I Love New York

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"New York is not for little pussies who scream..."

- Ok, pai, nós não vamos ficar fora por muito tempo. - Arrastei minha mala para o porta-malas de meu carro. O que eu tinha colocado ali dentro mesmo? Parecia chumbo! - Camz, onde está a sua bolsa?

- Aqui – ela falou, jogando uma mala menor, cor de beterraba próxima à minha.

- Camila, cuide dela, está bem? - meu pai pediu, colocando uma mão sobre o ombro da garota. Notei um leve sorriso malicioso em seus lábios antes de responder Michael.

- Sem problemas, senhor Jauregui. Ela está em boas mãos. - Camila olhou para mim antes de fechar o bagageiro.

- Certo. Tchau, bebê. Cuidado – ele sussurrou em meu ouvido mais uma vez, abraçando-me com força.

- Tchau, pai. - Rolei os olhos e, assim que consegui me livrar daquele aperto de urso, entrei no carro pelo lado do motorista.

Foram algumas horas até chegarmos à grande New York. Era tudo tão diferente do que estava acostumada, mas também tão igual aos filmes.

- Hey, Camz, onde elas falaram que nos encontrariam? - eu indaguei quando parei no farol vermelho. A garota estava roncando sob seus óculos escuros! - Camila!

- Hein? O quê? - Ela se ajeitou no banco, limpando um vestígio de baba no canto da boca.

- Mais uma vez: Onde vamos encontrar as meninas? - suspirei.

- Elas inicialmente disseram que queriam que fôssemos buscá-las no aeroporto, mas depois enrolaram e não falaram nada.

- Quer saber? Foda-se. Vamos pro hotel. Depois elas vão para lá de qualquer maneira.


Camila's POV


O melhor que pude fazer enquanto esperava Lauren fazer o check-in foi me jogar no sofá da recepção e lutar contra meu sono.

O lado bom de ter pais que não ligavam para você é que eles sempre apoiavam qualquer viagem que fizesse para longe deles.

- Madame, a senhora não pode colocar os pés na mesa – uma voz proferiu, e eu apenas abaixei os óculos para ver quem era.

Um garoto de mais ou menos 1,75m estava plantado ao meu lado. Pelas roupas ordinárias, era possível concluir que eu não precisava seguir suas ordens.

- Também não devia usar óculos de sol aqui dentro, senhora – ele tossiu quando voltei a deitar a cabeça no encosto do sofá.

- E quem diabos você pensa que é para me dizer essas coisas? - falei, sem paciência para sujeitinhos como ele.

- Qual é, eu to zoando. Eu sou Noah. - Ele esticou a mão e eu apertei, um pouco desconfiada. - Só queria dar as boas vindas. Achei que talvez quisesse ajuda, já que nunca te vi por aqui e...

- Nunca me viu por aqui? Por quê? Por acaso mora no hotel?

- É que eu sou filho do dono e tal.

- Oh. - Lembrei de minha frase após ele falar de meus óculos e engoli em seco. - Faz sentido. Ah, meu nome é Camila.

- Prazer, Camila. Bem... Já fez o check-in?

- Minha nam... Minha amiga está fazendo.

- Okay. Qualquer coisa, é só chamar.

- Tudo bem, obrigada – agradeci, mas, antes de ele ir embora, gritei: - Hey, Noah!

- Oi? - ele respondeu, virando-se para mim.

Gesticulei para se aproximar, e assim o fez.

- Você por acaso saberia me indicar alguma boate por aqui onde eu poderia entrar sem fazer algazarra com seguranças?

O loiro me olhou com diversão e sorriu torto.

- Claro que sim. 



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