capítulo 23

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Lília porém, não queria só dar umas voltas. Não! Ela bem sabia aonde queria ir porque a curiosidade a cutucava por dentro.

Assim, passou pela matriz de Antônio dias, subiu em direção à casa do poeta Gonzaga, atravessou a praça tiradentes e seguiu em direção à ladeira da igreja do Pilar.

Quem é Dirceu? - perguntava uma vozinha no fundo do coração.

Lília sentou um calor diferente no rosto. Passou um grupo se rapazes, descontraídos, rindo. Um carro azul virou a esquina, ela esperou para poder atravessar a rua.
Agora ia mais devagar, pensativa, lutando com o seu eu de dentro. Por que estava tão interessada em conhecer Dirceu? Vai ver, era igual a Marcos César. Talvez fosse outro ambicioso sonhando em fase e dinheiro, e o teatrinho poderia ser o caminho. Não foi o que tampinha tinha dado a entender?

- estou parecendo uma boba! - disse, irritada com aqueles pensamentos.

Só então Lília caiu em si, percebendo que havia falado alto. Seu rosto ficou ainda mais vermelho.

- desculpe! - pediu. - Acho que estou lelé, pois já comecei a conversar sozinha.

- É o ar! - respondeu o rapaz sorrindo. - É, deve ser...

Na esquina da praça da alegria havia um barzinho. Ao ver as coxinhas tão bonitas e cheirosinhas, Lília não teve duvida: entrou e comprou uma.

- Se eu não me cuidar, volto para casa pesando uma tonelada! - falou, ao dar a primeira mordida.

Começou a descer a ladeira pelo meio da rua, ia observando as casas geminadas à direita, à esquerda. Lá no fim, na pracinha, havia um chafariz e, a poucos metros, via-se a igreja do Pilar. Lília queria visitar o Museu. Mas, antes, ela queria...

Oi gente bonita! Aguenta coração, vem emoção boa por ai! Dirceu entra em cena hihi. Votem, isso me ajuda a dar continuidade a história. Aaa, mais um capítulo hoje, pra descontar o tempo sem atualizar haha. Beijos da meeeeel!

A ladeira da saudadeOnde histórias criam vida. Descubra agora