capítulo 11

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- Será que nem hoje vou conseguir viajar sem "música" a bordo? - murmurou irritada.
- A senhora não gosta de crianças, tia? - perguntou Lília, sentando-se mais próximo a ela.
- gostar, eu gosto, meu bem. Mas prefiro crianças de boca fechada. E sorriu como se perguntasse: "e você?"
Pouco depois, um rapaz de camisa branca com mangas compridas, gravata e calça azul marinho anunciou que os passageiros podiam seguir. Imediatamente, as pessoas aglomeraram-se. Tia ninota deixou para ser a última.
- Este povo cada vez se parece mais com o gado! - suspirou, franzindo a testa. - parece que todo mundo perdeu a noção das boas maneiras! Se temos lugares numerados, por que esse empurra empurra?
Lília sorriu timidamente. Os olhos da tia brilharam.
- está com medo?
- Não.. - respondeu, Lília.

A ladeira da saudadeOnde histórias criam vida. Descubra agora