Capítulo 3: A festa saiu do controle

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Ucker narrando

As duas primeiras aulas passaram depressa. Mesmo sendo o primeiro dia de aula muitas pessoas faltaram.

-Por favor senhorita mai, você poderia escrever a resposta da número quatro para a gente? -pergunta o professor, Rodrigo.

Mai: Só um segundo professor. -diz ela se levantando a mesa e indo na frente do quadro.

Aquilo estava um tedio, retiro o que eu disse quando falei que todos os professores só se apresentam no primeiro dia de aula. Esse professor, Rodrigo, já fez a gente escrever várias coisas no caderno.

Chris: Ei ucker. -diz ele me cutucando.

Chris sentava logo atrás de mim e Poncho sentada do lado da gente.

Ucker: Fala. -digo me virando para trás.

Chris: Essa garota mai, não é uma gracinha? -pergunta ele admirando a beleza dela de longe.

Ucker: Fala sério, você me chamou só pra dizer isso?

Chris: Podemos apenas tentar ser amigos dela? Ela não parece ser uma má pessoa, o que vocês acham?

Poncho: Pra mim tanto faz. -diz ele dando de ombros. -Convida ela pra lanchar com a gente.

Chris: Otima ideia Poncho. -diz ele sorrindo. -Ucker convide ela! -ordenou ele

Ucker: Hã? Porque eu?

Chris: Porque você é o único que tem intimidade com as garotas aqui na escola.

Ucker: Ta legal. -digo revirando os olhos. -Você me deve uma! -digo me levantando da mesa

Vou até a carteira dela sem graça e dou um sorrisinho fofo como cumprimento.

Ucker: Você gostaria de lanchar comigo e com meus amigos? -digo apontando para chris e poncho.

Mai: Er... Não acho uma boa ideia. -resiste ela

Ucker: Por favor, só queremos ser seus amigos. -insisto eu

Mai: Ta legal, nos encontramos no recreio.

Dul narrando

Perdi a noção do tempo conversando com a Zoraida e vejo no relógio que meus país tão quase chegando. A casa estava uma bagunça, tinha várias pessoas bêbadas, principalmente Zoraida.

Dul: Galera, acabou a festa! Por favor saiam daqui imediatamente. -digo no microfone.

Ninguém se moveu do lugar, todos ficaram revoltados e começaram a vomitar no chão. Aquilo não podia estar acontecendo.

Dul: Não vomita aí, esse é o vaso caríssimo da minha mãe.

Ao falar isso o menino durruba o vaso no chão e começar a pisar em cima dele. Essa não! A minha mãe vai me matar

Dul: Seu imbecil! -digo dando petelecos no menino. -Esse vaso era o favorito da minha mãe, ela vai me matar se ver isso quebrado.

A porta central da casa se abriu e meus pais ficaram de boca aberta quando viram tanta bagunça.

-Mas que merda está acontecendo aqui? -pergunta o meu pai. -Quem são esses?

-O meu vaso CARÍSSIMO, porque Deeeeeeus? -choramingou minha mãe olhando para o vaso quebrado no chão.

-CHEGA! TODOS VOCÊS VAZAM DAQUI OU EU VOU CHAMAR A POLÍCIA. -ameça meu pai

Todo mundo foi embora em um pulo só quando ouviram a palavra "policia". Meu pai ficou tão furioso que agora estava me encarando.

Dul: Eu posso explicar...

-É bom que essa explicação me convença! -diz o meu pai observando em volta. -O QUE ACONTECEU QUANDO ESTIVE FORA DULCE? -gritou ele


Sobre o Mesmo Teto VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora