguns segundos "morto" e depois me levanto fingindo chorar. As crianças abanam as mãos e continuam a rir.
- Mas o que foi que Louis fez, agora? - eu tiro meu enorme sapato e cheiro, depois abano o nariz com a mão. - Ai, que fedor! Nossa, olhem só! - Mostro uma bolinha que supostamente tirei do sapato.
- Ohhh - dizem em uníssono.
- Eita, que Louis, hein?! - procuro a aniversariante na plateia, uma menina loirinha. Quando a vejo, chamo-a. - Princesa Jasmim, pode vir até aqui?
A garotinha ri e sobre ao palco. Eu lhe entrego a bolinha, peço que aperte bem forte e quando ela abre, sua palma está coberta de purpurina. Então, pego mais um pouco nos meus bolsos e grito:
- Agora a princesa Jasmim é uma fada e nós vamos jogar pó mágico em todos!
Atiramos a purpurina sobre todos, que ficam eufóricos. E quando finalmente Louis e eu as deixamos ocupadas com balões com formas de animais, damos um jeito de escapar. Entramos na casa de Felícia.
- Ei, Harry - eu viro somente para ver a mulher vir em minha direção.
- Oi?
Quase caio para trás quando Felícia se atira em meus braços e começa a chorar. Olho para Louis, mas parece mais confuso que eu. Então começo a passar as mãos em suas costas desajeitadamente.
- O que aconteceu? - eu pergunto.
- Foi tão lindo... - diz fungando. - Como você fez lá... obrigada, Harry. Obrigada.
Felícia limpa as lágrimas e sai. Louis e eu nos olhamos, depois entramos no quarto.
- Mas o que foi aquilo? - exclamo todo confuso.
- Ela deve ter, sei lá, você foi ótimo com aquelas crianças. Menos na parte em que eu sou o tolo.
Fala como se estivesse zangado, porém há um sorriso em seu rosto. Eu o beijo e faço carinho em sua nuca, demonstrando de uma forma diferente que sinto muito.
- Sonso - ri e vai trocar de roupa.
E enquanto ele está lá, eu calmamente vou até o criado-mudo, retiro a fotografia do porta-retratos e a ponho no bolso da minha calça. Parece estúpido e obviamente é errado, porque estou roubando, mas... eu sinto que preciso da fotografia.
Preciso.
(Tentem entender o jogo)
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infinity
FanfictionHarry, filho de um influente político, renunciou sua própria família para viver ao lado de Louis. Ambos são felizes independentemente das circunstâncias. Vivendo um dia de cada vez, como se espera que pessoas normais façam. Mas um acidente envolvend...