Capitulo 21 - Celular desaparecido.

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Hoje tudo começou normal, não me lembro de momento algum sentir saudade de tudo isso.

Sento-me no mesmo lugar de sempre. Não demora muito e Rebecca entra, tudo que Bryan me falou sobre ela me veem a cabeça, a única coisa que sinto é pena e um pouco de nojo.

- Olá, menina solitária. - Ela me mostra seu sorriso falso.

- Olá, Rebeca. - Talvez ela não tenha notado meu tom de voz de nojo, porque ela ainda continua sorrindo pra mim como se soubesse de algo sombroso.

Abro minha bolsa e finjo que esqueci de algo.

- Acho que esqueci de um livro, vou até meu armário. - Me levanto rapidamente.

- Seu corpo está aumentando, transou muito nas férias? - Ela pergunta com um tom sarcástico.

- O que?

- Nada, vá buscar seu livro. - Rebeca continua com aquele sorriso estranho.

Saio da sala às pressas. Vou até meu armário, quando o abro cai um pequeno pedaço de papel.

Pego o papel do chão e sei exatamente de quem é.

" Me encontra no auditório assim que ver isso. - P"

Vou disfarçadamente até o auditório. Procuro Bryan e não o acho. Algo tampa minha boca, me puxa para dentro da cabine. Quando vejo que é Bryan meu coração se alivia.

- Você me assustou. - Digo.

- Desculpa... Eu estou muito preocupado. - Bryan estava com uma expressão preocupante.

- O que aconteceu? Você está bem? - Pergunto.

- Não... O meu celular desapareceu, precisamos ir até sua casa e ver se ele está lá, se não tiver estamos perdidos. - Bryan coloca a mão na sua cabeça.

- Calma, tem algo tão sério no celular? - Pergunto.

- Nossas fotos juntos e despidos. - Bryan respira profundamente.

- Meu Deus! E agora? - Ando de um lado para o outro com a mão na cabeça.

- Vai da tudo certo, Okay? Vamos até sua casa e ele vai está lá. - Diz Bryan.

- E depois você vai apagar essas fotos. - Digo.

- Okay. - Bryan me puxa e beija meus lábios - Eu nunca esperei que dissesse isso, mas eu estou com medo pela gente. Eu não quero te perder.

Eu o abraço fortemente, como se fosse uma despedida.

- Eu também não quero te perder, você foi a melhor coisa na minha vida.

Bryan me beija intensamente, seu beijo demonstrar amor e medo.

- Vamos logo atrás desse celular. - Sorrio para ele.

- Vai da tudo certo. - Ele sorrir de volta.

(***)

Bryan e eu já revíramos toda a casa e não há nenhum sinal do celular. Ele parecia não está com medo e sim muito furioso.

- Eu não consigo me lembrar onde eu deixei esse celular. Eu só me lembro de ter deixado ele no armário e depois sumiu, eu não me lembro se eu o tirei de novo. Isso é tão difícil de lembrar. - Bryan parecia está mais furioso.

- Vamos achar. Você não foi em casa depois que saiu daqui? - Pergunto.

- Isso! Eu devo ter deixado em casa, eu preciso ir lá ver. - Bryan se levanta rapidamente de onde estava sentado.

- Toma cuidado, dirige com cuidado. Okay? - Digo.

- Okay, eu vou te ligar pelo celular da minha mãe. Se cuida. - Bryan beija meus lábios.

(***)

Já é noite e Bryan não me ligou. Eu estou inquieta, a vontade de ir na sua casa não sai da minha cabeça.

Depois de uns minutos meu celular toca e eu o atendo rapidamente.

- Alo? - Digo.

- Sou. - Ouço perfeitamente a voz de Bryan - Estou indo na delegacia, vou prestar queixa sobre o celular. Espero que eles encontrem meu celular pelo menos jogado na rua.

- Não estava na sua casa?

- Não, eu não quero pensar na hipótese que alguém tenha pegado.

- Muito menos eu, Bryan. - Digo.

- Quando eu encontrar prometo te levar para jantar. Você não tem ideia da preocupação que estou, eu não suportaria que outra pessoa visse você nua.

- Não pensa nisso, o celular está bem. Se eles encontrarem algo você me liga?

- Eu apareço gritando em frente à sua casa. - Ele rir.

- Aceito esse aviso. Tchau.

- Tchau. - Desligo o celular.

Eu não estou com vontade de chorar, mas algo me diz que essa história vai ser feia e eu estou com muito medo, mas Bryan não pode nem sonhar com essa hipótese, ou, ele morre de desgosto.

A Menina SolitáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora