cap 2 - momentos de horror

1.5K 52 3
                                    

Palácio?
Eu no palácio? Eu não estava entendendo nada.
Mais obedeci , fui ao meu quarto e tomei um bom banho , lavei os cabelos que batiam para baixo de minha bunda e os penteei, quando sai do banheiro havia um vestido em cima da minha cama, ele não era lá essas coisas, mais pelo menos não me prendia no pescoço e as mangas não eram longas e sua cor tão pouco não era cinza.
Ele era azul, bem soltinho do busto para baixo, e a manga só cobria os meus ombros, era em um decote reto, que não mostrava muito, mais também não tampava muito.
Me vesti rapidamente e me preparei para a partida.
O padre, o diretor e jackson - o filho do diretor - apareceram em minha porta logo, o diretor pegou minha mala, enquanto teu filho me Guiava até o lado de fora. O padre estava ao meu lado, segurando algo em suas mãos. Quando jackson abriu a porta, o padre me deu uma capa, era vermelha, e prendia-se com um broche dourado - bem, acho que era ouro. - ele colocou o Capuz em minha cabeça e me acompanhou até a carruagem eu entrei com sua ajuda, Jackson entrou do outro lado.
- minha filha, jackson irá com você para sua própria proteção, até chegar a Suécia , e lá ficará até quando achar que pode confiar em alguém. * diz o padre me dando um terço.
- padre, me fale algo, quem sou?
Ele me abraça e sussurra.
- quando chegar de contarão tudo minha menina, eu te prometo. Seja forte, você conseguirá, tudo o que quiser, só basta ter fé.
Ele me solta e a carruagem anda.

Fiquei quieta por horas e horas, olhando a janela, já estava começando a me sentir incomodada, com os olhares de jackson, então olho pra ele, com a intenção de perguntar-lhe algo, mais sem sucesso.
Então ele toma a iniciativa.
- como você está?
- como acha que estou? * continuo olhando para a janela.
- bastante confusa, creio eu.
Olho para ele.
- me desculpe por minha arrogância, mais não está sendo fácil. Eu não sei nem quem eu sou mais.
- certamente não considerarei seus atos impróprios para uma dama de seu porte.
- de meu porte?
- sim . Parece que você tem muitas perguntas a fazer Isabelle ...
- certamente você não me dirá nada, como o padre.
- quem disse? * ele sorri pra mim - o que você quer saber?

Ele era a única pessoa em que eu podia conversar por enquanto, e o padre disse-me para confiar nele , mesmo que eu não o conheça , mais é melhor do que nada.

- quem sou eu?
- a futura rainha da Suécia.
- oque? Isto é loucura.
- não é não alteza. * diz ele pegando em minha mão.
- não me chame assim * tiro a minha mão da dele.
- perdoe-me princesa * ele olha para minha mão - isto não voltará , a acontecer.
Assinto com a cabeça e volto a olhar a janela.

Eu estava a dormir quando a carruagem parou, pensei que já estivéssemos chegado, mais pelo contrário, ela caiu.
Jackson já não estava mais lá, e o Cocheiro também não.
Sai de lá cuidadosamente, e alguém me empurra para o chão e eu começo a gritar - mais ele põe a mão em minha boca, e me pede para que faça silêncio - o cocheiro estava pendurado de cabeça para baixo e vários homens o cortavam, e recolhiam o sangue que pingava com recipientes.
Meu coração pesa, tenho vontade de gritar por socorro, de chorar, mais não adiantará nada. Fungo. E eles escutam algo.
- vá, pegue o cavalo, assim que eu destrai-los * diz jackson baixo - estamos perto do palácio do reino Unido, em alguns minutos você chegará San e salva, pessa para que arrumem outra carruagem para você princesa, eles não negarão ajuda, principalmente para você.
- não posso te deixar aqui * olho ele.
- pode sim, e vai. Eu irei logo atrás de você.
Assinto com a cabeça.
E ele saio do esconderijo, e começou a gritar, e os homens foram para cima dele, só vi ele cortando alguns deles antes de correr, e montar no cavalo.
Eles me viram, e lançaram uma flecha em minha direção, que pegou em minha perna - continuei, até os perderem de vista.
Minutos depois me encontrei diante de um muro - segui o muro pelo meio da mata, afim de achar uma entrada, mais ele só me levou a uma fronteira, na qual não êxitei a entrar - deve ser a Inglaterra- passei por algumas cidades e perguntei sobre o palácio - a flecha ainda estava em minha perna - eu não tinha a mínima ideia de como retirá-la, então a quebrei - quando cheguei ao palácio minha cabeça latejava, e eu me sentia tonta - desci do cavalo, e me levaram para dentro - a rainha veio me receber rapidamente.

- quem é esta moça?
Fiz Reverência
- vossa alteza permita-me apresentr-me.* minha testa soava frio e minhas vistas começaram a embaçar - sou a....
Minha visão escureceu, e então não me lembro de mais nada.

Reign- O ReinadoOnde histórias criam vida. Descubra agora