capítulo 36

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A música... bem, eu ouvi-a uma vez e realmente encaixa-se qui...

- Porquê que te estas a rir? - Diz ele depois de me ter envolvido no beijo mais suave e terno que alguma vez senti.

- É irônico só isso.

- Irônico?

- Ya, irracional. Não cabe na cabeça de ninguém namorar uma garota que no dia em que conhece o cara tasca no meio da fuça dele uma fatia de bolo - digo em meio de gargalhadas.

- Bolo de ananás... É, parece que não. Mas foste bem difícil de conquistar.

- Estavas a espera de quê? Para começar, comeste a última fatia da torta, e ainda provocas!

Flashback on

Era quase meia noite e eu ainda nem sabia o que tinha de fazer. Sabem que mais? Pensar de barriga vazia não resulta comigo.
Fui a procura da mesa dos doces quando o vi: o maior e mais perfeito pedaço de torta de limão e requeijão, oh meu deus... Que lindo, tão perfeito, tão deslumbrante e:

- Que delicia. - O quê? Não, Não...

- Lamento, mas esse pedaço é meu.

- Então porque que ele esta na minha boca? - Grrr! Que garoto mais idiota! - A não ser que a minha boca também seja tua - disse dando mais uma trinca na tarte.

- Esse ninho de bactérias? Obrigada, mas com certeza que uma retrete publica é mais produtiva.

- Hmm, desculpa, não consegui ouvir-te. A torta é tão boa que ate os meus ouvidos a estão a saboariar - oh sim, aquele tipo esta a pedi-las!

- Então saboreia também isto! Imbecil - peguei numa fatia de bolo de ananas e joguei-lhe na cara. As pessoas começaram a olhar, e a música de fundo parou. Foda-se! Odeio ser o centro das atenções!

Flashback off

Despois desse momento meloso, Zayn e eu fomos arrumar as coisas - um piquenique no meio das dunas é super meloso, mas meio que foi bem bom.

Estávamos agora a seguir outra trilha... basicamente o resto do dia foi andar pelo meio da vegetação e práticar umas actividades super divertidas, coisas que eu realmente nunca, mas nunca iria fazer na vida.

Primeiro fizemos Esquibunda, que é um outro nome para o sandboard, que se executa sentado. Fizemos também aerobunda, que é uma tirolesa que sai do alto de uma duna e cai no mar - caguei-me toda, mas adorei!

Fomos depois para uma mata - Mata Estrela, que possui uma área de 2.039,93 entre floresta, dunas e 19 lagoas e lago , entre eles o lago Coca-Cola, que graças às suas límpidas águas de cor escura por causa de pigmentos das raízes das árvores e da composição mineral do solo rico em iodo e ferro. Os nativos acreditam que o banho nas suas águas tenha poderes medicinais, e rejuvenescedores. A trilha levou entre 2 a 3h.

Sinceramente quem gosta mais deste tipo de coisa é a Shay e a Troy, eu prefiro o meu sofá. Ou então as cavalitas do Justin... - falando nele, será que o vou ver este Natal?

Na manha seguinte fomos fazer escalada na Serra Caiada, uma vista magnífica.. Almoçamos a contemplar aquela vista - e o clima entre nós era bem quente.

Seguimos para o Parque Estadual de Pedra da Boca onde fizemos inúmeras trilhas, mas a mais difícil era a da Garganta do Diabo ou a Gruta do Morcego.

Deviam de ser umas cinco da tarde e eu estava morta de fome - não é novidade nenhuma mesmo! - fomos comer a um bar de praia em Ponta negra. A ementa era toda finoria e os nomes todos apelativos, então pedi de tudo mesmo: badô de camarão, tapioca com peixe, arroz com feijão, carne do sol, feijão verde, tapioca e beijo, quindim, arroz doce, farofa d'agua, arroz de leite, linguiça do sertão... entre muitos outros. Quando a comida chegou, o Zayn só queria saber como é que eu ia fazer para manter tudo aquilo dentro do meu estômago - só respondi que sou meio como as vacas: tenho 4 estômagos.

Mas o mais irônico foi o facto de metade da ementa ser baseada em carnes, e eu ser vegetariana - mas minha nossa, aquele arroz com feijão e farofa estava uma delícia....vou comer mais!
(...)

Terminamos o dia a fazer arvorismo e tirolesa em Pipa. Não devia ser nem nove horas e o por do sol já se via entre as dunas. Como estávamos bem longe do hotel, acabamos por ficar à deriva no iate - fizemos mergulho noturna na praia de Maracajaú.

É um lugar incrível, eu desconhecia toda aquela simplicidade e beleza. Já conheci muitos lugares nestes mundo, mas o Brasil, para mim continua a ser a pequena pérola nordestina.... É como se por mais que a gente descubra outros lugares e nos aventuremos, o Brasil sera sempre o pequeno paraíso de sol para os apaixonados.

- Sei que já correste o mundo, mas não percebo como não consegues cativar os idiomas - digo eu aninhando-me ao seu lado.

- Sei três línguas e isso basta-me. Não sou como o Harry.

- Ou como eu..

- Como tu?

- Sim, eu sei 21 línguas diferentes: português, inglês, francês, italiano, japonês, holandês, gregos, espanhol, sueco, russo, moldavo, dinamarquês, escocês, árabe, finlandês, irlandês, polaco,indiano, turco, dialeto e claro a língua dos P's.

- Ok, mas a língua dos P's não conta.

- Conta sim, lá porquê não é tão apreciada não quer dizer que não conte como uma.

- Então assim sendo eu sei 4.

- ou seja? - ele olhou-me com um olhar sugestivo e safado. Vem ai merda.

- Inglês, latim, português e a língua universal - ele diz cada idioma fazendo uma trilha de beijos parando no meu queixo.

- E qual é a língua universal?

- Esta - e conheçamos um beijo ardente cheio de desejo e tesão. A intensidade do beijo ia aumentado cada vez mais, e a medida que nos iamos beijando, o meu corpo ia formigando mais e mais,deixando-me avida por ele - porque esta é a lingua dos apaixonados.

Mordi o labio inferior e senti-o arfar, logo este envolve-me num misto de mordidas suaves e beijos curtos e melosos. Ambos esravamos quentes, então as nossas roupas deslizaram para os cantos, deixando-nos em contacto com a pele um do outro.

Beijos foram destruídos pelo meu corpo fazendo-me arfar de prazer, começou pela minha barriga, depois subia lentamente, fazendo movimentos circulantes com a língua. Beijou os meus mamilos e em seguida sugou-os de forma carinhosa.

As minhas mãos percorriam as suas costas deixando uma trilha de unhas fincadas. O clima começou a subir e tanto eu como ele queríamos aquilo mais do que qualquer outra coisa.

Os meus lábios sedentos, admiraram o seu membro com pequenos beijos e lambidelas, logo o engoli - ou parte dele - satisfazendo-o, este arfou e gemeu o meu nome com uma voz fodidamente sexy.

Agora era a sua vez de brincar, a sua língua entrava e saia do interior da minha intimidade deixando-a bem humida, sugou o meu clitóris e enfiou dois dedos à medida que se deliciava.

A respiração de ambos estava bem avida, era evidente que precisávamos de nos sentir um dentro do outro.

E assim foi.
O orgasmo atingiu-nos ao mesmo tempo, fazendo-nos gozar e suspirar de satisfação.

- Obrigada - murmurou ele com a voz ofegante.

- Por?...

- Por me fazeres o homem mais feliz do mundo, obrigada por me teres feito esperar..

- Obrigada eu, por me teres mostrado o que realmente é o amor.

Gritos de uma Adolescente: Rebelde?![Z.M].[L.H]Onde histórias criam vida. Descubra agora