Gritos de uma Adolescente: Rebelde?![Z.M].[L.H]

Capítulo 24

A chegada em Nova Iorque foi o menos dos meus problemas, a verdade é que eu nem desconfiava que os problemas estavam ape
nas a começar, e que a minha vinda para Nyc, seria apenas a ponta do iceberg. Depois de ter falado com o Zayn fomos para casa do Harry e acabamos por encontrar a morada do nosso novo lar - lar esse que seria o menor dos meus problemas.

Para começar, só havia um quarto com casa de banho e um closet, todos os restantes eram comuns, igualmente grandes, mas não tão grandes como aquele. Eu por mim não me importava nem um pouco de ficar em um cantinho qualquer, não dou a mínima para grandezas e tretas do género - não agora, desde que terminei com o Ken que a noção de grandeza a muito que não consta da minha vida - Nenhuma das meninas se importava em ficar com um dos outros quartos, mas a questão é que a Ash queria o quarto maior só para ela.

Levamos horas até chegarmos a um consenso, nenhuma de nós estava a aguentar mais aquele debate ridículo da Ash sobre sei lá o que - confesso que depois dos primeiros 30 min, deixei de ouvir o quer que fosse que ela estivesse a dizer.

- Foda-se! Já chega ok?! - Num súbito ataque de raiva levantei-me e comecei a gritar tentando chama-las à razão, naquele momento senti todos os olhares postos em mim, fui naquele momento o centro das atenções, e eu ODEIO selo - Eu divido o quarto com a Ash, como também só tenho uma mala de roupas acho que a questão da partilha é obvia. De resto vocês podem resolver quem partilha os restantes quartos entre vocês.

- Wow... a Lucita esta mesmo com as garras todas afiadas - ironiza a Sasha.

- Vai para o raio que te parta!

- Calma Lu, não é preciso ficares tão irritada, só estava a brincar - ela desta vez estava com um ar mais assustador que sei lá que. Respirei fundo e :

- CALA A BOCA! ESTOU CANSDA DE TODAS VOCES FODA-SE TAMBÉM PARA TODOS!

Dito isto, virei-me e sai porta fora. Corri o mais rápido possível e fui em direcção a sei lá onde - nem estou aqui a tanto tempo assim e já me perdi. Eu naquele momento só queria descansar a cabeça. Os meus nervos estavam à flor da pele, acho que toda esta confusão só me esta a deixar mais...mais fora de mim!

A verdade é que desde que comecei a envolver-me com o Zayn que as pessoas na rua - mais em especial as raparigas da minha idade e pouco mais - começaram a olhar-me d elado, a mandarem-me com coisas, fazerem montagens com as minhas fotos e tudo mais - até ameaças no Twitter já recebi.

Só quero que esta dor desapareça, que estas merdas parem e que me devolvam a minha vida. Só quero poder ter a minha vida de volta, mesmo que isso implique ficar longe por muito tempo.

Não aguento tanta pressão... mas o passeio pela cidade fez-me bem, consegui desanuviar os ânimos e acalmar-me um pouco. Quando voltei para casa as meninas estavam a arrumar as coisas, mas mal entrei todas vieram a correr na minha direcção - a Sasha estava a chorar e deu-me um abraço que quase me desmontou toda.

- Ok já chega sim? Peço desculpas por ter explodido com vocês ainda à pouco...

- Ainda à pouco? Já se passaram quase 6 horas desde que saíste, e... sei lá nem sei porque que o fizeste, nós...

- Já chega sim? Eu só... só estou nervosa com as cenas da julliard, é tudo muito recente, e... são os nervos mesmo. - Menti, eu não podia revelar-lhe isto, não por enquanto.

- Acho que falo em nome de todas quando digo que agora somos uma família, quer dizer, antes também eramos, mas agora...agora somos só nós numa cidade a quilómetros de distância dos nosso pais. Por isso quando uma de nós estiver com problemas todas as outras estão - dito aquilo todas nós nos entreolhamos e desatamos a rir-nos, mas eram risos misturados com choros, pois a Shay tinha toda a razão.

- Somos uma família, a melhor família - disse abraçando-as.

- E vamos ser a melhor de todas - diz a Ash.

(...)

Com o passar do tempo todas nós começamos a dar-nos com outras pessoas, mas nunca sem nos afastarmos umas das outras. As aulas corriam bem, pois na julliard maioria dos alunos eram mais ligados ao ramo clássico e pouco mais, por isso lá sentia-me melhor. Lá eu era a Lucy, e não aquela que as pessoas apontavam como a estraga lares, ou a empata fodas e sei lá mais o que. Por isso dentro da escola sentia-me feliz - pelo menos aqui ninguém conhece os Onde Direction - e isso de uma forma meio que me reconfortava.

- A serio que estas a falar a serio?

- Sim, porque não haveria de estar a falar? - disse a Lexy, uma colega do curso, estávamos a discutir o facto de eu nunca ter ido ao museu de cera.

- A serio, não me vais ver em um lugar com uma data de pessoas mortas esculpidas em cera com sorrisos assustadores mortificados a olharem para mim! Definitivamente essa não é a melhor ideia que já tiveste Lex.

(...)

Os ataques das fãs malucas dos One D. Começaram a ser mais assustadores, algumas até seguiam-me até casa e ficavam à espera de me ver e mandarem bocas foleiras, cenas horríveis - uma delas chegou até a mandar-me uma boneca de vodu com o meu nome e uma ameaça gravada : Coisas más acontecem a meninas más. Da próxima vez olha com atenção para onde andas, podes ser tu a acabar assim!

Acho que é escusado dizer que fiquei aterrada com aquela ameaça. Naquele momento a casa estava toda arrumada e decorada para um jantar qualquer que ia haver cá por casa - com tudo isto que me anda a acontecer nem sequer liguei muito - a Ash ainda tentou barrar-me, mas apenas segui caminho e fui a correr até ao terraço, onde fiquei pensativa e aterrada. Não quis saber o quão alto estava, mas ali eu sentia-me melhor, precisava de um lugar para me sentir segura e... de algum modo eu nas alturas sentia-me menos assustada.

Continuava aos choros, a amedrontar-me, a sensação de estar perdida não parava de me assustar, o ar começava a faltar-me e no preciso momento em que acho que provavelmente me iria entregar a merda do medo ouvi um barulho vindo das escadas de incêndio, a início fiquei aterrada, pensei que fosse alguma fã maluca com uma caçadeira, então levantei-me, peguei num pedaço de madeira que estava ali:

- Estou a ficar farta de me esconder nas sombras, não sou o tipo de pessoa que se esconde, por isso aparece de uma vez para que eu possa estraçalhar-te! - Nada... continuei a ouvir o barulho mas ninguém apareceu - Foda-se! Terrorismo psicológico não é a melhor ideia, acredita... sou impaciente, e quando estou sobre preção eu fodo tudo!

Aproximei-me das escadas e quando em preparava para tacar um golpe certeiro no individuo, mas nesse preciso momento...

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAh!!