𝙇𝙪𝙘𝙖𝙨 𝙊𝙡𝙞𝙤𝙩𝙞 𝙋𝙤𝙫.
Acabei dormindo com a cabeça no colo de Luba em meio a algum daqueles filmes que estávamos a assistir ao anoitecer, e apenas me acordei pelo jeito algumas horas depois, pois assim que abri meus olhos me deparei com o relógio que havia ao lado da TV e já se passavam das oito da noite. Resmungando tentei me virar e então me deparei com os olhos verdes que faziam meu coração palpitar e foi quase impossível não soltar um pequeno suspiro apaixonado.
- Ei, finalmente! Esteve a dormir por horas Olioti! - Não tinha como não rir ao escutar tal indignação do outro. - Está com fome? - Luba me perguntou já mais calmo eu apenas assenti.
- Mas vamos comer fora, não quero lhe dar algum tipo de trabalho. - O respondi já me levantando de seu colo.
-Ok! então vá se arrumar e vê se dá um jeito nessa cara amassada - Luba riu baixinho me empurrando do sofá.
- Chato. - Resmunguei lhe mostrando a língua, era algo infantil, eu sei. Então lá fui eu tentar parecer um pouco mais apresentável.
[...]
Enquanto estávamos na rua, Lucas se negava a segurar minha mão dizendo que talvez eu não tivesse cabeça para enfrentar todos os olhares tortos que obviamente iriamos receber, mas eu não liguei, eu já estava na chuva mesmo, não tinha como evitar de me molhar. Entrelacei nossas mãos o puxando para perto e seguimos nosso caminho pelas ruas pouco iluminadas da cidade, acabamos parando em um podrão qualquer, ou você acha que iriamos gastar nosso suado dinheiro em restaurantes caros? Nunca!
Entramos no lugar e fomos direto para uma mesa mais afastada das outras pessoas, aonde fizemos uma pequena sessão de fotos idiotas para publicamos e largamos os celulares que não paravam de receber novas notificações, e fomos curtir o nosso momento.
𝙇𝙪𝙘𝙖𝙨 𝙁𝙚𝙪𝙚𝙧𝙨𝙘𝙝𝙪̈𝙩𝙩𝙚 𝙋𝙤𝙫.
T3ddy parecia me olhar tão apaixonadamente que as vezes acabava por me sentir um bocado mal, por mais que estivesse feliz com nossa relação, as vezes ainda me pegava pensando no Gustavo. Em alguns momentos pensei em voltar a falar com ele enquanto em outros eu queria e muito socar ele, eu era uma inconstante, uma variável que sempre estava mudando, mas eu precisava pensar mais pois agora as consequências não irão atingir somente a mim. Fui interrompido por Lucas que me abraçou de lado, percebendo o quão pensativo eu estava.
- No que tanto pensa, meu bem? - Ele perguntou calmamente, e foi quase impossível não me sentir meio incomodado por ter que esconder aquilo que eu tanto pensava dele.
- Nada - respondi calmamente, tanto esconder o meu incomodo e então me aproximei selando-lhe os lábios, e obviamente recebemos os olhares tortos que tanto temia, mas o outro não pareceu se incomodar nem um pouquinho pois se aproximou ainda mas de mim.
[...]
Após algum longo tempo voltei para a casa de Lucas acompanhado do mesmo, estávamos ambos totalmente cansados, era nítido. Graças a Deus o caminho não era longo e chegamos ao prédio rapidinho, como já era especialmente tarde, sem muitas turbulências para pegar o elevador. Assim que entramos em "casa", me joguei no sofá totalmente morto, mas eu não podia reclamar, a noite foi ótima.
- Não acha melhor ir para a cama, mocinho? - Lucas riu baixinho enquanto retirava os próprios sapatos, trabalho que eu mesmo não tinha me dado.
- Tá muito longe - Resmunguei enquanto via ele a se aproximar, me roubando um selar demorado.
- Se o mocinho ir para a cama, irá ganhar outro - O tapado já sabia como me usar para suas vontades.
- To indo - Resmunguei e me levantei partindo em passos arrastados para o quarto do outro este que me avisou que se juntaria a mim daqui a pouco visto que iria arrumar umas coisas para o compromisso que teríamos amanhã.
Troquei de roupa rapidamente a me espalhar na cama macia, a afundar o rosto no travesseiro, não demorou muito para eu sentir um peso ao meu lado e braços a me acolher e ali permaneci até o amanhecer.
𝙇𝙪𝙘𝙖𝙨 𝙊𝙡𝙞𝙤𝙩𝙞 𝙋𝙤𝙫.
No dia seguinte iriamos para a cidade de Lucas, afinal ele precisava em algum momento voltar para a casa, ver suas gatas, sua mãe e amigos. Como convidado fui junto dele para Tubarão, passando consequentemente horas naquele ônibus, mas eu não tinha como reclamar afinal estava junto dele.
O apartamento de Luba tinha a cara dele, com poster e cd's do Ed Sheeran para lá e para cá, suas gatas estavam a correr pela casa em uma brincadeira que apenas elas sabiam as regras, eu estava encantado com os desenhos pelos cantos, as cartas e tudo mais.
Fomos recebidos por Sangerine que fez uma pequena bagunça no apartamento com a desculpa de que aquele momento merecia mesmo uma comemoração mesmo que Lucas tivesse passado apenas dois meses fora de casa, pelo menos para mim parecia um tempo curto demais, ok? Alguns de seus amigos lá, eu definitivamente não conhecia muitos, digamos que até que o loirinho era popular viu?
Todos estavam animados e brincadeirinhas aconteciam por todo lado, Carmem, a mãe de Luba só faltava arrancar minhas bochechas enquanto Sange reclamava que como Lucas estava sendo capaz de trocar alguém como ela por um urso imundo como eu, aquilo me fazia rir. Estaria tudo bem se Jean não tivesse dado as caras de novo, agora muito mais atirado, determinado a conseguir o que queria... acho que ele perdeu as últimas noticias.
Longe de mim ter ciúmes a ponto de privar Lucas de seus amigos em tal momento que ele estava tão animado e feliz. Mas desde algum tempo Lucas tem se tornado um homão da porra comparando desde a última vez que tínhamos nos visto a um bom tempo atrás, era natural que muitas outras pessoas babavam por ele além de mim. Mas a cena que vi a seguir não foi tão fácil de engolir.
Jean havia o beijado, eu sabia que Lucas obviamente iria se irritar com aquela atitude mais que eu, porém quando vi eu já tinha metido um soco na cara daquele garoto, causando um pequeno tumulto.
As coisas foram longe demais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙒𝙚'𝙧𝙚 𝙣𝙤𝙩 𝙛𝙧𝙞𝙚𝙣𝙙𝙨 - L3ddy
Teen Fiction"𝐴𝑐ℎ𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑟𝑎 𝑠𝑜́ 𝑢𝑚 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑖𝑧𝑎𝑑𝑒, 𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒 𝑚𝑒 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑛𝑒𝑖. 𝑀𝑒 𝑝𝑒𝑔𝑢𝑒𝑖 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑟 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒 𝑠𝑜𝑟𝑟𝑖𝑠𝑜 𝑓𝑎𝑛𝑡𝑎́𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑎�...