Capitulo 7 A historia comeca aqui.

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– Oi Tea
– Oi meu amor!
– Veio renovar o soro?
– Sim!
– Ai.
– Isso nem doi tanto!
– Tea, você tem filhos?
– Não tenho família.
– Você mora com quem?
– Eu moro sozinha.
– E sua mãe?
– Ela morreu.
– Eu sinto muito. De que?
– Ela foi assassinada.
– Que horror. O que aconteceu com o seu pai?
– Ele mora em Boston.
– Gosto de lá. É verdade o que dizem sobre um cientista ter encontrado a cura em um pântano de lá?
– A cura de que?
– Da minha doença.
– Não sei. Talvez seja. Nunca ouvi esses boatos. Onde você viu isso?
– Numa revista.
– Hum. Certo. Prontinho Maddie! Seu soro está renovado!
– Obrigado tia Tea!
– Isso soa estranho!
– E não é?!
Rimos.
– Sua mãe está aqui.
– Serio! Pode chamar ela Tea! Estou com saudade!
– Claro!
– Espera! Por que você diz que não tem família? Se seu pai mora em Boston!
– Por que ele sempre foi muito ausente!
– E só por isso acha que ele não é seu pai?
– Sim, por que?
– Por que se eu tivesse  um pai, eu diria a todos quem ele era, e o amaria muito.
– O que tinha seu pai?
– Câncer.
– Que triste.
– Sim. Muitas pessoas acham que a vida é ruim. Mas eu acredito que ela seja perfeita!
– Por que?
– Por que simplesmente em estar viva, já é uma benção pra mim, isso torna minha vida melhor.
– Você está certa.
– Posso te pedir uma coisa?
– Claro!
– Da próxima vez que for falar da sua família, fala sobre ele, diz que ama ele!
– Tudo bem! Vou tentar meu amor! Só isso?
– Sim! Pode chamar minha mãe por favor?
– Estou indo.
Minha mãe chegou sorridente:
– Onde está minha filha linda?
– Mamãe! Estava com saudade!
– Eu também meu amor!
– O Levi e a Ana estão aqui?
– Ah! Não querida! Eles estão na escola! Mas assim que saírem eles vem pra cá!
– Ah sim! Mamãe, quando vou poder sair daqui?
– Eu não sei meu amor. Você ainda vai fazer mais alguns exames e acho que depois vai pra casa!
– Quanto tempo você vai ficar aqui?
– Até encontrarem a cura?
– Até nunca.
– NUNCA MAIS DIGA ISSO!
– Mas mãe...
– Para! Vão encontrar sim! Você vai ficar boa logo! Confia em mim!
– Oi!- Ouvi a voz da Ana.
– Ana!
– Oi mana! Oi Levi!
–  Oi!
– Bom, crianças vou deixar vocês a sós. Já vou indo amor!
– Tchau mamãe! Te amo!
– Também te amo filha! Tchau Ana! Tchau Levi! Eu venho pegar vocês as cinco!
– Ok! Tchau!
– Bye.
– Quando vamos por o plano em ação?
– Assim que eu sair daqui!
– Você tem certeza? Tem certeza que quer sair daqui? Que quer deixar isso tudo? Se  acontecer algo com você?
– Não vamos brigar Ana!
– Tudo bem! A decisão é sua!
– Como está indo lá em casa?
– A turma do Rupert voltou!
– Serio? E vocês...
– Não! Credo! Eu não gosto dele!
– Sei...
– Paraa!
– Parem com esse assunto de meninas! Credo!
– Chatinho.
– Acho que talvez eu saia daqui amanhã!
– Que bom!
– Vamos depois de amanhã cedo!
– Ainda não acho uma boa idéia! Mas a decisão é sua!
– Bom, Ana precisamos ir! Tchau Maddie!
– Tchau Levi! Tchau Ana!
– Tchau!
– Ana, você pode me esperar lá fora?
– Sim. Tchau.
– Tchau. O que você quer?
– Só dizer que te amo.
– Por que pediu para ela sair?
– Ah por que ela vai ficar dizendo e pensando besteira.
– Ah.
– Como você está?
– Me sinto melhor.
– E como foi o seu dia?
– Normal. Só a comida daqui que é horrível.
– Eu sei. Já experimentei. É um nojo!
– E o seu?
– Nada de mais. Lindsay perguntou por você.
– O que ela disse?
– " Onde está aquela doente mental e física que não pode sair de casa?"- ele disse com voz de menina e rimos muito.
– Ela é uma retardada.
– Alguma novidade?
– Não. Descobri coisas sobre a enfermeira Tea.
– Que tipos de coisas?
– Ela não tem família. Só o pai dela que mora em Boston.
–  Ele poderia ajudar a gente não poderia?
– Acho que não. A Tea nem considera ele seu pai.
– Que pena.
– Bom, preciso descansar.
– Tchau.

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