Levamos mais cinco ou seis tentativas para ela finalmente conseguir parar de rir

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Eu estava começando a pensar em mim mesmo como um cantor. As pessoas que assistiam aos vídeos me tratavam como um. Não diziam apenas que tinham gostado da minha interpretação. Elas também sugeriam músicas e me davam dicas de como usar a voz, tentando ajudar. Era muito legal. Percebi que alguma coisa estava acontecendo. Talvez eu consiga levar isso adiante, pensei. Então, mergulhei de cabeça, sabendo que, se trabalhasse duro, se praticasse bastante, iria melhorar cada vez mais.
por mais incrível que possa parecer, não fui o único a pensar assim, Pouco tempo depois de lançar meu próprio canal de música, ficou claro que várias pessoas estavam interessadas no que eu andava fazendo, e que devia oferecer a elas uma forma de se conectarem comigo diariamente. Então minha mãe e eu alugamos uma caixa postal para receber correspondências dos fãs, e eu divulguei o endereço num dos vídeos do YouTube. Foi muito louco encontrar aquele primeiro envelope endereçado a mim, numa caligrafia definitivamente feminina: minha primeira carta de uma fã (claro que fizemos um vídeo comigo abrindo a carta). Pouco depois, comecei a receber uma variedade de coisas fantásticas -bichos de pelúcia, cartazes escritos à mão, cartas. Eu pendurava tudo no quarto. Garotas que eu nunca tinha visto se davam ao trabalho de escrever para mim pelo simples fato de gostarem da minha música. Era uma sensação inacreditável.
Até que, naquele inverno, não muito, tempo depois de ter lançado meu canal, minha mãe recebeu um e-mail que mudou tudo.

Como tudo começou - Austin Mahone [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora