A Rainha do Submundo

Capítulo 9 - Aventuras

Esse capítulo é dedicado a minha leitora Karla Vitória que faz aniversário hoje. Parabéns Karlinha. Muitos anos de vida, saúde e paz. E que os deuses sempre estejam com você.

Beijos do Olimpo <3

No meio do caminho para o meu quarto escuto a voz de Zeus me chamando. Volto correndo até porque né... Ele é o chefão

Chego de volta na sala e encontro apenas ele. Aparentemente Posseidon e Hades se retiraram já que tem coisas a tratar.

- Espero que se junta a nós hoje à noite, a nossa reunião de família está longe de acabar e como assistente de Hades queremos que esteja presente para manter notas.

- Claro. Sem problema senhor.

- Me chame de Zeus. Não tenho nada mais que gostaria de compartilhar com você. Sinta-se livre para se retirar ou se juntar a mim para uma bebida, se for do seu desejo. Apreciaria a segunda opção.

Genteeeh (com H no final de Homem) que deus é esse? Um cavalheiro e mega educado. Acho que me apaixonei.

Sério isso?

Claro que não subconsciente, mas que bateu aquele tesão. Bateu. 

Aceito tomar uma bebida com Zeus e deixo todas as minhas coisas no quarto; desarrumadas.

Ele me serve de um bom vinho tinto, e enche mais o seu copo com whisky. Homem que bebe whisky é tão sexy. Ele é tão sexy.

Zeus segura minha mão e me leva para o sofá, assim que me acomodo ele se senta do meu lado descansando a mão perigosamente perto da minha perna.

Nossa conversa flui agradavelmente. Conversamos sobre como é governar o mundo e como o meu trabalho se baseia em cuidar dos seus filhos e sobrinhos.  O clima surge quando começamos a falar sobre relacionamentos. Ele sabe dos casos que tive com os deuses, todos os casos, e são muitos. Contudo Zeus continua com o respeito, o que me faz admirá-lo. Não que eu me importe com o que as pessoas pensam, eu faço sexo com quem quero, onde quero e com quantos quero. Infelizmente raras vezes me encontrei com caras usufruindo de uma mente tão pequena que realmente acreditam que me tratando como uma qualquer vai me fazer ir para a cama com eles.

É repugnante o comportamento, mas não é como se eu fosse fazer algo para ajuda-los a serem seres humanos ou deuses melhores.

Voltando ao presente. Zeus conta sobre sua separação, e como Hera ficou possessa.

- Eu sei bem a quão brava ela ficou - começo - antes de eu deixar a CADT estava trabalhando um caso onde Hera decidiu ir para uma das orgias de Afrodite e infelizmente elas acabaram brigando. Quatro humanos e um semideus morreram. Ainda não sei como minha assistente está lidando com isso.

- Sinto muito pelos problemas causados por Hera. Ela pode ser bem – Zeus faz um gesto com os dedos, como se estivesse buscando as palavras certas. – Imprevisível.

- Entendo, Ares era bem imprevisível também.

- Meu filho fala muito bem de você.

- Fala?

- Sim. Eu soube o que aconteceu com ele e Hades, mas meu irmão liberou meu filho para passar seu tempo comigo no Olimpo. Acredite em mim quando digo que para ele, isso é pior que o submundo.

- Ah sim. Me desculpe pelo o que aconteceu. Tentei fazê-lo parar, mas você sabe como ele é.

- Compreendo.

E assim seguimos nossa conversa. Quando se vive entre deuses, seu conceito muda. Drasticamente. Não é nada incomum ficar com pais, filhos e tudo mais. Eles são imortais e brigar por um humano ou pelo amor de um, não é muito do feitio deles. Ares não brigaria comigo ou gostaria de mim menos se eu ficasse com seu pai. Assim como Zeus não se importa de flertar comigo sabendo que tive um caso de 2 anos com seu filho e antes disso com seu irmão.