Reign- O Reinado

cap 4 - de volta a Suécia

Filho do rei?
Então o filho do rei da Inglaterra salvou a minha vida?
Kenna surtaria em saber disso.
Kenna é uma amiga de infância minha, nós trocamos cartas sempre. Nos conhecemos Des de... Sei lá faz muito tempo. Foi tantos sustos nos últimos 3 dias que eu nem me lembrei de escrever para ela.
Caminhando pelo jardim de volta ao palácio, vejo a rainha no mesmo e vou até ela.
- majestade * sorrio para ela.
- sim minha jovem. * ela sorri de volta mexe em uma rosa - você está melhor?
- sim , assima do possível.
- então presumo que possa me dizer de onde vinhas.
- vinha da escócia senhora, de um colégio de freiras. Estava a caminho da Suécia.
- o que uma jovem escocesa como você iria fazer na Suécia?
- na verdade, não sou escocesa . Estava indo para casa quando alguns bárbaros atacaram minha carruagem.
- quem tu és?
- sou Isabelle , futura rainha da Suécia .
- ah céus! * ela para de mexer nas rosas e me olha passando a mão em meu cabelo - sua mãe, jeana , sabe que vossa alteza está aqui?
- não, senhora. Por isso vim aqui pedir-te , para que possa partir , até o Porto aonde um navio está a minha espera, a destino de meu país.
- claro minha bela moça, mandarei uma carruagem levar-te até o Porto, e um homem de sua escolha para escolta-la até seu país de origem.
- obrigada majestade.
- disponha * ela se reverência
Eu assinto com a cabeça.
- agora vá, se arrume para partir, falarei com um rei neste momento , você poderá escolher sua escolta e partirá o mais breve possível.
- se assim diz, até mais majestade.

Ela se dirige para dentro do palácio e eu fico no jardim.
Como escolherei uma escolta, se o único que conheço é o filho do rei?
Será que seria de bom grado ele me acompanhar até a Suécia?
Pensando nisso caminho até a roseira em que a rainha estava a mexer e fico olhando - era linda, a rosa branca, encosto nela para sentir sua suavidade, e a cheiro - ela tinha um cheiro doce - quando escuto um barulho de cavalo me assunto e acabo furando meu dedo na rosa , que o qual pinga sangue em uma de suas pétalas brancas .
Corro até o cavalo de Sebastian aonde Jackson se encontrava na garupa.
-ah deus! Jackson ! * ajudo Sebastian a tirá-lo do cavalo - ele ta vivo?
- sim ele está * ele passa um dos braço na cintura dele e o outro segura seu braço e eu faço o mesmo - vamos levá-lo para Nostradamus.
- sim. * vamos andando.
Andamos com dificuldade até a "infermaria" aonde Nostradamus se encontrava e o deitamos na cama.
- o achei pendurado de cabeça pra baixo em uma árvore, por favor, o salve , ele salvou minha vida.
- sim senhorita * diz ele indo examinar.
Ele começa a ter uma convulsão.
Sebastian tenta ajudar mais eu fico horrizada.
- bash , tire ela daqui.
Sebastian assinte e me leva pra fora.
- obrigada por ter ido buscá-lo, muito obrigada.
- não foi nada, é só não voltar lá novamente senhorita * ele me olhava, carinhosamente, como se quisesse cuidar de mim.
- posso lhe garantir que não irei * olho ele e ele me olha de volta - partirei para a Suécia a algumas horas.
- Suécia? O que fará na Suécia?
- irei para casa.
- pensei que fosse da escócia.
- não, não sou. me prometa que assegurará a volta de jackson para casa, assim que ele melhorar.
- prometo.
Assinto e começo a andar.
- te verei novamente? * ele grita.
- não sei * paro de andar. - se precisar de algo, procure por Isabelle. Adeus Sebastian.
- procurarei.
Sigo para meu quarto no segundo andar para me arrumar para a viagem - as criadas arrumaram algumas malas para mim, aonde se encontravam roupas , para mais ou menos 2 semanas. Tomo um bom banho e me arrumo para a saída. Nostradamus me deu alguns remédis para a viagem os quais mandei por junto às minhas roupas.
Antes de partir precisava saber como Jackson está.
Fui andando para a infermaria.
Usava um vestido preto, e uma capa dourada por cima. Ainda não sabia quem levar de escolta junto a mim, mais saberia a poucos minutos.

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Sebastian

Acabei de conhecê-la e já estava encantado, ela era linda, sua pele pálida, e seu cabelo preto, seus olhos, não saiam da minha mente.
E ela iria ir em bora.
Precisava saber quem era ela, antes que seja tarde de mais, nunca mais a verei.
Meu pai que estava na França , não poderia me ajudar.
Me dirijo até a sala do trono.
- katerine? * ando até ela.
- sim bash.
- onde está frans?
- está olhando alguns papéis para seu pai, por que?
- então desejo falar com você.
Ela se levanta e vem a minha direção.
- diga meu bom jovem.
- quem é a moça que chegou ontem?
- Isabelle?
- sim
- Isabelle... Oh céus, Isabelle. Já está para partir. Ela já escolheu tua escolta?
Escolta ? Mais ela não conhece a ninguém por aqui como ela escolherá sua escolta?
- não sei majestade, a que horas ela sai?
- a meia hora.

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Isabelle

- Nostradamus ele já está melhor?
- assima do possível Isabelle.
- ficará bom logo?
- em aproximadamente uma semana.
- ótimo , quando ele acordar, diga a ele que estou voltando para a Suécia, e que mandarei buscá-lo em sua casa o mais breve possível.
- sim alteza.
- adeus Nostradamus.
- adeus.
Saio de lá olhando tudo, talvez seria a última vez que veria este castelo, essas pessoas.
Já estava quase na hora de minha partida , as criadas já haviam levado minhas malas para a carruagem.
A rainha já estava a minha espera quando cheguei.
- majestade
- alteza. Pronta para partir?
- sim, estou.
- boa viagem minha querida, assim que chegar mande-me uma carta.
- mandarei.
Vou andando até perto da carruagem.
- e sua escolta? * ela grita.
Paro de andar e me viro pra ela inventando uma desculpa por não conhecer alguém que...
- estou aqui * Sebastian chega correndo com uma capa de viajem e logo as empregadas pegam sua mala. Ele me olha atentamente - desculpe a demora Isabelle.
- bash? * a rainha o olha indignada.
Ela nunca deixaria seu filho vir comigo até a Suécia.
- voltarei em breve minha tia.
- certamente bash, seu pai ficará furioso quando descobrir que você...
- voltarei em breve, antes do rei chegar de roma.
- esperarei por vós.

Ele vem até mim.
- és louco?
- louco não, aventureiro.
Fico sem fala.
- vamos donzela * ele estende a mão para mim para me ajudar a subir na carruagem.
- espero que não se arrependa * pego a mão dele e entro.
- não me arrependerei * ele entra depois de mim e fecha a porta.