Capitulo 15 Sem nome

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– ADEUS LEVI!
– NÃO! MADDIE NAO! POr FAVOR PULA DAI!
Me aproximei um pouco da janela a fim de pular, respirei fundo, e pulei.
Mas o ônibus explodiu antes e me jogou a metros de distância, fiquei paralisada, olhei a minha volta e não vi nada, além se bombeiros policiais e ambulâncias, a visão estava embaçada, vi Ana Rosa chorando em cima de mim e Levi olhando para o meu rosto chorando, também, haviam pessoas gritando, outras desesperavam se, enquanto umas testemunhavam a morte, outras eram a morte, tinham ela, naquele momento eu me senti assim, como se eu fosse morrer, mas algo me dizia que ainda faltava algo pra fazer nesse planeta, e mesmo em um profundo estado de desconciencia, eu sabia que o que tinha que fazer era encontrar a cura.
– Ela está muito mal. Talvez não sobreviva.
– Minha filha! Está é minha filha doutor!
Minha mãe se sentou numa cadeira perto da maca, e olhou pro nada com a cabeça baixa, naquele momento eu me senti culpada, eu tinha abando nado uma vida perfeita, com uma mãe e amigos que por mim, valiam a pena, e mesmo com qualquer doença incurável, eu sentia que aquele era meu lar. Falei rouca:
– Mamãe?
– Aí me Deus! Maddie! Graças a Deus! Minha filha eu senti tanto a sua falta!
– Eu também. Me perdoa por favor.
– Claro filha! Claro meu bem. Aí meu Deus! Maddie você está bem?
– Sim, estou bem!
– Algum ferimento? Algum corte? Nada?
– Não mamãe. Estou completamente bem.
– Você tem certeza? Sabe que qualquer coisa já te faz mal filha!
– Sim, eu sei, mas já te disse que estou bem!
– Ah meu amor!
– Onde está o Levi?
– Ele está em outro quarto, também está muito machucado, cheio de cacos de vidro.
– Eu posso ir vê- lo?
– Ele está em coma.
– Mas eu quero vê- lo!
– Quando ele acordar, a enfermeira disse que ele sai do hospital e vai poder vê- lo.
– Onde estamos?
– Em Boston.
– Pode me trazer a cura?
– Seu médico disse que isso não existe. É asneira, que as pessoas inventam pra ganhar dinheiro.
– Ah. Olha recebi uma mensagem.
– Se quem é?
– Do Dr. Chelmer. Ele disse que oLevi já saiu do coma e vai poder vir te visitar.
– Que bom. E a Ana?
– Eu deixei Ana com seu pai.
– Ela foi pra Suécia?
– Não, seu pai voltou pra New Orleans.
– E quando ele vem pra cá?
– Ele vai pegar o próximo avião.
– Quando vamos voltar pela casa?
– Querida, dessa vez vai demorar um pouco, não foi simplesmente uma anta venenosa, foi uma explosão!
– Como chegou até aqui tão rápido?
– Sabia que você estava aqui.
– Você leu meu bilhete?
– Que bilhete?
– O que eu deixei no bolso da sua calça.
– Qua calça?
– A que você estava usando no dia em que eu fugi.
– Ah sim! Eu olhei meus bolsos, mas não encontrei bilhete nenhum lá.
– Não? Que estranho.
— Oi.
– LEVI! Você está bem?
– MADDIE! Cheio de cicatrizes, porém tão bem que poderia pular novamente do ônibus.
– Aí.
– O que aconteceu?
– Nada só minha cabeça que está doendo muito.
– Ah sim!
– Preciso descansar. Você...se importa?
– Não! Não tem problema! Tchau- me deu um beijo na testa e saiu.
– Tchau.

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