capítulo 24

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Lília parou em frente à casa onde havia estado na véspera. Lá de dentro vinha um som de flauta. A porta estava encostada, as janelas com vidraças descidas.

- Licença? - pediu, sentindo o coração disparar. Nenhuma resposta.
- Oi, de casa, posso entrar?

O silêncio era quebrado somente pela melodia.

Impossível, alguém tem de estar ai! Pelo menos a dona Maria do Carmo! - pensou. E então, empurrando a porta, entrou no salão dos fantoches.

O palco, armado no meio do salão, pronto para começar o espetáculo. O cenário mostrava a paisagem de um campo com árvores copadas, ciprestes, uma coluna de mármore enrolada por uma guirlanda de Rosas e um vaso. Lília lembrou-se que havia visto cenas assim em livros sobre a civilização da Grécia Antiga.

No Alto do palquinho, havia um cupido fofo dependurado do lado esquerdo. Ele sorria. Para os gregos antigos, cupido, o Deus do amor, era o moleque com asas e seteira - ou aljava - nas costas.

Com os olhos vendados, o cupido atirava flechas nos corações humanos, fazendo, assim, as pessoas se apaixonarem.
O som da flauta continuava. Seria algum pastor vigiando suas ovelhas? Hipnotizada, Lília sentiu como se desse um vôo pelo tempo, mergulhando no passado.

Oi queridos! O capítulo de hoje foi curto, porque o proximo será bem maior e cheio de surpresas! Se preparem..
GENTE, QUERO PEDIR DESCULPA POR QUE O CAPÍTULO 22 E O CAPÍTULO 23, FICARAM TROCADOS :( EU JÁ TENTEI AJEITAR, APAGUEI, REFIZ E POSTEI. MAS A ORDEM FICOU ERRADA MESMO ASSIM!
enfim, desculpa gente :(
Por esse motivo, pulem pro capítulo 22 logo, e depois voltem pro 23. Beijos da mel-san! E desculpem o incômodo :(
Prometo ter cuidado pra isso não acontecer novamente.

A ladeira da saudadeOnde histórias criam vida. Descubra agora