Capítulo 5 - Pietro Vargas

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Estava começando a me divertir com todo aquele jogo, Magda não é o tipo de mulher que já tinha encontrado com tanta resistência. Mas, de certa forma estava começando a gostar de todo aquele jogo, e uma hora ou outra ela cairia na minha rede. Uma bela sereia.

Chamava o nome dela, ela estava demorando demais. Sai da piscina, e andei por dentro de casa, pingando realmente, se fosse a minha casa estava ouvindo reclamações, como a vez que apanhei de minha mãe quando tinha aproximadamente uns cinco anos. Cheguei e a porta do quarto estava fechada, dei leves batidas e tentei abrir, mas senti que uma força a empurrava do lado de dentro. Não dava para acreditar, mas Magda estava tentando travar minha entrada, desde quando ela conseguiria aquilo?

- Você quer mesmo dificultar as coisas?

O silêncio continuou. E a porta foi aberta, Magda estava linda, os cabelos negros estavam presos e ela sorria um tanto sem graça, me trouxe as lembranças daquelas menininhas que nunca tinham beijado lá no tempo do colégio. O biquíni era um bem pequeno branco com detalhes rosa. Ela estava ainda mais linda.

Esse lance está começando a ficar perigoso. Refiro-me a Magda sempre com o adjetivo linda, mas esse é o único que encontro para explicar a beleza que ela tem. Ficamos ali parando por um instante, eu reparando cada detalhe dela e ela simplesmente com o olhar na direção do chão e com as bochechas rosadas.

- Vamos? – perguntei, acabando com aquele silêncio.

- É, estou sendo obrigada, mas... – a agarrei nos braços e corri me jogando com ela na piscina.

Os gritos de Magda foram ouvidos do outro lado do prédio, assim que ela submergiu, foi jogando água com as mãos em mim, tentei me afastar para evitar o contato de água. Minha última solução foi emergir e por baixo da água, sai em frente dela. Ela gritou e antes que começasse a me jogar água, segurei as mãos dela.

Nosso mundo parou naquele momento, como ela conseguia mexer e despertar algo estranho em mim. Era diferente do desejo que tinha com as outras mulheres, mesmo assim tinha a vontade de estar com ela. Tocar seus lábios, sentir o sabor deles, e terminarmos em minha cama, enrolados nos lençóis suados.

Percebo também o quanto mexo com ela. Magda ficou ali parada me olhando, seus olhos quase se fechando, mas estava disposto a deixá-la tomar uma atitude, tinha prometido que não iria mais avançar a não ser que ela pedisse. Coloquei a mecha de cabelo que estava caída no rosto para trás, ela estremeceu e se aproximou.

- Sabe que prometi não fazer nada, a não ser – antes que terminasse minha frase, ela colou seus lábios nos meus. Eles eram doces e úmidos, era uma espécie de mel para minha boca, por quanto tempo estava esperando por aquele beijo que nos dois tanto queríamos.

Não tínhamos pressa, aproveitava cada momento, se aquele beijo já era esperado sendo roubado como tinha imaginado, pense em como estava sendo porque ela se curvou ao meu desejo, ela queria que eu fizesse aquilo. Prendi ela em meus braços, e ela cruzou as pernas em volta de meu corpo, ficando com boa da parte pra fora da piscina enquanto me beijava.

Quando ela me libertou daquele beijo, respirávamos em busca de ar, tínhamos perdido o fôlego com um beijo tão demorado. Seus lábios passaram a deslizar pelo meu pescoço, e estava sendo difícil segurar tudo aquilo, estava começando a explodir em desejo de possuir o corpo de Magda, precisava daquilo. Retirei-a da água e deitamos sobre uma cadeira que tinha ali mesmo na varanda, não queria demorar, ela virou sobre mim, se sentando sobre minha sunga que já explodia, mas fingiu nem perceber. Ela queria algo a mais, então passou a me beijar vorazmente, descia pelo meu pescoço, seus lábios deslizavam pelo meu corpo até a extensão da minha sunga.

Percebendo minha excitação, ela passou a me provocar, voltou a se sentar sobre minha sunga, e já podia sentir o que pulsava ali a espera dela. Tentei alcançar seu biquíni, não precisava retirá-lo, bastava colocar para o lado e explodiríamos de prazer ali mesmo. Mas, ela segurou minhas mãos firmes, colocando-as seguras sobre a cadeira e passou a me beijar e esfregar-se delicadamente em meu colo.

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