Cap.36

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Isabella on!

E por fim, chegou o dia mais temidos por todos que amam a Sofia. O dia em que os aparelhos serão desligados. O médico já avia desligado os aparelhos, e estávamos a esperar algum sinal. Até que ele veio.

Jaz e Jaxon entram correndo no quarto e todos nós nos perguntamos de onde eles surgiram. Jaxon trazia em suas mãos, flores colhida no jardim da casa da Sofia enroladas em um jornal, e Jazmyn trazia consigo um envelope com diversos desenhos. Logo eles arrumaram uma forma de subir em cima da cama e a beijaram, um em cada bochecha.

-O tia, fica boa pra você blinca comigo, tá bom? -Jaxon diz chorando- Te amo.

-Tia, as bonecas estão triste por que você não brinca mais com elas! A gente te ama.

E então, uma lágrima rola pelo rosto da Sofia. Todos nós ficamos histéricos e sem reação. Ela avia conseguido. Ela estava reagindo. Justin se ajoelha no chão em prantos e reza, agradecendo a Deus.

-Vocês terão que sair. -O médico diz.

O pior de tudo é que, ela ficou assim, depois da maldita cirurgia que ela fez. Nós já estávamos com medo.

Nós saímos do quarto, e caminhamos até a saída. Todos fomos embora, porém agora, bem mais tranquilo. Ela vai melhorar.

Justin on!

Quando ela melhorar, tudo que eu vou querer é ter uma vida de verdade. Ser um jovem de verdade.

-Quando a Sofia melhorar, vamos voltar a estudar? -Isabella sugere.

-Claro, vamos todos fazer o segundo ano? Juntos? -Helena pergunta.

-É, pode ser. Vamos mesmo? -Gabriel pergunta sorrindo.

-Claro. -Patrick e eu falamos juntos.

Sofia on!

Será que não entendiam que eu podia ouvi-los? Eu queria levantar e fazer a dancinha da vitória para a morte e falar "Vai sua trouxa, não foi dessa vez." Mas a única coisa que consegui foi chorar, por causa das criança, claro. Eu não queria ficar com o Justin, por mais que eu o ame.

Abro lentamente os olhos, e agradeço a Deus por isso. Enquanto movimento meus dedos em busca da controle para chamar a enfermeira ouso uma música vindo de um gravador que estava ao meu lado. Love Yourself. Claro. Logo um enfermeiro vem, e me esforço psicologicamente para não pedir o numero celular dele. Que gato. Santo Cristo.

-Bom, a senhorita logo estará liberada. Apenas precisará ficar mais um tempo aqui.

-Um tempo quanto? Seja mais específico por favor.

-Primeiro, bom, o tiro pegou quase que em seu pulmão. Por pouco, muito pouco seu pulmão não se encheu de sangue. Você é uma guerreira.

-Então, quando vou poder ir embora? -Pergunto novamente.

-Bom, você já está ótima. Seus exames estão excelente. Quando quiser ir ... Basta alguém assinar o termo de responsabilidade, claro.

-Okay.

-Me desculpe a indelicadeza mas ... Foi seu aniversário de 15 anos?

-Meu casamento, na verdade. -Digo sorrindo fraco.

-Preto?

-É, por que? Tem alguma lei que me proíba de usar preto? Agora me trás uma gelatina. -Ele saiu do quarto.- De morango! -Grito.

E logo uma enfermeira trás a minha gelatina. A enfermeira era nova e simpática, pelo jeito não tinha nada para fazer já que ficou conversando comigo.

[A garota do 212]Onde histórias criam vida. Descubra agora