Sofia on!
Justin estava possuído, essa é a única explicação plausível. Ele dirigi até a minha casa e por fim, me obriga a entrar. Fomos para o meu quarto e eu estava morrendo de medo do que iria acontecer. Okay, ele é lindo, muito lindo. E não seria nada mau transar com ele, mas em outro momento e não sendo obrigada. Meu Deus, ascende uma luz.
-Bom, eu não sei o que fazer com você. Tenho que arrumar uma forma de você continuar calada ... -Ele diz ríspido e eu estremeço.
No exato momento, meu celular toca. Olho no visor e vejo que o Gabriel. Ele salvou seu número estupidamente com nome de "Crush" meu Deus, que tosco. Pensei em atender e gritar como uma louca pedindo ajuda, mas eu sabia que isso apenas daria motivos para Justin me jogar pela janela. E por mais que minha vida esteja bosta, muito muito bosta, eu não quero morrer. Maldito dia que Bethany foi trabalhar.
-Perfeito! É isso. -Justin diz excitando um pouco.
-A maconha está fazendo efeito agora?
-Fale alguma coisa e eu mato todos aquele que você ama ou gosta, não sei.
-Você não seria capaz ... -Digo meio duvidosa.
-Ah, seria. E ficaria muito feliz com isso.
-Por que tudo isso está acontecendo comigo? Qual foi Deus, não me comportei na escola? Fiz mais merda do que devia? Joguei cocaína na cruz? Eu era apenas uma garota normal! Mas aí meus pais morreram e me deixaram com a pirada da minha irmã. E cá estou eu hoje! Sendo ameaçada por um escroto de merda que nem sabe o valor de pi (É 3,14). -Grito como uma louca.
-Mas sei atirar, isso já é suficiente para que eu ganhe tudo que eu quero.
-É meu amor, mas estamos no século 21, porra. Qualquer um sabe atirar, basta ter uma merda de uma arma. Aí você leva um tiro e morre, acabou o reinado do idiota Bieber. Aliás, você é uma tentativa de aborto mau sucedida né? Não é possível! Se eu fosse sua mãe, eu iria te bater tanto que passaria uma mão no seu cu, por que eu enfiaria um cabo de vassoura nele! Eu iria pegar toda porra de droga e ia fazer você fumar tudo! -Grito e aponto para ele que apenas sorri.
-Nem todas as drogas se fumam, ô esperta. -Diz ascendendo um cigarro.
-Que se foda! Você é um desalmado, sem coração, sem vergonha na cara, sem ... Sem nada! Você é ridículo. Eu tenho pena de sua família. Eu tenho pena de todos que vivem ao seu redor, até de suas vadias. -Grito novamente.
-Eu também fico com pena delas quando elas falam que esta doendo muito. Muita peninha. É, não é qualquer uma que aguenta. O Jerry é bem, bem, prazeroso. -Ele diz sorrindo. Que nojo.
-Você ainda vai pagar caro por tudo isso que faz, Justin. Você tem mãe, irmãos?
-O que te importa? -Seu semblante muda e eu percebo que toquei em sua ferida.
-É, tenho pena de como eles ficarão. Nenhuma mãe merece isso e nenhum irmão também.
-Cala a boca. Bryan estava certo! Apenas mais uma da 212.
-Cindy ... Quem foi ela? -Pergunto.
-Olha se você não percebeu eu mato e assalto pessoas, sério que vai querer ficar conversando comigo?
-É, você mata e assalta, porém tem medo de falar sobre uma garota. Triste.
-Que seja. Cindy foi o meu primeiro amor. O pai dela construiu essa casa e óbvio, ela morava aqui. Eu vinha aqui vê-la todos os dias ... Até que um dia ela se queixou de ameaças que estava recebendo de um alguém desconhecido através do celular. Ela trocou de número diversas vezes, mas o infeliz sempre descobria ... Ela viveu com medo. Eu achava que era apenas um palhaço tirando onda com nossa cara, mas não. Um dia meu celular toca e era o pai dela. Ele me culpou por tudo e culpou os moleques também. Dês de então, eu me envolvi com crimes e drogas. E então, Bryan resolveu fazer todas as garotas que moram aqui sofrer. Ele nunca matou nenhuma, claro, acho que ele seria incapaz disso. Mas ele violenta sexualmente e psicologicamente.
-Você já o ajudou alguma vez? Digo, com alguma das moradoras anteriores?
-Por que você quer saber disso?
-Considero isso como um sim. Deixe-me te avisar que se existe mesmo essa coisa de segunda vida, Cindy irá te odiar. Se bem que ela já deve te odiar de onde ela estiver. Se ela tiver senso, ela verá o quão estupido você é.
Ele em um movimento rápido e brusco me dá um tapa no rosto. Sinto queimar e me afasto rapidamente dele. Vejamos, Justin não tem apenas uma ferida. Com quem eu estou me metendo, ou melhor, o que estou fazendo?
-Sai daqui! Ah, e fala alguma coisa para você vê se todos os seus amigos não vão sumir rapidamente. Eu não brinco, então não coloque a vida deles em risco.
Sai correndo do quarto e fui para fora de casa. Eu estava tão desesperada e desnorteada. Em dois dias tudo mudou. Minha vida virou de cabeça para baixo. Beleza, esse dia nunca existiu. Aniquilaremos ele de minha memória. Para sempre.
Caminho em direção à praça e quando lá chego, sento em uma das mesas. Vejo varias pessoas conversando felizes, andando de skate. Me assusto quando alguém senta ao meu lado. Ôh não!
-E aí? A garota nova do 212, né? -Bryan diz. Acho que esse era seu nome.
O nome eu não sei, mas seus olhos eu reconheço. A máscara não os escondeu.
