capítulo 41

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Entrar foi fácil, agora é manter...o que não é tão fácil assim.

De dia, somos adolescentes normais, à noite passamos a ser mafiosas do arem do Luke Hemmings.

Flashback on

Eram quase três e pouco da manhã e estávamos divididas pela cidade à procura da nossa chance - mas como o azar vive atrás de mim, eu acabei que achando essa oportunidade.

- Ei...

Ignorei e continuei a andar.

- Eu disse ei - e este agarra-me pelo braço com força.

- E eu ignorei, agora solta-me!

- Coitada, tão bonita, mas ao mesmo tempo tão ingénua!

- Foda-se já Ouviste falar em Trident? É que com esse alito a defunto bem que precisas.

- Ouve aqui mocinha, quem julgas tu que és para te meteres a vender drogas nesra zona?

- Drogas? Não faço ideia do que esteja a falar senhor - será um polícia? Oh foda-se, a minha experiência com polícias não é das melhores...

-A galinha já baixou a crista foi?

- Galinha é a tua mãe! E mais, quem tem crista são os galos idiota!

E nisto tento soltar-me e dou-lhe um empurrão, porém este é bem mais ágil e vindo não sei de onde, sou golpeada na cabeça.

Eu bem digo que fui apadrinhada pelo azar!

Acordei com uma dor enorme no lóbulo esquerdo, mas não via nada, e pior, não me conseguia mexer.

Foi então que percebo que os meus pés e mãos estavam atados a uma cadeira, e provável tinha uma venda nos olhos - uma venda bem mal cheirosa por sinal.

- Vejamos, não sou otaria para gritar pois provávelmente estou em um lugar bem vagabundo. Logo ninguém me iria ouvir. - Digo em vol neutra com esperança de que alguém me estivesse a ouvir.
Porque sim, seria ridículo estar a falar sozinha ne... É!

- A bela adormecida já despertou - está voz parecia ser a do mesmo tio que me barrou no beco.

- Imbecil!

- Eu disse-lhe que ela era muito impertinente senhor. - silêncio, por uns longos e tenebrosos segundos não se ouvia nada. Deixem-na ficar no meu canto, e foi quando senti alguém com umas mãos bastante frias agarrar-me pelo braço e desatar os nos que prendiam os mesmo. Pouco depois a venda foi retirada. A claridade invadiu-me dificultando o meu campo visual.

- Quem és tu?! - Rugiu um matulão qualquer.

- Adivinha, sou a tua mãe!

- Não brinques comigo miúda! Quem es tu e o que fazes por estas bandas?

- Ohh, alguém acordou mal disposto, que tal um copinho de leite com mel para passar a azia?

E foi quando ele aponta com um revólver para a minha testa.

Oh CARALHO.... Vou morrer e ainda nem como o meu peso em comida. Vou morrer virgem de sonhos!!

- Abranda rapaz - e uma voz Vinda das sombras surgiu. Um rapaz loiro de olhos claros com um lindo Pirsig no lábio é revelado - Perguntar primeiro, atirar depois.

- Mas senhor... Ela...

- É como ele disse, agora senta sim matulão?

- Ela tem piada - diz ele.

- É uma empertigada senhor!

- Diz -me... Quem és?!

É agora... Mas qual das identidades eu trouxe agora?

- Aria, Aria Montgomery.

Flashback off

E desde essa noite, que nós fazemos parte da tal família Hemmings. A família número um.

O nosso ritual de iniciação foi bem doloroso, tivemos que pegar em uma foto da nossa senhora e deixa-la queimar nas nossas mãos. Segundo o gorila com cara de abóbora, este ritual tinha o seguinte significado:

Aqueles que entram, têm de provar a sua lealdade não só à família como também têm de prova-la a eles mesmo - ou seja a nós mesmos - sendo que nem sobre tortura revelamos seja o que for.

Para mim foi como estar a queimar o meu passado com o Zayn, e deixar uma janela aberta para uma nova vida.

As nossas novas identidades eram o máximo, e o melhor era a diversão: passar as noites nas discotecas recrutando garotas de programa, visitar museus e teatros para o investimento do mercado negro, jantares com empresários fajutos ... Mas bom mesmo são os rachas.

Apostas ilegais, velocidade desenfreada, sexo sem limites... Pura adrenalina.

- Ei, tu aí - estávamos na mansão de Luke a fazer o balanço da noite quando o segurança idiota abestalhado surge. - eu disse ei, tu aí!

- Como nenhuma de nós se chama ei, tu aí, ignoramos - responde a Ash.

E todas desatamos às gargalhada, o idiota é que não achou piada e rusnou um monte de palavrões. E ainda se gaba de ter maior experiência na área, precisa de aprender a ouvir e respeitar. Cabrão.

- Aria, o luke chama-te.

- Não sou nenhuma cadela! Otário.

- Foda-se... eu não tenho paciência para aturar birra de diva, se quisesse aturar mimadas tinha tido mulher e filhos foda-sa!

- Mimada é a cona da tua mãe! E voltas a levantar-me a voz eu juro que esfrego-te essa fronha no chão até pelares! - Digo encarando-o com raiva.

Violenta? Não..nem um pouco - sentiram a ironias?!

Desde que entrei em contacto com esta nova realidade, que sinto que sou mais livre, sinto que finalmente encontrei aquela Lucy do início do verão.
Porem, esta é cem vezes mais destrutiva!

- Chega! - Grita Pitty, braços direito de luke e dos irmãos - Gastón rua!

- Três a zero imbecil - diz a Shay toda animada em conjunto com as restantes.

- Vocês as quatro, não têm nada para fazer aqui, podem ir. O carro espera-vos.

- E eu?Por um acaso sou invisível agora?

- A senhoria pode subir, Luke espera-a  no escritório - este comigo trata-me como se eu fosse uma cadela finoria.

- Não tenho nada a tratar com ele ! E mais, não ne dá ordens foda-se! - E nisto, Luke surge do alto das escadas e encara-me diretamente nos olhos :

- Precisamos falar, petit - a forma como ele me encarava... algo estava estranho.

Depois de me ter despedido das meninas, fomos ate ao escritório, onde ele fez questão de permanecer em silêncio.

- Não tenho a noite toda senhor...

- Admiro a tua coragem para enfrentar-me...

- Coragem é o meu nome do meio.

- A sério? Achei que fosse Fitz...ou deveria dizer Hale, Lucy Hale?!

Gritos de uma Adolescente: Rebelde?![Z.M].[L.H]Onde histórias criam vida. Descubra agora