Reign- O Reinado

cap 11 - beijada

Depois que ocorreu de fato a coroação, havia várias festas, todo o dia. No entanto, fiquei em meus aposentos o restante da manhã.
Havia trocado aquele vestido pesado, por um outro mais simples. Sua saia era cor de pérola, e seu busto laranja. Desfiz todo o penteado e fiz um outro mais simples.
Fui para a varanda de meu quarto ver a festa lá em baixo.
Eles pareciam estar se divertindo frans dançava com as crianças. Estava realmente se divertindo. Quando me vê na janela , ele sorri para mim, e acena.
Eu faço o mesmo.
Sua alegria em estar aqui, me contagiou. E as crianças puxaram ele para voltar a brincar.
E eu fico apenas parada, o olhando. E pensando, como poderia parar de gostar de bash. Mais agora, acho que tem uma grande chance de isso acontecer. Frans era o príncipe dos sonhos.
Meus pensamentos são interrompidos com batidas na porta de meu quarto.
- entre * grito saindo de minha varanda e fechando as cortinas.
Sebastian abre a porta.
- com licença majestade * ele faz reverencia.
- não faça isso * digo fria.
- e porque não? * ele se aproxima de mim.
- bash... * olho ele com ternura.
- não faz isso * ele acaricia meu rosto.
Eu queria o afastar, eu queria, queria de verdade. Mais as palavras não saiam.
Meu coração acelera, e eu fico parada o olhando.
- por favor * digo respirando fundo.
- me convença de que estou errado em fazer isto. * ele vai se aproximando cada vez mais.
- sou noiva de seu irmão bash * falo baixo, quase sem som.
- então me diga que não quer. * ele sussurra em meu ouvido.
Eu não respondo, não posso falar que não quero, pois quero. Mais não. Posso falar que quero, pois é errado.
Ele ri, me olhando e repousa uma de suas mãos em minha cintura.
- porque eu tenho a impressão de que já sei a resposta? * ele beija meu pescoço suavemente me dando um abraço.
Fecho os olhos me arrepiando.
- bash * digo suspirando e repouso a minha mão em seu peito.
Ele sorri, me olhando nos olhos bem próximo a mim.
- diga * ele sussurra em meu ouvido.
Me segurei para não fazer nada. Mesmo que queria.
- você não vai desistir * suspiro dendo um leve sorriso.
- o que você acha majestade? * ele me puxa pra ele e beija o canto de minha boca suavemente.
- bash * suspiro.
Ele me beija. E eu não posso deixar de retribuir o beijo.
Sua mão, me tocando, era o melhor presente se aniversário que eu poderia ter. Era a melhor sensação que já senti.
Ele me pega no colo e me deita na cama. Eu não pude deixar de rir. Ele tirou os sapatos e se deitou comigo , tirando sua jaqueta.
Voltou a me beijar imediatamente.
Eu retribuo o beijo sem exitar.
Ele põe a mão em minha coxa por de baixo do vestido.
Eu suspiro.
- bash * digo entre beijos.
- eu sei a hora de parar * ele diz beijando meu pescoço.
- esperto que sim. * o beijo.
Seus toques me levam a suspiros que nunca tinha dado antes. Eram sensações novas.
Era errado, mais era bom.
Nos beijamos por vários minutos. Não sabia quanto tempo exatamente se passou, até que alguém bateu a porta.
- bash * empurro ele e aponto pro banheiro.
- Isabelle * diz uma voz masculina.
- sim, já vou * pego a jaqueta dele e jogo para o mesmo que corria para o banheiro.
Fico sentada em minha cama. E arrumo meu cabelo.
- pode entrar * digo ainda mexendo em meu cabelo, com um ar natural.
- sua mãe mandou chamar-te * diz ele levantando uma sobrancelha e olhando para dentro do quarto.
- ah, claro, já estou indo * sorrio para ele.
Ele olha para meus pés, e eu também. Estava descalça. E bem ao lado de meus pés, estavam os sapatos de bash. Os jogo para de baixo da cama rapidamente sem que frans o veja.
- não sabia que aqui na Suécia, são acostumados a andar sem sapatos * ele ri entrando em meu quarto.
- não, certamente não * digo nervosa - é que estava deitada, então.
Respiro fundo e me levanto.
- está nervosa com algo ? * ele pega em minha mão e me olha nos olhos.
- não, claro que não. * suspiro nervosa.
- está sim * ele ri.
- é bem...
- entendendo, estou em seu quarto, por que não conversamos lá fora, irá se sentir melhor. * diz ele soltando minha mão.
- certamente senhor * suspiro aliviada quando ele vira as costas e sai.
Vou pegar meus sapatos e quando frans já está na porta, escutamos um barulho vindo de meu banheiro.
Dou um pulo de susto.
- o que é isso? * diz frans voltando a entrar em meu quarto.
- não é nada, deve ser algum criado em meu banheiro.
Frans vai caminhando lentamente em direção ao banheiro.
- não é nada, não precisa ir ai olhar frans * falo alto esperando que bash ouça.
Vou para perto de frans, que já estava na porta do banheiro.
Nos dois olhamos para dentro. Temi que frans vesse bash. Mais ele não estava lá.
Repiro fundo aliviada.
- não é nada, vamos * diz Frans indo para fora de meu quarto.
- ide, pegarei meu sapato e irei logo atrás.
Entrei no banheiro procurando bash.
Ele surgiu de dentro de minha banheira, cheia de água.
Ele estava ensopado.
Não deixo de rir.
- quer uma toalha ? * digo rindo.
- engraçadinha * ele sai de dentro de minha banheira pingando água.
- cuidado em sair daqui, ninguém pode te ver, principalmente molhado assim.
- pode deixar majestade. * ele revira os olhos. E depois ri.
Pego um sapato calço e vou atrás de Frans.