A Rainha do Submundo

Capítulo 10 - O verdadeiro Deus do Submundo

ATENÇÃO! As coisas de agora em diante vão parecer muito cruéis no livro, mas é de Hades que estamos falando. Não se preocupem. Ele vai pagar por parte do que vai fazer.

Beijos do Olimpo <3

Hades

- Você transou com Nicole?

- Zeus isso não é da sua conta

- Acho que sim. Posseidon tem sentimentos por ela.

- Eu não. Não tenho nenhum sentimento bom lembra?

- Por isso mesmo peço para que fique longe. Você vai quebrar o coração dela, se continuar com isso.

- Isso o quê? Ó querido irmão.

- Você não consegue ler os pensamentos dela. Lembra da última vez que isso aconteceu? Resultou no seu casamento com a filha de Deméter. Acha que quero ter de cancelar um acordo que mantém o equilíbrio da terra? Te garanto que se Perséfone descobrir sobre Nicole nada será normal.

Puxo a cadeira e me sento. Estico os braços e ajusto minhas abotoaduras de diamante roxo. Um tipo especial que só pode ser encontrado no submundo. Com um abrir de mãos, meu copo de vodca, que sobreviveu ao ataque do meu irmão, está em minhas mãos. Ninguém fala assim comigo.

- Atenção. Não se esqueça de onde está. Ou com que fala.

- Me perdoe. Estou no seu reino, é indelicado da minha parte me dirigir a você desta forma.

- Que bom que sabe.

Olho para o meu relógio, feito de ossos e magia negra que fica no topo da lareira. 18h:34min.

- Nossa pequena conversa está sendo bastante atraente, mas, se me der licença, tenho que torturar alguém.

Levanto-me e coloco o copo vazio na mesa. Encaro Zeus.

- Não perca seu tempo comigo, tem um ménage no quarto ao lado do meu, te esperando.

Ajusto meu paletó com um puxão, e me viro para sair da sala, quando escuto a voz de Zeus.

- Você vai entrar nessa contra Posseidon não vai?

- Sabe meu irmão, - digo sem me virar – existe uma razão por eu ser quem sou. E como o que me colocou aqui. Você devia saber qual é.

Coloco minha mão no bolso e caminho até os portões de ferro. Deixo Zeus e tudo para trás. Eu nunca pensei em conquistar Nicole. Foi tudo apenas um jogo bem divertido. Mas saber que meu irmão realmente gosta dela, e que ela agora é minha assistente. Torna as coisas bem mais legais. E caóticas.

E é claro, quem não gosta de um bom caos?

Aceno para Heer que guarda os portões das catacumbas. O barulho do metal se abrindo e o cheiro de carne em decomposição, fazem meu sorriso aparecer. Nada melhor que uma boa tortura.

No meu caminho escada abaixo, percebo as manchas de sangue nas pedras. E memórias deste lugar me acendem. De um jeito bem perigoso. As catacumbas, são duas, estão divididas em sessões. Monstros / Almas e Deuses / Humanos. Sim eu mantenho deuses presos. E é bem divertido as vezes. Pode ficar um pouquinho sujo, mas nada que não possa ser limpo.

Entro na porta para deuses e humanos. A medida que caminho os prisioneiros se encolhem de medo. Respeito é importante.

Vejo meu guarda no final do primeiro corredor.

- Traga Clio para a sala de prazeres. Quero ter uma conversa com minha musa favorita.- Continuo caminhando em sua direção. – E não se esqueça de tirar suas roupas. Meus pensamentos hoje estão a todo o vapor.