Capítulo 13 - Especial Ronnie Radke

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Então pessoas como eu disse no outro capítulo este será sobre o Ronnie :3... Bom boa leitura!

Ele deu sinal aos carros e saiu na frente, pela noite a fora o Jipe vermelho dava a partida para nos tirar de lá.
Na noite eu não disse nada enquanto Andy dirigia me olhava de canto como niall e Ronnie faziam, eu ainda estava em choque... Por que close your Eyes ? O que isso significa ?
- Ana... - ouvi Ronnie dizendo calmo - você está bem ?
- acho que sim Ronald... - eu disse trêmula e triste.
- Por que esta voz ? - disse tentando me acalmar.
Eu não o respondi e virei para o lado, por que isso só acontece comigo ? Perdi minha família, minha memória e tive um encontro assustador com um vampiro que sabia meu nome! Isso é coisa de mais pra captar!

Ronnie POV'S on
De noite enquanto todos dormiam, menos Andy é claro, eu me acomodei nos bancos e tentava me esquentar na pequena manta, mas estava difícil de mais! Eu me sentia mal... Acho... Acho que estava com febre... Eu me virava de todos os lados e tentava dormir para ver se a dor de cabeça e o frio passavam, acabei pegando no sono.
De manhã acordei com duas mãos macias no meu rosto a me medirem o calor corporal.
- Você está com febre ron... Andy já está cedo tem como para o carro para eu pegar um remédio ?
- Sim, mas niall vai com você! - ele disse.
- mas por quê ? - ela disse indignada, mas ele estava certo vai que algum MOP aparece.
- porque você vai estar virada, vai que algum vampiro aparece.
- Ok meu super protetor! - ela disse rindo e quando Andy deu sinal que iria parar ela saiu com Niall do carro, logo voltou com uma injeção.
- ah não Ana! - disse igual uma criança.
- ah sim baby Radke! - ela me fez virar e abaixar as calças, logo depois me aplicou a injeção e eu me senti pesado.
- o que é isso... ? - disse tonto.
- vai fazer você dormir por algumas horas... Bom sonhos senhor dedos de meleca - ela se inclinou e me deu um beijo na testa, como ela se lembrava disso ? Bom o fato é que o beijo que me fez fechar os olhos mais rápido e sorrir. E lá estava eu, mergulhado em meus mais profundos pesadelos, novamente.
~ sonho on ~
A vida... O que siguinifica viver ? Para mim, neste exato momento era um sonho quase possível, assim que abri meus olhos e vi minha mãe parei de chorar, ela era linda com seus perfeitos cabelos loiros presos a um coque enquanto os médicos a fechavam eu olhava tudo atentamente, minha amada mamãe estava a alguns metros de distância, eu já sentia a grande vontade de tocar seu rosto e beijar suas bochechas... Mas então me tiraram dela e logo depois me ergui de um banho de sangue esvaindo de um cordão saído de mim.
Eu mal podia acreditar, eu ainda estou vivo, eu vejo as coisas, eu vejo a luz, eu enganei uma morte insana e boba.
Era meu primeiro dia no hospital, era a minha primeira sensação do mundo, mas também era minha primeira queda em um mundo aonde só Deus salva.

~ 4 anos de idade ~
Era meu aniversário, era para ser o dia mais feliz de minha vida, neste perfeito dia de sol em dezembro, dia 15 para ser exato, era para eu estar feliz, mas eu não estava... Papai estava a bater na mamãe de novo, ainda mais porque ela havia o chamado de "galinha" não entendo os adultos, é apenas um termo, uma simples palavra ingênua, um simples animal inofensivo! Mas ele não gostou nem um pouco, ele a espancou e quando subi em seu quarto para lhe falar sobre meu aniversário ela estava chorando e segurando uma grande mala.
- Para aonde vai mamãe ? Nós vamos viajar ? - disse a olhando.
- Não meu querido, só a mamãe que vai, prometa que sempre irá obedecer a Anthony.
Eu estava distraído olhando a pequena borboleta roxa tatuada em seu pulso, nem prestei atenção no que ela havia dito.
- Ronnie! - ela me tirou do transe que sua tatuagem me causava e eu a olhei de imediato - me prometa que irá obedecer Anthony e que não vai contrariar seu pai em nada! - disse seria.
- Sim mamãe eu vou.
Ela sorriu me deu um beijo na testa, do tipo gelado e eu só me lembro de correr para segurar seu vestido vermelho, ela gritava para eu ir e enquanto ela se ia Anthony me segurava no colo me segurando e impedindo de ir atrás dela, seus cabelos loiros voavam ao vento enquanto ela descia a estrada esburacada de nossa rua.
- mamãe! - eu gritava e chorava enquanto meu pai apenas enchia a cara e via um desses programas de comédia americana sobre gordos.

Frutos de um erro || JM/RR #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora