Capítulo 7 - Conhecer

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Beijos do Olimpo <3

Hades

Que merda eu fui fazer? Penso enquanto dirijo meu carro com Nicole dormindo do meu lado.

Eu não fico com humanas, essa era a porra de regra importante. Bato com força no volante, sem ligar se ela vai ou não acordar. Um deus como eu não pode cometer esses erros, não em um momento tão delicado.

Lembro-me de quando tudo começou, e uma sensação de nostalgia toma conta de mim.

2 de novembro ,1043 D.C

Dia dos Mortos.

Caminho em direção a pequena fogueira que fizeram para o falecido esposo. Não sei quem são essas mulheres, assim como não sei quem eram as passadas. As que matei.

Hoje é dia dos mortos. E o dia que escolhi para ser meu aniversário. Coincidência? Nem um pouco. Sempre quis ser temido. Muitos acham que meus irmãos me forçaram a ficar no submundo, até eu conto essa história. A verdade é que sempre quis ficar lá.

Debaixo de todos. Para onde cada alma vai. Independentemente de quem seja. Essa é a melhor coisa sobre o submundo, são todos iguais, todas as almas são tratadas da mesma maneira, ou eram.

Eu decidi ser justo, do meu jeito.

Todos devem saber que a alma é a coisa mais valiosa no mundo. Mais do que ouro ou poder. Com almas, você atinge a plenitude. E qual o melhor lugar para conseguir almas do que o lugar para onde elas são mandadas?

Eu não era sempre assim... Um monstro.

Fui até um rei/deus condescendente, até que provei a primeira alma.

 E assim começou. Meu vício. Nunca vou esquecer a primeira mulher, que ingeri a alma no submundo.

Danielle Josephine Sower

Morta a pouco tempo, eu a via todos os dias... vagando. Procurando por seu marido. Eu sabia onde ele estava. No entanto meu ego e minha sede se tornaram maiores. E eu a queria como minha primeira.

Então um belo dia, enquanto ela caminhava, eu suguei sua essência. Foi como se mais um toque de poder fosse colocado em mim. Sua alma era doce, porém forte. Depois disso tomei um carinho especial, se é que posso dizer, pelas almas da família Sower.

E até hoje eu as ingiro.

Mas voltando ao principal. Eu observava as mulheres tristes. Precisando de apoio. E é claro me aproveitei disso.

No dia dos finados, meu corpo precisa do contato carnal. Querendo ou não é o dia que escolheram para celebrar meu mundo. É um dia ruim para eles, mas o que posso alterar nesta triste realidade?

Passei uma noite incrível com as quatro mulheres. O corpo humano é fascinante, e eu gosto de explorá-lo. Infelizmente, o problema dos humanos são seus sentimentos.

No outro dia de manhã, elas estavam sobre mim, me enchendo de carícias e me pedindo para ser o novo marido. Sim acreditam? As matei depois disso, e ingeri suas almas. Desde então, se eu ficar com uma humana, eu a mato. Tinha parado por um tempo. Até que aquele furacão de saia, com a boca mais suja que já conheci, chegou na minha vida. No primeiro dia em que a vi, pensei que fosse apenas mais uma mulher extremamente linda e com um corpo maravilhoso. Depois percebi que ela é mais. Inteligente, sarcástica, e com uma boca... que tive prazer em ter em torno do meu pau. E esse é o problema...

Tenho regras. Depois de transar com uma mulher tenho de matá-las.

E honestamente... não é só porque quero. Fazer sexo comum deus tem suas consequências.

A Rainha do Submundo Onde histórias criam vida. Descubra agora