Atração

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  Gabyelly

Tony não podia estar morto, não podia ser mais um na minha lista de homicídio.

Minha cabeça estava a mil, levantei e caminhei pelo quarto, minhas pernas estavam com ataduras por causa dos cortes que estavam começando a fazer casquinha. Pedro não podia ter feito as ataduras, então quem foi? Havia um prato de comida em cima da mesinha de canto, eu estava faminta e não sabia quando tinha sido a minha última refeição.

A comida estava fria e eu não fazia ideia de quando comeria novamente então me forcei a engolir toda. Quando acabei levantei e fui tomar um banho no banheiro luxuoso entrei no closet e peguei um short cós alto e um top, fui dar uma olhada no quarto, decidi começar pelo closet já que estava aqui mesmo. Era imenso, diversos tipos de vestidos estavam pendurados em cabides dourados e uma quantidade assustadora de sapatos de diversos modelos estavam em uma parede, uma maçaneta me deu passagem à outra parte do armário, essa recheada de camisetas e calças jeans. Uma parte completa de maquiagem ficava ao lado em uma mesa embutida na parede com um espelho decorado de dourado para combinar com o restante do quarto luxuoso. Abri algumas gavetas e uma maleta cheia de joias estava aberta em uma delas, esse quarto, provavelmente de alguém que mora com o Lookwod.

Sai do closet e me assustei com ele sentado na cama à minha espera.

-Gostou do lugar Cooper?

-É bem aconchegante já que vou passar algum tempo por aqui.

-Sim, está certa, mas não nessa casa. Vamos voltar pra Califórnia. –Quase me engasguei. Tenho que ver alguém antes.

-Quero ver Anna e Anelize antes.

-De jeito nenhum, acha que sou trouxa? Você é espertinha de mais para eu deixar você sozinha com suas amiguinhas e eu não quero arriscar.

-Pedro, pode ser aqui, na sua casa, já que vamos sair elas não podem usar a localização.

-Não sei. Que tal um beijo pela companhia delas?

-Nem fodendo.

-Bom, parece que não é tão importante então.

-Não costumo beijar assassinos sabe, não me favorece e você não faz muito meu tipo, seu maluco.

-Não vai achar isso quando estiver me beijando Cooper.

Ele deu um sorrisinho malicioso, ele é maluco só pode. Porque quer me beijar? Ele matou Tony, eu não podia fazer isso. Mas tinha que ver Anna e a Lize, era fundamental para que eu conseguisse sumir daqui.

-Quando eu sair daqui vou matá-lo Lookwod. Você e seu pai, vou atrás de vocês dois.

-Porque não faz isso agora? -Ele arrancou a arma do quadril e me entregou, quando a peguei senti que ela estava leve, leve demais. Descarregada.

-Descarregada não vale.

-Boa menina, achei que perceberia.

Ele sorriu, cacete que sorriso lindo. Quando ele percebeu que eu o observava ele me pegou pela cintura e me encostou na parede colando nossas bocas.

No começo tentei não ceder, tentei não cair, mas suas mãos firmes em volta de mim, seu perfume, seus braços musculosos me apertando, abri a boca permitindo que sua linha encontrasse a minha e vasculhasse minha boca. Foi um beijo calmo no começo, mas ele intensificou o beijo me fazendo perder o ar e o resto de controle que ainda restava em meu corpo. Pedro me deu impulso e prensou minhas costas na porta me encaixando nele. Minhas pernas estavam presas na sua cintura e minhas mãos bagunçavam seu cabelo macio. O braço dele roçou na minha coxa que estava machucada me fazendo parar o beijo com um gemido baixo de dor. Seus olhos percorreram meu rosto e minha perna. Quase seria capaz de ver culpa em seus olhos, mas ele reprimiu qualquer vestígio que eu tinha visto. Caminhou comigo pelo quarto até me colocar de costas no colchão macio e ficou entre minhas pernas. Voltou a me beijar e o fogo que eu jurava ter apagado segundo atrás estava de volta me consumindo por inteira, podia sentir ele ficando duro em cima de mim. Ele ergueu minha camisa até meus peitos ficarem a mostra é enterrou o rosto em meu corpo, me beijando do pescoço até a beira do elástico da minha calcinha, me provocando com sua língua na minha pele. Enfiei a mão por baixo de sua camisa preta passando a mão por seu abdômen definido arranhando sua pele macia até chegar onde eu queria, tirei sua camisa e joguei no chão, ele sorriu malicioso e me deu um tapa fraco na bunda. Minha mente pedia para eu parar, mas era como se meu corpo estivesse sob seu feitiço. Cada toque me fazia perder o controle, quando sua boca voltou para a minha ele apertou minha bunda fazendo eu gemer seu nome baixinho, como um sussurro, senti ele sorrindo, ele amava aquilo, estava na cara que sim e eu estava disposta a dar mais do que isso, abaixei a mão e abri sua calça fazendo ele gemer só com meu toque. Quando eu ia colocar minha mão dentro da cueca branca que ele usava uma batida na porta fez eu tirar a mão e ele rosnou de raiva.

Destinos traçados(andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora