Capitulo cinco Vida normal

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Até aquela uma semana terminar, minha vida estava sendo perfeita. Nas noites que se passaram eles faziam festas do pijama todas as noites, Levi ia dormir no quarto das meninas e tudo estava indo bem.
Estavam no jardim brincando, fazendo bolinhos de lama quando meu cronometro bateu novamente:
– Sabem que horas são?
– Tiler's!!- disse Levi.
– Vamos!
– Ah! Espera! Minha cabeça está doendo.
– O que você tem?
– Minha cabeça! As vezes bate uma dor horrível, mas depois passa!
– Sua doença é horrível!- ele falou.
– E não é!
– Por que os cientistas tão inteligentes nunca acharam uma cura pra isso?- Ana falou.
– Eu não sei. Ela é cruel comigo.
– Vamos tentar encontrar a cura?
– Eu não sei. Os cientistas são muito inteligentes e nem eles encontraram, o que te faz achar que nós vamos encontrar?
– A fé Ana.
– Por que não tentar?
– Será se está em animais?
– Acho que não. Com certeza não. A cura pra maioria dessas doenças está nas plantas.
– Talvez.
– Meu cronometro tocou a horas, vamos logo.
No Tiler's ficamos comendo os chocolate e salgadinhos quando algo me chamou a atenção, então chamei o Levi:
– Levi, olha!
– "Cientista descobre a cura da Aids em uma planta de um pântano em Boston." Aí meu Deus, Ana olha só!
– Oh my God! Eu disse que estava em uma planta!
– Tem algum pântano aqui perto?
– Acho que deve ter!
– Vamos logo. Quero me livrar dessa doença.
– Sabem qual o nome da planta?
– Não tenho idéia!
Nós saímos correndo de lá até a beira- rio, lá tinha plantas de todos os tipos e nós ficamos confusos, até que Ana achou uma planta parecida com a da foto:
– Olhem! Essa aqui!
– Está certa disso?
– Se isso não for uma planta de pântano eu não sei mais o que é!
— Tenho que tomar isso? -era um chá verde e gosmento, a planta era nojenta e tinha um cheiro horrível.
– Espera! Eu vou anotar no meu caderno a cura!
– Eca!
– Não é tão ruim assim! Não é!?
– É horrível!
– Ah! Pelo menos você vai ficar boa, não é mesmo Ana?
– Sim! Vou indo para o meu quarto! Durma bem!
– Tchau Ana!
– Também preciso ir! Boa noite!
– Tchau Levi!
Ele me beijou na testa.
– Você não tem medo?
– Eu li sobre isso. Não se transmite assim. Eu te amo.
– Eu também.
– Boa noite.
– Tchau.
E saiu e me deixou transbordando. Naquela noite eu dormi feliz. Acordei ás nove horas como de costume, mas acabei dando dores de cabeças horríveis. Não fui pra escola hoje, minha mãe vai morar aqui agora e matriculou a Ana na escola, por isso hoje de manhã estou sozinha, fiquei com muita dor de cabeça, não estava mais agüentando, quando desmaiei.

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