Acho que, no fundo, todas as músicas são iguais. O objetivo é passar emoção.

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Ele nunca foi oficialmente meu professor, mas me ensinou o básico -apenas o suficiente para me divertir um pouco.-
Naquela época, porém, a bateria ainda era minha grande paixão.
Quando eu tinha 14 anos, minha mãe e eu decidimos fazer aulas de violão juntos. Ela sempre teve vontade de aprender a tocar, e sempre incentivou meu amor pela música, de modo que acabou me convencendo de que seria uma atividade divertida entre mãe e filho. Sei que talvez essa não seja a forma mais legal de aprender a tocar violão, mas o que posso dizer? Minha mãe é fantástica, e eu gosto de fazê-la feliz. Então, naquele ano, compramos mais um instrumento -meu primeiro violão.- Comecei a tocar e nunca mais parei.
A ideia de ter aulas com a minha mãe não durou muito. Encontramos um professor de violão chamado Manny, e começamos dividindo uma hora de aula por semana. Mas aprendi tanto, em tão pouco tempo, que um mês depois passamos a ter meia hora de aula separados. No mês seguinte, ela me cedeu seu seu tempo. Desde então, minha mãe nunca mais teve aulas, mas eu fiquei imediatamente apaixonado por violão.
A primeira música que aprendi a tocar foi "More Than Words", do Extreme. Minha mãe nunca precisou me forçar a praticar. Eu tocava o tempo todo. Pouco depois, aos 15 anos, voltei a ter aulas de piano, mas dessa vez pra valer. Hoje em dia, toco um pouco de ukulele também, que ganhei como presente de agradecimento por minha participação no programa Teen Hoot. Você nunca sabe quando vai precisar tocar um pouquinho de ukulele.
A segunda música que aprendi a tocar no violão foi, sim, de um dos artistas mais famosos de San Antonio: George Strait. Sou do Texas, e o único estilo musical que as pessoas escutam lá é o country, portanto, ele está nas minhas raízes. De vez em quando até ouvia um pouco de Akon ou Ne-Yo, mas na maioria das vezes eram músicas country.
O primeiro show a que fui na vida, aos 10 anos, foi de Kent Chesney, e talvez vocês não acreditem, mas não fui a nenhum outro até começar a me apresentar cinco anos depois. Talvez porque eu tenha me voltado para outros estilos logo em seguida e, como eu disse, no Texas só se escutava country, e por isso os artistas de que eu gostava não faziam muitas turnês por lá.
Eu estava com uns 12 ou 13 anos quando, um dia, durante uma saída com amigos, escutei T-Pain pela primeira vez. Na mesma hora pensei: Nossa, cara, que música é essa? É diferente de tudo que ouvi. Adorei. Nessa época, eu queria conhecer coisas novas, e comecei a escutar mais R&B e hip-hop. Comecei a ouvir Lil Wayne, Chris Brown, Drake e vários outros.
Na época, achava que o country e o R&B eram mundos completamente diferentes,mas agora que passo a maior parte do tempo cantando, compondo e pensando em música, vejo que são bastante similares. Antes que digam que estou louco, pensem no seguinte: na música country, os cantores apelam totalmente para a alma, de modo que é possível escutar a emoção na voz deles. Tudo o que eles falam vem do fundo do coração. Com R&B é a mesma coisa. É como se cada nota, cada palavra, estivesse dizendo exatamente o que os cantores sentem. A diferença é que, na música country, o sentimento é, em geral, a respeito de um caminhão, em quanto no R&B é sobre uma garota. E, para mim, é muito mais legal cantar sobre garotas do que sobre caminhões.
Deixando as brincadeiras de lado, acho que, no fundo, todas as músicas são iguais. O objetivo é passar emoção. E é isso que eu adoro na música. Não gostaria de viver de nenhuma outra forma. Hoje em dia, adoro todos os tipos de música: rock, R&B, Pop, Country, Hip-Hop, Jazz, Clássica, Texana...tudo.
Acho que sempre olhei a frente do que estava diante de mim. Eu queria escutar e tocar músicas que não eram comuns no Texas. Mas do que isso.
Queria conhecer o mundo além da minha cidade natal. Minha família está espalhada por vários lugares. A família do meu pai é de Houston, e costumá-vamos visitá-los na época de natal e durante o verão. (Ainda temos o habito de ir duas vezes ao ano para visitar minha avó e a tia Robin. É quando tenho a oportunidade de ver meus primos Logan e Rylie.) Também temos parentes na Pensilvânia e na Flórida, que visitamos algumas vezes durante minha infância. Independente de para onde estivéssemos indo ou quanto tempo ficariamos, sempre adorei viajar de avião e conhecer novos lugares.

Gente, desculpem-me...Demorei mas postei, nunca vou relaxar ok? Capítulos novos todos os domingos, em qualquer hora do dia...bjs boa leitura e obrigado por ler

Como tudo começou - Austin Mahone [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora