Ecstasy

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Point Of View Annelise Williams

Senti meu corpo reagir de imediato, só não conseguia distinguir se era pela droga ou pelas suas palavras. Preferia acreditar na segunda opção, mas como meu corpo sempre estava contra mim, era mais fácil ser submissa as suas palavras.

Vi Justin encher dois copos descartáveis com vodka e me entregar um. O fitei relutante não queria estregar minha vida tão fácil assim. Ele arqueou as sobrancelhas.

— Não vou ter que ficar de papinho para te convencer de novo, não é? – Justin balançou o copo e eu suspirei pegando de sua mão. — Você não pode ser tão certinha assim, doutora. E o seu tempo na faculdade? – eu ri por um momento e ele se animou com a conversa — Ah, qual é?! Todo mundo faz loucuras na faculdade! Quebrar os carros dos professores, transar em lugares proibidos, assediar as meninas no banheiro feminino. – ainda rindo balançou a cabeça novamente como se estivesse lembrando de algo.

— E você? Foi para faculdade? – perguntei curiosa e ele deu um grande gole em sua bebida.

— Talvez. Mas não vamos ficar falando disso não é, bebê?

Ele abriu as pernas me colocando no meio delas. Passei a língua entre os lábios sentindo sua excitação. Justin ofegou acariciando meu quadril com sua mão livre.

— Vira essa porra! – acenou com a cabeça para o meu copo e eu assenti bebendo devagar, fazendo uma careta, não era acostumada com isso.

— Não assim, Annelise ou então vai pegar rápido. Toma logo de uma vez e para de frescura. – murmurei um "grosso" e ele encheu o seu copo ainda mais virando novamente.

— Quer me deixar bêbada?

— E você ainda tinha dúvidas? – riu cafajeste como sempre e virei a bebida sentindo meu interior queimar, nossa era uma sensação péssima.

— Boa menina. – suas mãos adentraram minha blusa e eu fechei os olhos, soltando um gemido baixo quando senti seus dentes em meu ombro.

— Nossa, Jay... Calma ou vai tirar pedaço.

— Estou literalmente te comendo.

Minhas bochechas ficaram avermelhadas e dei um tapa em seu ombro desnudo. Não gostava quando ele usava termos vulgares, principalmente quando eram relacionados a mim.

— Você é linda, tão atraente. Entendo o porquê todos os caras caem aos seus pés. Mas pode dar adeus a todos esses filhos da puta, porque quando sairmos daqui, tudo vai ser mais fácil.

Eu ri com deboche.

— Falta muito tempo para você sair daqui, Justin. E com esse seu comportamento imbecil, só vai adiando ainda mais.

— Continue pensando assim...

Franzi o cenho com a sua resposta.

— O que está tramando?

— Nada meu amor. Para de pensar em merdas, temos muitas coisas para fazer.

— Ah é? Tipo o quê? Transar?

— Exatamente isso.

— Você não presta.

— Eu sei... – esbarrou nossos lábios antes de me beijar.

Suas mãos acariciavam minhas pernas cobertas pela calça jeans. Sua língua acariciou meus lábios e senti a leve mordida me fazendo soltar um gemido contra a sua boca. Seus dedos foram percorrendo um caminho até a minha virilha e desabotoou os três botões do jeans.

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